A Primavera deu mais um fruto

>> sexta-feira, maio 27, 2005

Podem acrescentar à vossa lista de favoritos um novo blog cujo autor tem credenciais suficientes para nos fazer ansiar pelo que aí vem.

Já podem ver pela estreia que não se trata de mais do mesmo.

Falo da Volúpia Azul e desde já mando daqui um grande abraço ao "Jordi". Farás seguramente parte da minha restrita colecção de leituras diárias.

Vão passando por lá.

ZM

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El Llanto De Las Sirenas

>> quarta-feira, maio 25, 2005

Viven...
En tus sueños
Nacen...
De tu llorar...

Plata...
Lambre eterna
En sus ojos...
Brilla el mar...

Siente...
En su canto
El llanto...
De su soledad...

Danzan...
En silencio
Esclavas...
De su soñar...


El Llanto De Las Sirenas
Narsilion - Nerbeleth (CD-Caustic Records-2004)



Uma banda desconhecida, que me faz ferver o líquido dos ouvidos.

A descobrir...

ZM

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A Quinta do Cosmo

Encontram-na na estrada de Colares, entre Galamares e o Vinagre, do lado esquerdo da estrada, no sentido Sintra Colares. Está numa zona em que os carros passam com muita velocidade, por isso ninguém repara que lá está. Por outro lado é preciso ter algum cuidado a estacionar ou atravessar a estrada, porque fazem daquele troço uma via rápida.

Trata-se de um velho solar quinhentista, do qual já só restam algumas ruínas, entre as quais o portão principal e mais algumas edificações.



É curioso como afixaram esta placa na parede de um imóvel de valor concelhio, mas enfim...



Os dois edifícios cilíndricos que aqui vemos teriam servido de prisão.



Além da porta e destes edifícios, resta apenas uma empena perdida, com uma janela para a Serra e este jardim que aqui vemos, actualmente integrado numa moradia, chamada Passo do Cosme.





Apesar do estado de ruína em que se encontra, ainda se reveste de um poder evocativo que nos transporta aos recuados tempos do esplendor do solar de que era a entrada nobre e faz-nos pensar nas grandes festanças que ali se teriam dado, em que os grandes, servidos por criados de libré, comiam à farta, enquanto que os outros que para eles trabalhavam passavam, passe o plebeísmo, “fome de rabo”. [José Alfredo da Costa Azevedo]

Embora conhecida por Quinta do Cosme, o nome correcto será Quinta do Cosmo por ter pertencido a Cosmo de Lafetá, filho de João Francisco de Lafetá. Este foi um comerciante de Milão, que veio para Portugal no reinado de D. Manuel I (1495-1521), e enriqueceu a exportar para a Europa bens vindos da Índia. Terá sido elevado a fidalgo já por D. João III (1521-1557) e sabe-se que terá morrido entre 1571 e 1597.

O primeiro proprietário da Quinta do Cosmo foi Cosmo de Lafetá, filho do mencionado João Francisco. O primeiro registo na conservatória foi em nome de Francis Cook, primeiro Visconde de Monserrate, em 20-12-1879, que a deixou em herança a Herbert Frederick Cook, que por sua vez a vendeu a António de Almeida Guimarães, em 1922. Este morreu em 1937, deixando a quinta aos herdeiros. De acordo com José Alfredo da Costa Azevedo, no seu livro Recantos e Espaços, em 1997 ainda a Quinta do Cosmo estava nas mãos dos herdeiros de António de Almeida Guimarães. Hoje não sei de quem será.

Pormenor de uma porta rústica, que deve ter pertencido ao edifício original, com gateira e tudo.
Casa mais recente, que faz também parte da quinta.

Junto a esta quinta cresceu entretanto um piroso condomínio, que não merecia um nome de tanta memória, mas isso é mau feitio meu…

ZM

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Lhotse

O João Garcia lá conseguiu conquistar mais um cume com mais de 8.000m de altitude. Desta vez foi o Lhotse, vizinho do Everest. Já vai em 6. Podemos dizer que só lhe faltam 8. Provavelmente para o ano há mais.

