Amarelo

>> sábado, janeiro 29, 2005

Estou a ler um livro, sobre o qual voltarei a falar quando tiver terminado, no qual há uma história marginal que, às páginas tantas diz o seguinte:
"A minha cor preferida. É o amarelo. Um dia, há muitos anos, chovia que Deus a dava, e (...) na beira da estrada... estavam, não sei, cinco ou seis homens a trabalhar, a cavar, talvez... todos com impermeáveis daqueles amarelos. Sabes, uns que são mesmo amarelos? (...) Todos de amarelo os tipos, no meio da chuva torrencial, na lama, no meio daquela escuridão, a cavarem o lá o que era... E, quando passei de carro, aconteceu baixarem-se ao mesmo tempo. Assim ao mesmo tempo, como se tivessem combinado. Foi incrível. Esqueci-me de milhares de coisas, mas isso ficou-me. Uma coisa que um tipo vê na beira da estrada num dia normal, por acaso..."
Numa época de alguma escuridão, fazem-nos falta estas pequenas luzes amarelas. Acho que este texto é uma dessas coisas incríveis, que julgo que levarei tempo a esquecer.
O livro chama-se "do sol", assim com minúsculas e tudo. É do Jacinto Lucas Pires.
Kangoo Amarelo Limão - o nosso Yellow Submarine
Já repararam como os automóveis ultimamente são maioritariamente cinzentos? Ou são prateados, ou cinzentos escuros ou pretos, ou azuis escuros. As pessoas parecem ter medo de ter carros coloridos. Se olharem com atenção para uma fila qualquer de carros em Portugal, ou o parque de estacionamento de um centro comercial, quase não encontram cores garridas. Não estaremos nós naturalmene a caminhar para aquele retrato da china proletária, com toda a gente vestida de cinzento?
Aqui fica então o apelo, comprem carros coloridos. Vamos decretar que é proibido comprar carros cinzentos.
Uma homenagem especial a um grupo de amigos das montanhas que, por acaso, todos compraram Kangoos bem coloridos. Como o nosso, que é justamente amarelo.
Alegrem-se e vão passando por cá.

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As receitas do Carlitos - 001

>> quinta-feira, janeiro 27, 2005

Como o prometido é de vidro, aqui fica a primeira receita do Carlitos. O título sugere que poderemos chegar às 999, mas temos que começar por algum lado. Tomem nota ou imprimam, porque mais tarde vão querer lembrar-se e já não sabem onde viram. Hoje vamos aprender como se faz Tiramisu à Carlitos.

O Carlitos diz que a coisa mais importante no sucesso de uma receita é a qualidade dos ingredientes. Assim, quando falarmos em Farinha Branca de Neve com fermento não estamos a falar de farinha não sei quê, comprada no Mini Preço, porque sai muito mais em conta. É verdade que este doce não leva farinha, mas se levasse era Branca de Neve com fermento. Se houver várias hipóteses no supermercado tragam a mais cara.

Posto isto passemos ao Tiramisu propriamente dito.
Ingredientes:


  • 250g de Mascarpone Galbani (eu escrevi Galbani, não foi outra coisa qualquer! Encontram no Carrefour. Se não encontrarem, fiquem-se por aqui ou comprem uns pasteis de Belém, que terão muito mais sucesso.

  • 150g de palitos de La Reine (dos caros)

  • 4 ovos (vamos usar 3 claras e 4 gemas)

  • 80g de Cacau em pó

  • 1 taça de café com 1 cálice de vinho do Porto (este pode ser ordinário)

  • 4 colheres de açúcar


Creme Mascarpone: Bata o açucar com as gemas e vá juntando o Mascarpone até formar um creme. Junte as claras batidas em castelo. (Nota do editor: a minha mãe diz que não se pode bater com a colher numa tigela onde estejam claras em castelo. Esta não é do Carlitos, mas fica aqui para quem não soubesse.)
Numa travessa funda, que possa ir à mesa, coloque uma camada de palitos de La Reine, depois de os molhar no café com vinho do Porto. Barrar agora com uma camada de creme Mascarpone e assim sucessivamente até esgotar os palitos e o creme. Finalmente polvilhar com o cacau em pó e deixar no frigorífico durante 3 horas.
Uma sugestão opcional: cobrir tudo com rodelas de morango.

