Diário da Quarentena - Dia 49

>> quinta-feira, abril 30, 2020

Logo de manhã, enquanto a mãe lhe preparava o pequeno-almoço, o Matias fez esta performance, a contar-me uma história que eu na verdade não percebi porque ele fala Espanhol Andaluz e não tinha legendas.









Depois fui correr à Serra, passando pelo Cabo da Roca e Praia da Ursa.


Esta foi aqui à saída da aldeia.


Este painel de azulejos está num restaurante que já estava fechado antes desta trapalhada, chamado Adega do Torcatinho. Como iria passar pelo local onde este quadro terá sido tomado, fotografei o painel.


Esta é a minha interpretação fotográfica da mesma vista.


Esta é uma vista comum da Praia da Ursa. A bolinha amarela assinala um pescador no lado mais remoto do calhau a que chamamos Ursa. Impressionante, não?


Esta foi tomada já na subida de volta a casa.



O almoço foi "sopa e coisas". Depois fui distribuir Kombucha da "Kombucha With Love" no habitual esquema Uber Kombucha. Dei uma bela volta de mota outra vez com este pretexto.

O jantar foi arroz com couve e salsichas vegetarianas.

Agora vou ali assistir a um Webinar da Treino de Mar.

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Diário da Quarentena - Dia 48

>> quarta-feira, abril 29, 2020

Hoje de manhã começou a chover e estava frio. Como tenho andado um bocado fatigado, decidi dar descanso às pernas.
Aproveitei para ir fazer umas compras à mercearia e vim para casa fazer uma experiência para o almoço: pudins de bróculos.
Funcionou, tendo até dado para o jantar também, mas não é receita que me apeteça repetir.



Antes disso, ainda fotografei o Lourenço nas suas actividades académicas.





À tarde decidi ir dar uma volta com a mota, para lhe carregar a bateria. Pus óleo na corrente, ar nos pneus e aqui vai disto. Fui até Cascais, ver os barcos. Soube-me bem. Não me tenho afastado de casa mais do que a distância do super mercado e apenas uma vez por semana. Acabei por carregar as minhas próprias baterias.

Para o jantar, para acompanhar os pudins de bróculos que tinham sobrado do almoço, fiz uma experiência de batatas bravas. Inventei um bocado, mas as batatas ficaram bastante boas. O molho fiz com maionese temperada com limão, pimentão, pimenta, mostarda e um bocadinho de piri-piri moído. É uma coisa de que gosto muito e hei-de repetir com mais calma, para fazer o molho como manda a sapatilha.

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Diário da Quarentena - Dia 47

>> terça-feira, abril 28, 2020

Hoje de manhã tive companhia para a corrida. Bom, tive companhia em pouco mais de metade do percurso, eu segui ainda mais uns kms e ele regressou. Mas aproveitei para fazer uma selfie, eu que sou tão avesso a mostrar-me.


Estamos sobre a Praia da Adraga.



Depois, mais para o final da tarde, fomos outra vez os dois à rua para fotografar. Desta vez fomos até às Azenhas do Mar.








Estasa quatro primeiras fotos foram feitas com o telemóvel.



As seguintes foram com a adorável Nikon D40, com a velhinha 20mm 2.8, que tenho que focar manualmente (a provar que 6MP é mais do que suficiente para fazer óptimas fotos quando temos um vidro decente).











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Diário da Quarentena - Dia 46

>> segunda-feira, abril 27, 2020

Hoje não me apeteceu correr logo de manhã. Fiz umas compras para o almoço, fiz uma sopa e ajudei os caganitos nas suas tarefas "escolares".
Entretanto aproveitei também a manhã para me dedicar um bocadinho à costura. Aqui o Dudú tinha perdido uma perna (a direita) há já uns tempos e nunca mais ninguém tinha tido paciência para o "operar". Tive que descoser os calções para poder chegar ao encaixe da perna, cosi a perna no sítio e voltei a coser também os calções.


