Foto do dia

>> sexta-feira, dezembro 28, 2007


Photo by ZM
Nikon D80
18-70 AF-S DX @ 70mm
1/125 F4.5

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Casa da Moagem do Fundão

>> quinta-feira, dezembro 27, 2007

No post em que falei da Casa da Moagem do Fundão disse que colocaria aqui as outras fotos que tinha feito. Entretanto já me tinha esquecido delas e venho agora corrigir esse erro, na sequência de um pedido da Dora.













Do ponto de vista do projecto, não posso manifestar-me com clareza porquanto não vi quase nada para além do exterior. Além disso não conhecia a pré-existência, pelo que apenas posso dizer que o que lá está me parece muito interessante.

Em todo o caso, aqui vos deixo a apreciação feita pelo arquitecto Miguel Taborda, um fundanense de gema, que parece não ter ficado muito satisfeito com o resultado final:

Identidade perdida I
Identidade perdida II

Como diria qualquer fundanense: bem hajam!

Votos renovados de um estupendo 2008.

ZM

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Lagoas Park

Este é o primeiro prédio do complexo Lagoas Park que me parece interessante. As fachadas em vidro continuo a achar uma aberração, mas neste projecto foram utilizados alguns recursos que podem de alguma forma minimizar o impacto dos ganhos solares excessivos.



Na fachada Sul, da qual vemos uma parte na imagem, irão ser colocadas umas lâminas fixas (pelo que vi da imagem exposta antes da construção) para sombreamento dos vidros. A entrada Sul é recortada da fachada e tem junto ao solo uma cascata de água com uma área considerável. Julgo que a ideia será baixar a temperatura daquela espécie de poço virado a Sul, pelo efeito da evaporação daquela água. As escadas de serviço, ao contrário de todos os outros prédios do empreendimento, são abertas para o exterior. A cobertura é um terraço, aparentemente acessível aos locatários.
Para já ainda não está terminado, mas quando estiver mais avançado fica desde já a promessa de que actualizarei a reportagem.

PS: o lixo que se vê na foto é do vidro que estava entre mim e o prédio, não é do vosso ecrã nem da minha lente.

Bom ano de 2008 para todos.

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Passeios no Parque da Pena

>> sábado, dezembro 22, 2007

O blog Serra de Sintra, que tem desenvolvido um excelente e teimoso trabalho de divulgação do património da zona, bem como denúncia de diversos atentados e abandonos a que esse mesmo património tem estado sujeito, apresenta agora o primeiro dos anunciados folhetos de percursos no Parque da Pena. O Arrumário tira desde já o chapéu a esta iniciativa e recomenda vivamente que os caríssimos leitores imprimam o folheto e aproveitem o fim de semana do Natal para fazerem a primeira incursão guiada ao Parque da Pena.



Apetecia-me dizer, mas não posso, que há formas de poupar o elevado preço do bilhete de entrada, que infelizmente parece cair sempre em saco roto.

Feliz Natal para todos.

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Catarina de Bragança

>> terça-feira, dezembro 18, 2007

Já agora, de fugida, aproveito para publicitar a página oficial do Colégio Catarina de Bragança.

Claramente, o melhor colégio do mundo.

ZM

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2 fotos

Não ando com tempo para nada. Tenho tanto para contar e não consigo passar 10 minutos sentado ao teclado.

Só para não dizerem que isto morreu, aqui ficam os links para as 2 fotos mais recentes da minha galeria Pbase.

Moagem do Fundão

Azenhas do Mar num dia de Inverno

ZM

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L'Echo du Weekend Dernier

>> sexta-feira, dezembro 07, 2007

No fim-de-semana passado fomos de propósito ao Fundão para ver um espectáculo de Carlos Zingaro e de Francis Plisson, este um dançarino (e julgo que coreógrafo), aquele um fabuloso violinista e "maquinista".

Claro que tínhamos mais para ver no Fundão que, diga-se de passagem, é uma cidade muito atraente, com ar de comunidade estruturada, onde parece que as pessoas vivem com alguma qualidade. Tínhamos o edifício da Moagem, onde decorreu o espectáculo e sobre o qual falarei num outro post e tínhamos o Fundão e as suas imediações, onde fizemos uma corridinha matinal, daquelas de gelar um vulcão, armados em José Sócrates da Beira.

Antes de irmos para o Fundão, como já ficou dito, deixámos os garotos com os avós. Para já, aqui ficam mais 2 imagens desse "deixamento". Gosto particularmente da foto em que o avô aponta o caminho. Tomara que o possa fazer por muitos e bons anos. Estes farois, estas referências, são o que sustenta o edifício da pessoa ao longo da vida.