No diário do jornal publico, dá para perceber que a coisa não foi propriamente fácil. Este relato nem parece escrito pelo Garcia, falta-lhe a contenção habitual. Ou foi por ter sido escrito muito a quente (neste caso a frio!) ou aquilo foi mesmo do mais duro que o nosso luso alpinista já apanhou pela frente.

Fiquei sem fôlego...

ZM

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Tia Amélia, o rescaldo

>> terça-feira, maio 24, 2005

Hoje há mercado em Sintra. No caminho para o escritório fiz um pequeno desvio e deixei à Tia Amélia a foto do meio das 3 apresentadas. Deviam ter visto a cara dela!
Apontava, orgulhosa, para a imagem impressa e dizia para uma cliente (ou amiga): "Olha o portão da minha casa!".
Há formas tão simples de dar conforto às pessoas.
O que é preciso é a gente conviver, não é?

ZM

PS: Obrigado pelo vosso feedback no post anterior. Não se habituem, porque isto não vai ser sempre assim.

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A Tia Amélia

>> segunda-feira, maio 23, 2005

Indo eu, indo eu a caminho…

Não, não foi em Viseu, foi numa das mais belas e inexploradas zonas da Serra de Sintra, onde vou dar os meus passeios de BTT: a área entre Galamares e a Eugaria.

A ligação mais curta entre aquelas duas povoações é um caminho por onde não passam carros, que tem uma rampa de terra com um declive bastante acentuado, ainda junto a Galamares. No passado Domingo, subia eu esta rampa a pé, com a bicicleta pela mão (podem daqui inferir o elevado porte atlético do artista), quando avisto, já quase no final da rampa, uma mulher ajoujada com um carrego de volumosos sacos, subindo vergada o caminho. Ao cruzar-me com ela, cumprimentei-a e ela disparou de imediato:
- Você é daqui? Já sabe o que aconteceu em Sintra?
Começou assim uma conversa cujo conteúdo eu não vou revelar na totalidade, porque não se enquadra no âmbito editorial deste blog e poderia devassar a privacidade das pessoas envolvidas.
O facto é que a Tia Amélia (assim se chama a senhora) estava muito impressionada com os recentes e trágicos acontecimentos no Mercado de Sintra, onde vende flores. Mal eu tinha aberto a boca já ela me perguntava com aquela inocência que só os velhos e as crianças têm, se eu estava com pressa. Eu respondi que não. Não estava com pressa. Falar com antigos habitantes desta zona que eu adoro, é como descobri-la de novo. Saber que determinada quinta pertence a não sei quem, que determinado morador da quinta tal vai à missa à Capela da Piedade, que dantes as pessoas de Nafarros iam de burro à festa de não sei onde, enriquece tanto a paisagem, que vale mais do que uma semana de exploração.
Disse-me sem mais rodeios que vive sozinha e que quando encontra alguém para conversar gosta de desabafar. Eu disse:
- Desabafe!
Contou-me todos os detalhes sobre os acontecimentos de Sintra e foi também falando do seu próprio passado, da morte trágica do marido, há muitos anos (julgo que quando eu nasci já a Tia Amélia era viúva), de como era a quinta onde hoje ainda habita, da decadência do seu “império”. Houve algumas frases que repetiu muitas vezes ao correr da conversa:
- O dinheiro não é tudo, é preciso é a gente conviver (querendo com isto dizer que é preciso darmo-nos bem uns com os outros).
- Eu tenho medo é de ter algum problema e ainda dar trabalho a alguém.
- O que é preciso é amor.
Tinha colocado um dos volumosos sacos pretos na beira do caminho e desfiava o seu rosário confortavelmente sentada sobre as hortaliças. Recomendou-me, maternal, que me abrigasse do vento, porque devia estar suado (assumindo erradamente que a bicicleta me serve para fazer desporto). Cumprimentou os condutores de todos os (poucos) automóveis que passaram entretanto e dizia: “É meu vizinho, gosto de me dar bem com ele. É preciso é a gente conviver, não é?”
Acompanhei-a à porta de casa e acabei por perder a vergonha e pedir-lhe autorização para a fotografar. Quando já estava mais “desabafada” falámos das quintas, dos caminhos, das igrejas. Admirou-se de eu conhecer tantos caminhos: “Ah, você conhece isto?”.
Falámos de personagens de Sintra, todos seus conhecidos, como o Zé Maria do Monte, que tomou conta da Torre do Relógio da Vila Velha de Sintra, até morrer, não há muitos anos.
Não sabia bem a idade, mas tinha nascido em 1931. “Acho que fiz 74 há dias, não é assim?”.
Por mim tinha lá ficado mais tempo, mas tinha um programa a que não podia faltar.