Como podem verificar, ficou magnífico. Como costumo dizer: eu valho muito dinheirinho (a porra é que não há quem queira pagar...).
O Dudú tem provavelmente uns 16 anos ou coisa que o valha. Foi comprado numa loja que havia em S. Pedro de Sintra na altura, onde agora é o café Fortuna, da "Era Uma Vez Um Sonho". Se fosse hoje, pelo que vejo, era coisa para custar mais de 70€. Valeu a reparação.



Acabei por ir correr já mais para o final da tarde.


Deu para registar umas vistas que não tenho encontrado com esta luz. Aqui estou ainda muito perto aqui da aldeia.


Esta é no bosque de Cedros que existe na área a Norte da Peninha.


Aqui estou mesmo a descer a escada do santuário da Peninha. Vou sempre lá acima para picar o ponto. Hoje viam-se claramente as ilhas todas das Berlengas.

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Diário da Quarentena - Dia 45

>> domingo, abril 26, 2020

Hoje fui correr de manhã, como tem sido hábito. Tinha ficado de contar a um amigo em que estado estava a Praia da Adraga, pelo que fiz mais esta foto.



Soube depois que a polícia o tinha barrado algures a caminho daqui. Actualmente há claramente um jogo do gato e do rato entre as autoridades e quem já não aguenta mais estar em casa sem arejar um bocado. Vi ciclistas a combinarem estratégias para fugir à polícia, vi um surfista isolado na Adraga, por outro lado vi banhistas na Praia Grande, com a toalha estendida e tudo, só faltava o guarda-sol, e vi um conhecido presidente da junta aqui da zona a passear no areal das Maçãs com a mulher. Enfim, não vi nada que me parecesse ameaçar a propagação do vírus, mas claramente há muita gente a ultrapassar as limitações impostas pelas autoridades. Até agora, a polícia tem sabido cumprir o seu papel sem entrar em exageros, diria eu.


À tarde estive a assistir a um workshop da Rebel Wisdom, designado "Clarity and Connection", com o Charles Eisenstein, Stephen Porges e conduzido pelo David Fuller e Alexander Beiner. Chegaram a estar 443 participantes numa sessão Zoom. Foi muito interessante.


Aqui apanhei a Raquel a tricotar com a Xica ao lado.



Depois fui com o Lourenço passear aqui na aldeia e falarmos um bocado sobre fotografia. Parece-me sentir por ali o despertar de um interesse forte. Vamos ver se pega. Fiz as fotos abaixo como exercício didático. Acho que merecem a exposição.











Foi um Domingo em cheio. Tomara que venham aí tempos melhores.

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Diário da Quarentena - Dia 44

Hoje é 25 de Abril.
Apeteceu-me várias vezes desenvolver sobre o tema da polémica da celebração ou não desta data na Assembleia da República, mas percebi que as pessoas não estão disponíveis para debater, estão mais interessadas em impor aos outros o seu ponto de vista, talvez para se "vingarem" das imposições a que estão sujeitas. Por isso, deixo cair.

Curiosamente, quando saí de casa para correr dou com este "cartaz", muito PCP de 74, que me fez sentir uma certa dose de nostalgia romântica do que foram aqueles tempos da revolução. Terá faltado a mesma capacidade que falta hoje de aceitar visões diferentes da nossa e verdadeiramente dar oportunidade a que estejam certas. É difícil fazer isso, sentimos que perdemos a nossa identidade.





Hoje fomos fazer umas compras ao Aldi. Pela primeira vez, levámos máscara, mas curiosamente quase mais ninguém a tinha. As próximas semanas têm um potencial de surpresa, quer para um lado quer para o outro que me entusiasma. Veremos para onde se movem as coisas.



Gostei muito de ver este filme Francês sobre a história do 25 de Abril contada pelo Otelo. Já à noite, vimos a história filmada pela SIC, num filme já com muitos anos, mas que coincide perfeitamente com a versão Francesa em todos os detalhes. Foi uma revolução mesmo à Portuguesa.

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Diário da Quarentena - Dia 43

>> sexta-feira, abril 24, 2020

Hoje senti-me um pouco menos desanimado. Fui correr para o lado das praias novamente. Estava frio com fartura. Já era tempo de voltarmos a ver o Sol por estes lados, raio de mês de Abril mais feio.