Lourenço, pensando nas couves da consoada.


O avô aponta o horizonte.

Chegados ao Fundão propriamente dito, fomos de corrida jantar "à aldeia", onde comemos um magnífico bacalhau assado, regado com Quinta dos Currais (que recomendo vivamente). Logo depois fomos até à Moagem, onde o espectáculo estava prestes a começar.
Chamava-se L'echo de mon corps répété dans le batement d'une aile murmurante.

No palco estava o Carlos Zingaro, ao comando das máquinas, com o seu ar tranquilo, como se nem lá estivesse, e Francis Plisson, de torso nú, quieto como uma estátua.





O ambiente era quente, vermelho como o sangue. Havia uma cama da qual escorrera um sonho escarlate que se derramara por todo o palco, como um mar sobre o qual pairava a figura de Francis, vestindo apenas umas calças de samurai. Havia ainda 2 espelhos irregulares, como janelas amarrotadas, reflectindo aquele oceano de sumo de sonho.


A figura começa a mover-se, sem qualquer som ou música, gerando ruído, como se todo o corpo fosse um microfone gigante. O movimento gerava sons de marulhar, de restolhar de roupas, que iam sendo gravados pelas máquinas de Zingaro e logo repetidos, re-alimentando o movimento do dançarino.



Zingaro era o tranquilo timoneiro daquela nave alucinante, recolhendo os sons de borboleta gerados pelos movimentos de Francis e logo os disparando de novo, excitando cada vez mais o dançarino.



Fomos assistindo a este distúrbio, por vezes alimentado também com alguns sons de violino, com ritmo e violência crescentes, dando a impressão que Francis se iria engolir a si próprio. Os braços pareciam não lhe pertencer, tal era a energia com que se moviam, como asas em alvoroço. Depois, numa espécie de êxtase, foi-se acalmando, abraçando o próprio corpo, deitando-se finalmente no tal leito, escorrendo ele também até submergir no mesmo mar de sonho.

Tivemos ainda tempo de ouvir um belíssimo poema, em francês:

"Je te flore
tu me faune

Je te peau
je te porte
e te fenêtre
tu m'os
tu m'océan
tu m'audace
tu me météorite

Je te clef d'or [como na Bele et la bête]
je t'extraordinaire
tu me paroxysme

Tu me paroxysme
et me paradoxe
je te clavecin
tu me silencieusement
tu me miroir
je te montre

Tu me mirage
tu m'oasis
tu m'oiseau
tu m'insecte
tu me cataracte

Je te lune
tu me nuage
tu me marée haute
Je te transparente
tu me pénombre
tu me translucide
tu me château vide
et me labyrinthe
Tu me paralaxe
et me parabole

tu me debout
et couché
tu m'oblique

Je t'équinoxe
je te poète
tu me danse
je te particulier
tu me perpendiculaire
et soupente

Tu me visible
tu me silhouette
tu m'infiniment
tu m'indivisible
tu m'ironie

Je te fragile
je t'ardente
je te phonétiquement
tu me hiéroglyphe

Tu m'espace
tu me cascade
je te cascade
à mon tour mais toi

tu me fluide

tu m'étoile filante

tu me volcanique

nous nous pulvérisable

Nous nous scandaleusement
jour et nuit
nous nous aujourd'hui même
tu me tangente
je te concentrique

Tu me soluble
tu m'insoluble
tu m'asphyxiant
et me lebératrice
tu me pulsatrice

Tu me vertige
tu m'extase
tu me passionnément
tu m'absolu
je t'absente
tu m'absurde"


Só achei o espectáculo muito curto. De resto foi surpreendente e muito belo.



No dia seguinte tomei algumas imagens do edifício da Moagem. Conto apresentá-las brevemente.

ZM

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Matt Stuart Shoots People

MATT STUART
SHOOTS PEOPLE

http://www.mattstuart.com/



Isto tem estado complicado. Tenho várias coisas na forja para colocar aqui, mas não tenho tempo. Lá chegaremos. Entretanto aqui fica o eco de uma das mais fabulosas galerias fotográficas que já vi. Prestem atenção aos detalhes.
Como fotógrafo amador, este é um horizonte muito atraente e motivador. Dá vontade de apanhar o primeiro voo para Londres e tentar "ver" como Matt Stuart. Eu arriscaria dizer que este homem é cego de um olho. Parece-me impossível uma pessoa com os 2 olhos a funcionar conseguir ver estas imagens antes de elas estarem esmigalhadas num ecrã.
Bom fim-de-semana.
ZM

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A casa dos avós

>> terça-feira, novembro 27, 2007

No fim-de-semana fomos ao Fundão ver um espectáculo muito interessante, do Carlos Zíngaro, na Moagem, de que falarei noutra ocasião. Fomos deixar os garotos com os avós, que moram perto de Alcobaça.