Se estavam à espera de uma foto do resultado final, estão com pouca sorte. O Carlitos não forneceu e eu não me arrisco a publicar uma feita por mim. Às tantas sai-me um pão de Ló e vocês dizem que eu estive a enganar-vos.

Boa sorte e bom apetite.

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Viagem ao Portugal profundo - e frio (IV)

Aqui fica finalmente a quarta e última parte desta crónica em fascículos.
Na manhã de Domingo voltámos a acordar sob um espesso manto de nevoeiro. Imagino que isso já enjoe os leitores, pelo menos tanto quanto nos enjoou a nós próprios. Tomámos o pequeno almoço na Pousada e dissémos-lhe adeus. Almeida é, sem dúvida, uma aldeia a visitar, mas noutra altura do ano. Todo aquele planalto é de uma beleza indescritível e o pouco que conseguimos ir vislumbrando pelas curtas abertas deixou-nos água na boca para uma próxima visita.
Dirigimos-nos para Sul, em direcção a Castelo Mendo. O nevoeiro era tanto que acabámos por perder-nos. Isso fez-nos entrar em Castelo Mendo por um lado ainda mais bonito.
Entrada da muralha de Castelo Mendo

A entrada da povoação é um verdadeiro espectáculo. Aqui fica uma vista da aldeia a partir de um local chamado Calvário.
Castelo Mendo visto do Calvário

E aqui têm o cruzeiro do lado de fora da muralha:
Cruzeiro

A visita à aldeia é muito interessante e, felizmente, está toda documentada nas placas de informação, que são inúmeras. É um museu vivo, e aconselho toda a gente a despachar-se a lá ir. Daqui a muito pouco tempo já só vai ser um museu morto. Sente-se por todo o lado que esta é a última geração de gente que lá vai morar.
No centro da aldeia encontramos o maior pelourinho da Beira Alta, pelo menos foi como nos venderam a coisa. Tem 7 metros e não sei quê e é impressionante. O largo onde se encontra é muito arrumado e tem um ambiente medieval que nos faz realmente viajar no tempo:
Pelourinho de Castelo Mendo

Castelo Mendo tem 2 niveis de muralha. Já fora do primeiro, do lado oposto à entrada, temos uma zona alta, com vista para o rio Coa, onde encontramos a ruina de uma igreja, na qual ainda é possível ver frescos. Parece impossível como aquilo está ao abandono. Os nossos filhos já não vão ter nada para ver senão um monte de pedras.
Igreja

Seguimos um percurso dentro da aldeia sugerido por um livro publicado há anos pelo Inatel e vimos aínda a janelinha que tinha funções de roda dos expostos. É impressionante como isso é uma constante em quase todas estas aldeias. Saímos por onde tinhamos entrado, tendo aínda a sorte de ver um pouco da vida real desta aldeia:
Vida real num museu vivo

O resto do dia foi passado em alegre viagem em direcção a Lisboa. Como é evidente, escolhemos o "caminho das pedras". Fomos até ao Fundão e daí apanhámos a estrada para a Pampilhosa da Serra, daí para a barragem do Cabril, que estava completamente vazia e fomos apanhar o IC8 ao Pedrógão Grande. Passámos diversas vezes sobre o Zêzere e ficámos impressionados com a imagem da seca. Todas aquelas piscinas flutuante que estamos habituados a ver por ali estavam em terra e a dezenas de metros da água!
A crónica desta viagem fica por aqui.
Depois destes dias cheios de actividade aqui no blog, vai ser difícil manter-vos animados, mas já sabem que agora a coisa vai acalmar um pouco, por isso reduzam as expectativas e continuem a passar por cá.

Estão prometidas para breve 2 tipos de crónica regular (sem periodicidade definida):
1 - As receitas do Carlitos
2 - Crónicas de arquitectura para principiantes.