Esta é uma vista da Adraga que eu vi hoje pela primeira vez. A maré estava muito vazia, pelo que decidi espreitar o aspecto da praia a partir de um perigoso cabo que nunca tinha visitado antes. Dá para ver daqui o restaurante da Adraga, um dos melhores lugares aqui de toda a costa para comer peixe na brasa. Fica a sugestão para quando acabar o já cansativo confinamento.


No alto da escada das pegadas de dinossauro alguém deixou este coração feito de pedras. Soube-me bem encontrá-lo. Aqui o deixo para os meus leitores como um gesto de carinho.


Uma das coisas mais curiosas que alguma vez vi arrojadas na praia: sacos de água potável que terão caído de uma balsa de uma embarcação Russa. Era um saco com 5 sacos iguais a estes da foto, cada um com 100ml de água potável. Dois deles estavam rebentados, mas os restantes estavam imaculados, com o conteúdo pronto a ser bebido e salvar a vida de algum náufrago.


Não deixa de ser curioso que um conjunto de sacos com água dentro tenha arrojado na areia da praia, uma vez que provavelmente não flutuavam. Teria a balsa toda arrojado aqui perto? Onde estariam os restantes despojos, nesse caso?



Antes do almoço ainda estive a ajudar o Lourenço com a "geologia", deu para aprender mais alguma coisa.
O almoço foi restos do jantar de ontem e uma sopa que eu fiz entretanto.

Durante a tarde estive a terminar um filme que o meu amigo Rui Vasco me recomendou e que me deixou verdadeiramente impressionado. Dir-se-ia que os USA não têm solução, e com eles, dificilmente o mundo.
Aqui fica, para quem tenha 2 horas para investir a perceber de que forma uma sociedade tão estranha como a Americana acaba por escolher o imbecil que hoje todos sabemos que é para seu Presidente:





O jantar foi pernas e coxas de frango do campo assadas no forno, com alho, azeite, limão e sal, acompanhadas de batata frita da boa, feita em casa. As batatas foram compradas aqui no Dias, são das velhas, que dão umas batatas fritas fantásticas, sequinhas e estaladiças como deve ser.

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Diário da Quarentena - Dia 42

>> quinta-feira, abril 23, 2020

Hoje estou num dia mauzito. Fui correr de manhã, mas depois fui-me abaixo. Não me apetece escrever nada. Deixo-vos só com as imagens do dia.
Esta merda nunca mais acaba...


O Triciclo do Senhor Venâncio (lembram-se, manos?).


A solidão dos caminhos por onde tenho corrido. Não se pode dizer que haja por aqui muita virose à solta.










Esta série é de uma volta que demos com os mais novos e a cadela ao final da tarde.

Haverá dias melhores.

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Diário da Quarentena - Dia 41

>> quarta-feira, abril 22, 2020

O pequeno almoço foi um smoothie de grande nível, com uma banana, uma laranja, uma pera, espinafres, sementes de chia, sementes de linhaça e duas ameixas secas, mais um pouco de água e canela qb. Uma delícia. Fica o registo.


Hoje estava frio e vento quando saí para correr, por isso fui novamente pelo percurso aqui das praias.

A Adraga tem estado maravilhosa, mas nunca vou lá abaixo à areia, vejo-a só cá de cima da falésia. Nem sei se está acessível, e está a dois passos de casa.


Aqui estou um pouco mais a Norte, na mesma falésia. Esta praia é linda.


Já de regresso à aldeia fotografei esta fachada com a roupa estendida e agitada pelo vento de que falei acima. Nem parece Sintra.


O almoço foi salmão grelhado. Eu comi a sopa que sobrou de ontem. Fui aviando a sopa enquanto grelhava o peixe.


Esta é a mesa do almoço. Salmão com batata doce no forno e bróculos a acompanhar. Depois deste lauto almoço não foi preciso cozinhar para o jantar. Fiz só sopa.

Agora vou tratar umas fotos que o Lourenço fez aqui na aldeia. E tenho não sei quantos vídeos do YouTube para ver. Isto está a chegar a um ritmo a que não consigo dar vazão.

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