Como tenho dificuldade em me focar em pormenores, decidi tentar recolher os pormenores da "quinta", como exercício fotográfico. O resultado desse exercício é o que se apresenta em seguida. Todas as fotos foram feitas com a Nikon D80 e com a 18-70 AF-S DX.























A Madalena adora este mundo de aventuras. Acho que ela tem muita sorte em ir crescer com esta memória. Sei que fica feliz, de botas de lavrador e cheia de terra nas unhas.

Em nome dela: Obrigado avós, por existirem.

ZM

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Putos - actualização

>> segunda-feira, novembro 26, 2007



Nikon D80
Nikkor 50mm AF
f/2.0
1/40
ISO400




Nikon D80
Nikkor AF-S 18-70 DX @ 55mm
f/4.5
1/400
ISO200

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Fluviário de Mora

>> segunda-feira, novembro 19, 2007

Este Domingo, para nos despedirmos do quente Outono disfarçado de Verão de S. Martinho, fomos passear ao Alentejo. O objectivo era o Fluviário de Mora, mas aproveitámos para apreciar os tons outonais da paisagem alentejana. Um regalo para a vista.

As fotos no interior não estão grande coisa, porque a luz é muito estranha e não consegui acertar com o balanço de brancos. Devia ter acertado com um cartão cinzento neutro, mas não tinha.



















O edifício é magnífico, um projecto do gabinete Promontório. A exposição não é de tirar a respiração, mas vale bem o passeio.

ZM

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Tradição bárbara

>> sexta-feira, novembro 16, 2007


http://www.respect-ev.org/index.php

Sou pouco adepto de assinar petições só porque toda a gente assina. Não tenho o hábito de seguir a multidão e em geral, quando toda a gente vai numa direcção, eu tendo a olhar para a outra. Muitas vezes encontro razões para remar contra a maré.

A petição que aqui trago hoje, contudo, tem contornos de barbaridade como poucos e todos sabemos que isto é verdade.

Embora não seja novidade e já todos tenhamos lido ou ouvido algo sobre o assunto, quando recebi este link por mail tentei espreitar o horroroso filme que documenta uma mutilação de uma criança às mãos de um calmo algoz, como se estivesse apenas a remover uma cárie. Tenho consciência de que ter uma filha de uma idade muito próxima da da infeliz vítima que aqui se vê me aumentou muito a sensibilidade, mas o facto é que me deu uma revolta tão intensa que não conseguir ver mais do que alguns segundos de filme.
Não há muito que possamos fazer para evitar este tipo de coisas, mas darmos o nosso nome e endereço de e-mail é o mínimo.
Desejo sinceramente que o caudal de assinaturas seja tão expressivo que finalmente se agitem consciências e não possa mais continuar a praticar-se esta bárbara tradição.

Não recomendo a ninguém que assista ao filme, que é verdadeiramente chocante, mas não virem a cara para o lado. Leiam as informações disponíveis e engrossem o volume do protesto.

ZM

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Blog da Desnivel

>> quinta-feira, novembro 15, 2007

A Associação Desnível passou também a contar com um blog. A estreia faz-se com um artigo de resposta ao polémico e infeliz editorial da revista nº15 da federação de campismo.
Este é um assunto muito delicado, sobre o qual não devia ser escrita uma linha com esta ligeireza. Aliás não devia ser sequer pensada.
Compreendo que uma pessoa que perde um filho, sem sequer ter a possibilidade de o sepultar, por raiva cega atire em todas as direcções, eventualmente com clara falta de razão. Não compreendo nem aceito que o presidente de uma federação que pretende tutelar a disciplina desportiva em que por acaso se deu esta morte se aproveite dessa infelicidade para atirar lama para os seus "inimigos".
Por estas e por outras, fui (com orgulho) um dos fundadores da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada que há-de um dia destes destronar de vez esta forma de agir.
ZM

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Breakfast in Nafarros

>> quarta-feira, novembro 14, 2007

DSC_0898

DSC_0897

DSC_0893

DSC_0890

São uns doces :-)

ZM

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Uma reportagem notável.