Vão passando por cá.

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Viagem ao Portugal profundo - e frio (III)

>> quarta-feira, janeiro 26, 2005

Depois de descongelarmos os ossos com o aquecimento do carro, lá fomos estrada fora, no meio de um intenso nevoeiro. Não pensei que o "Under the Sea" que tinhamos anunciado viesse a revelar-se tão real. De facto, o nevoeiro era tão intenso que pareciamos figurante das 20.000 léguas submarinas, neste caso, na versão Beatliana de Yellow Submarine (para quem não saiba, faziamos-nos deslocar num Kangoo amarelo berrante). Ainda parámos em Castelo Rodrigo, mas a curtissima visibilidade e o intenso frio fizeram-nos prometer que voltariamos outro dia, eventualmente em Agosto! Visitámos uma pequena loja de produtos locais, muito completa, onde adquirimos um apetitoso doce de figo e umas amêndoas cobertas de açucar. É mesmo à entrada do Castelo e vale bem a pena.
Continuámos a nossa diáspora e passámos em Vila Nova de Foz Coa, que também deve ser um sítio muito interessante quando deixar de estar submersa naquela espessa cortina de núvens.
Finalmente, após muito navegar, emergimos na primeira povoação ensolarada do dia: Penedono. É sem dúvida um local a visitar. Logo à entrada da aldeia fomos brindados com esta fantástica visão do castelo:
Castelo do Penedono
Tudo à volta era nevoeiro, mas Penedono parecia um oásis ensolarado. Entretanto já estava na hora da bóia, pelo que procurámos um local para almoçar. Depois de uma rápida análise pelas tascas locais, decidimos subir um pouco a parada e sentámos-nos no restaurante da Estalagem do Penedono, de seu nome "O Magriço". Fomos muitíssimo bem atendidos, por uma simpática senhora, que aparece aqui na foto, e comemos um delicioso arroz de cabrito, rematado por um pudim Abade de Priscos capaz de provocar diabetes ao mais audaz comilão.
Restaurante Magriço, na Estalagem do Penedono

A vista da janela do restaurante é notável:

Castelo visto do restaurante

Para desmoer o almoço, fomos até ao castelo, que é absolutamente monumental, passe o pleonasmo. No largo de acesso estava um tipico grupo de velhotes, que não resisto a mostrar:
Núcleo de reformados do Penedono

Finalmente, visitámos as 2 igrejas, sendo que uma delas (julgo que será a igreja matriz) tem um tecto e um retábulo dignos de nota:
A igreja de Penedono

Durante o resto do dia, e como somos amigos de fazer quilómetros, ainda passámos por Longroiva, uma aldeia fabulosa, com um nome difícil até de imaginar, quanto mais de pronunciar. Além deste belíssimo castelo, assente bem no alto da aldeia:
Castelo de Longroiva
tem ainda uma série de sepulturas escavadas na rocha (algumas delas entretanto submersas sob construções modernas). Quando já saíamos de Longroiva, a Raquel exclama arrepiada que estava um garoto a tomar banho num tanque, completamente nú. Ora, nós estávamos a tentar recuperar a circulação nas extremidades depois de alguns minutos a passear pela aldeia, dada a baixíssima temperatura que se fazia sentir! Afinal, verificámos que o tanque onde a criança fazia a sua sessão de natação era uma nascente de água quente natural. Das entranhas da terra brota ali um jorro de água mais quente do que a que estamos habituados a ter no duche. O cheiro não é dos melhores, mas parece que a água é milagrosa e cura inúmeras doenças, razão pela qual o nosso banhista se divertia em animados mergulhos enquanto o olhavamos a tiritar.

