Diário da Quarentena - Dia 29
>> quinta-feira, abril 09, 2020
O dia hoje acordou muito chuvoso. Cheguei a pensar que não iria correr. E se a chuva não tivesse abrandado, honestamente, não teria ido.
Este é um caminho por onde tenho passado com bastante frequência. Permite-me ir daqui da aldeia até perto do cruzamento para o Cabo da Roca sem jamais encontrar gente. Nos últimos tempos encontrei vestígios do pessoal que andou por aqui a roçar o mato no meio das árvores, tarefa da qual resultaram estes molhos de paus.
É um sossego correr nestes caminhos.
Não sei que insecto é este, mas atravessava tranquilamente a estrada do Cabo da Roca depois da chuva. Na nossa vida anterior, quando esta estrada estava sempre com trânsito, este bicho não teria tido o desplante de a atravessar. Teria uns 5 ou 6 cm de comprimento. O que é isto?
O Cabo da Roca propriamente dito está todo vedado, nem os autocarros lá entram. Aliás, tenho-me interrogado porque é que o 403 continua a ir lá abaixo. Vejo-o sempre passar vazio e há semanas que não vejo ninguém por estas paragens.
Eu sei que não sou uma pessoa propriamente convencional, quando as pessoas normais vêem séries na Netflix, eu vejo episódios desta série:
Acho que sofro de engenheirite aguda, desculpem. Estas apresentações do Walter Lewin são do melhor que me podem dar.
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