>> terça-feira, novembro 13, 2007

"Em Junho de 2007 Fernando Guerra foi comissionado pelo Arquitecto Alexandros Tombazis para realizar uma reportagem fotográfica e um pequeno documentário sobre a nova Igreja da Santíssima Trindade em Fátima.
Um dos primeiros trabalhos realizados foi seguir a produção das diversas obras de arte. Neste slideshow mostramos uma delas: o processo de fundição dos baixos relevos em bronze para as portas da nova Igreja. O projecto é da autoria do artista Português Pedro Calapez. A fundição é a do senhor Cosme. O sítio, uma pequena aldeia perto do Porto."

É com este texto que se enquadra, no site do fotógrafo Fernando Guerra, uma das mais notáveis reportagens fotográficas que vi feitas em Portugal.

Entramos numa fundição "artesanal", que tem desde logo um ambiente invulgar. A luz é a das pinturas de Vermeer, o calor do lugar sente-se nos torsos nus dos artesãos. Começam a "ouvir-se" correntes. Não é difícil, apesar da bem seleccionada banda sonora, imaginar o ruído que por lá devia andar. O fotógrafo é uma presença transparente que nenhum olhar trai.

Surge então uma peça doirada envolta numa nuvem que a torna etérea, mágica. É coberta com um material que parece terra (será?) e inicia-se um processo alquímico em que vários homens parecem pisar aquela terra com uns paus, minuciosamente, como se pisassem uvas num lagar. Cantariam?

No andamento seguinte, a banda sonora entusiasma-se e entra o fogo. Não sem que antes passe um pequeno cão inverosímil, que acrescenta (passe o paradoxo) humanismo à cena.

A luz que anteriormente provinha do exterior, coada, nasce agora no metal incandescente, iluminando os rostos sofridos de quem o maneja.

Ainda haverá espaço para a aparição de uma garrafa de água saciando uma garganta seca e provavelmente escaldada de ar.

A personagem seguinte é absolutamente impressionante. Parece ter fugido das Tentações de Santo Antão de Hieronymus Bosch e embrulha-se como um homem sem rosto, protegendo-se do excesso de calor. Pergunto-me como terá suportado isto o próprio fotógrafo em quem ninguém parece reparar.

Toda a gente enverga agora grossas vestes. Os rostos cobertos, os olhos protegidos. Escorre o metal, como lava ardente, de dentro do cadinho, enchendo os moldes.

O cadinho escorre, arrefece e perde luz. Ainda aquece uma marmita que não parece ser deste filme. As roupas voltam a sair e vêm de novo os cães. Começamos a sair do inferno e continuamos vivos.

Vemos finalmente o resultado de todo este esforço. Peças notáveis de Pedro Calapez. Mistura-se a pele do bronze com a pele da mão que o toca. Sentimos nós também a textura da peça e a dureza da pele curtida pelo trabalho.

Cai o pano.


Vale a pena reservar uns minutos para ver este trabalho com atenção. Eu fiquei esmagado.

ZM

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S. Martinho (freguesia)

Aqui ficam 2 vídeos "particularmente parvos" de Bruno Nogueira, que acertam na mouche relativamente e esta fabulosa intervenção da minha Junta de Freguesia.



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As fotos de Lisboa (no dia da Patti Smith)

>> domingo, novembro 11, 2007

Cá ficam, finalmente as tais fotos que andei a tirar pela cidade antes de assistir ao concerto da Patti Smith, no Coliseu dos Recreios.

Lisboa, ultimamente, está mais bonita. Parece ter mais turistas e menos "gajos esquisitos". Talvez isso se deva ao Verão atrasado, mas a verdade é que naquela noite, a zona das Portas de Santo Antão apresentava-se menos "chunga" do que me lembrava e com um ar mais turístico e cosmopolita.


Comecei pelo símbolo do Metro, que nesta noite estava fotogénico.


Este é um prédio da Avenida.


O início do elevador do Lavra. Se tivesse mais tempo, teria subido a pé. A zona onde termina, lá no alto da colina, é estranha e também fotogénica.


Ainda o Lavra. Eu sei que está tremida, não precisam de me atirar isso à cara :-)
A luz era pouca e não havia tripé.


Palácio Foz do outro lado da Avenida. Policia do lado de cá.


Átrio de entrada do Coliseu dos Recreios. Esta sala ficou magnífica depois do restauro. Não é um luxo, mas é um belo espaço.


A estação de comboios do Rossio (Restauradores). Também ganhou muito com a recuperação.

Não considero estas imagens umas obras de arte, mas penso que descrevem o ambiente daquela parte da cidade, depois de o Sol se pôr, num fim-de-semana.

ZM

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