Tivémos ainda tempo de visitar Marialva antes do por do Sol, mas desta vez o castelo estava encerrado. No entanto, nas imediações do mesmo há umas casinhas de turismo de habitação que recomendamos vivamente (ver http://www.assec.pt/casa-do-coro/), para além de uma loja de produtos locais com muito bom aspecto. Junto ao castelo, vimos esta igreja:
A Roda dos Expostos

Finalmente, já mesmo depois do por do Sol, passámos em Pinhel, onde visitámos mais um castelo. O frio era mais que muito, vimos marcado num termómetro de rua -1º! Mesmo assim, fizémos esta divertida imagem do Castelo de Pinhel:
O fantasma de Pinhel

Lá voltámos a Almeida, onde decidimos comer num dos tais restaurantes que não são dignos desse nome. Já comi pior, mas não me lembro onde...

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Viagem ao Portugal profundo - e frio (II)

>> terça-feira, janeiro 25, 2005

As casas da Beira Alta, fomos-nos apercebendo ao longo destes dias, não são edificadas nem mantidas tendo em vista o isolamento térmico. No geral os vidros são simples, as portas e janelas são de fraca qualidade e por vezes com buracos suficientemente grandes para circularem por lá roedores de grande porte. É fácil imaginar que o interior daquelas habitações não seja propriamente confortável. Pois este cenário estendia-se também à própria pousada. Não que o quarto tivesse buracos para a rua, mas a janela é francamente má e a temperatura exterior estava suficientemente baixa para ganhar a batalha do calor ao ar condicionado do quarto, a trabalhar no máximo. Enfim, nada que 2 corpos juntinhos e 4 cobertores não resolva.
Na manhã seguinte, Sábado, quando espreitámos pela janela, não nos surpreendeu o retrato do tal frio, escrito em cada telha, em cada pedaço do chão:

Geada na Beira Alta

O pequeno almoço era bastante completo, mas não tinha croissants dignos desse nome. Qualquer dia explico-vos o que é para mim um croissant.
Saimos bastante cedo porque pretendiamos dar uma longa volta. Quando chegámos ao carro deparámos-nos com esta teia gelada, no limpa pára-brisas traseiro:

Uma teia congelada

O carro estava completamente coberto de gelo. Só ao fim de longos minutos de aquecimento foi possivel descongelar o vidro da frente para podermos seguir viagem.
Logo ali, junto à pousada, vimos a roda dos expostos:

A Roda dos Expostos

O primeiro lugar onde fomos foi Castelo Rodrigo.

Continua...

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Viagem ao Portugal profundo - e frio.

>> segunda-feira, janeiro 24, 2005

Tal como tinhamos anunciado, fomos arejar as ideias para longe da cidade. Fomos para uma das poucas zonas de Portugal que não conheciamos. Ficámos na Pousada de Almeida, que não se pode considerar propriamente um luxo, mas Almeida vale por si e as surpresas da Pousada só tornaram a coisa mais divertida. O interior de Portugal é aínda (e talvez nunca deixe de ser) um outro país. Até o clima parece mais o que esperamos encontrar nos Pirinéus do que o que alguma vez imaginámos que exista no território em que vivemos.
Chegámos a Almeida por volta das 17:30h. Estava um frio capaz de rachar os ossos de um casal de sintrenses, mas nem por isso deixámos de dar uma volta de reconhecimento ao local. A recepcionista da pousada - vá lá saber-se porquê - achava que eramos de Cascais, mas nós chegámos à conclusão que se não fosse o facto de habitarmos em Sintra, provavelmente não estaria vivo para vos contar esta história, tal era a intensidade do frio que tivémos que enfrentar.

Almeida ao final do dia

Por hoje apenas vos deixamos as 2 primeiras imagens que registámos neste nosso passeio. Ambas foram tiradas no final de um dia sem nuvens, mas muito, muito frio.
O edificio que aqui vêm é a Câmara Municipal de Almeida. A sombra vaga que se vê nas escadas é a Raquel.

Edifício da Câmara Municipal
Depois desta pequena volta pela encantadora Almeida, perguntámos à simpática recepcionista da Pousada onde poderiamos comer. Indicou-nos todos os restaurantes (?) de Almeida, que são 4. Destes 4, apenas 1 poderia ostentar o nome de restaurante na definição da maior parte das pessoas, e foi lá que decidimos jantar. Afinal estávamos ali para arejar as ideias. Comemos umas costeletas de borrego razoáveis, bebemos um vinho divertido, do Dão, e voltámos à pousada a tiritar de frio.
Ao longo dos próximos posts contar-vos-ei o resto da história.
Até lá.

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como não tenho lugar no silêncio onde morrem as gaivotas,

>> quinta-feira, janeiro 20, 2005

como não tenho lugar no silêncio onde morrem as gaivotas,
despeço-me no oceano e deixo que o céu me conheça.
talvez a serenidade possa ser as minhas mãos a serem uma
brisa sobre a terra e sobre a pele nua de uma mulher.
esse dia, esperança de amanhã, poderá chegar e estarei dormindo.
hoje, sou um pouco de alguma coisa, sou a água salgada
que permanece nas ondas que tudo rejeitam e expulsam
na praia. as gaivotas sobrevoam o meu corpo vivo. os meus
cabelos submersos convidam o silêncio da manhã, raios de sol atravessam
o mar tornados água luminosa. aqui, estou vivo e sou alguém muito longe.

José Luís Peixoto
in [A Criança em Ruínas]


Under the sea, is where I'll be
No talking bout the rain no more
I wonder what thunder will mean, when only in my dream
The lightning comes before the roar
Under the sea, down here with me I find I'm not the only one
Who ponders what life would mean if we hadn't been
So dissapointed in the sun

And that's why we're thinking,
that's why we're drinking in a bar under the sea

dEUS
in [In a Bar Under The Sea - CD - Island]

Vamos de fim de semana. Estaremos algures debaixo do mar, ou na espuma salgada das ondas, ou no sopro violento das montanhas. Diluidos no hálito da floresta.

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>> segunda-feira, janeiro 17, 2005

Um reboque à portuguesa:

Infelizmente, tenho andado a reboque dos acontecimentos, e não tenho tido tempo para publicar tanto quanto me apetecia. Para quem, como eu ultimamente, parece não ter motor nem direcção, circulando fatigado e preso às obrigações, aqui fica a minha ilustração de hoje.
Foi registada em Penha Garcia, no Verão passado. Voltarei a falar desse local...
Fiquem por aí.

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>> quarta-feira, janeiro 12, 2005

Começa a tomar forma.

O nosso arrumário já tem fechadura e acaba de ser pintado. Faltam-lhe ainda algumas gavetas, e sinto que lhe falta AR.
Não sei porque é que decidi chamar arrumário a um blog em que pretendo vir a falar tanto de AR. É paradoxal, mas fica desde já aqui expresso o desejo de vos falar de coisas que se passam com ar à volta, tais como escalada, snowboard, caminhadas em lugares altos, e outras aventuras que nos enchem os pulmões e o coração.
Para já, aqui fica esta foto tirada na Arrábida, perto de uma imensa pedreira, nas imediações de Sesimbra (lado nascente).
O arrumário será pois um armário com as portas sempre abertas.
Vou começar a habitá-lo, embora ainda esteja em obras. Já não podia continuar na rua.

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>> terça-feira, janeiro 11, 2005


O buraco da fechadura

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Nasceu o Arrumário

>> segunda-feira, janeiro 10, 2005

Resisti até onde foi possivel, antes de ceder ao conformismo e abrir um blog próprio.
Já não conseguia segurar cá dentro uma enorme vontade de deixar as minhas palavras num caderno electrónico, disponivel para quem o quisesse ler.
Sei que corro o risco de não ter disponibilidade para o preencher com a periodicidade que desejo, mas não deixei que isso me impedisse de avançar com o projecto.

O Arrumário foi uma palavra inventada pela pequena Madalena, de 2 anos e alguns meses, para designar o local onde arrumamos as coisas, ou seja os armários. Este blog vai ser um arrumário de emoções, ideias e imagens. Nada mais do que isso.

Entremos pois na idade do Arrumário.

Se decidimos publicar o seu conteúdo é porque o queremos conhecido. Nesse sentido, vocês que nos lêem são também a nossa razão de existir. Obrigado por terem vindo.


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