Voltei para casa um pouco estranho. Depois de ter estado mais de uma hora a ouvir falar uma desconhecida que me abordara para me contar tragédias, sentia-me confortado por ter conhecido a personagem e um pouco da sua história. Deve ser a isto que chamam catarse.

Pedalei menos do que tinha previsto, mas aprendi muito mais. Aqui vos deixo os retratos da Tia Amélia. Se a quiserem encontrar, passem pela praça da Estefânia: “Estou mesmo à entrada, para apanhar primeiro os clientes”. Vende flores e tem tanto para contar, que podia vender só histórias.







Se lá passarem mandem-lhe um beijinho meu.

Boa semana.

ZM

PS: lembrei-me das Histórias do Arco da Velha, da manamagana.

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Fotografias

>> sábado, maio 21, 2005

Um dos meus blogs favoritos - de resto presente na curta lista de recomendações do Arrumário - é o Flux+Mutability. Para quem gosta de fotografia é imperdível.
É ele quem nos recomenda este site francês, onde encontrei fotografias fabulosas:



Bom fim de semana.

ZM

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Janelas

>> sexta-feira, maio 20, 2005

Janelinha - Castelo Mendo - Janeiro 2005

Já que falamos de janelas, vou-vos contar uma história.
Toda a minha infância foi passada numa casa enorme, na periferia de Lisboa, cuja sala tinha uma espécie de janela sacada, com 3 janelões gigantescos. Essa janela era como um ecrã de cinema sobre a cidade de Lisboa e Monsanto. Tínhamos de lá uma vista como se dominássemos tudo. Víamos até o Cristo Rei (enquanto não encheram o horizonte longínquo com prédios). Era uma janela muito alta devido ao desnível existente entre a rua de entrada da casa e a sua oposta ("a rua de baixo"), além do que era perfeitamente virada a Sul. O primeiro plano da paisagem era a maior buganvília que vi na vida.
No Verão estas janelas estavam sempre abertas. Tinham uns daqueles estores à Sevilhana, de ripinhas de madeira, que se abriam para a frente, fazendo um toldo de sombra sem nos tirar a vista e o ar. Quando, no final da Primavera, a buganvília explodia numa mancha roxa, parecia entrar-nos dentro de casa.
Nessa altura, voltavam as andorinhas e invadiam-nos o telhado esvoaçando às dezenas por todo o nosso campo de visão. Os seus guinchos infantis preenchiam o espaço sonoro. As suas elegantes silhuetas pretas cortavam a jacto o azul intenso do céu, sem nunca se entrechocarem, coisa que me deixava fascinado.

Um dia levei lá a casa um amigo francês que ficou encantado com aquela janela. Disse que fazia parte da minha herança genética, que eu podia dar todas as voltas do mundo, mas nunca me esqueceria dela e do que de lá se via e ouvia. Na altura achei aquilo meio Zandinga...

Ontem, ao final do dia, atravessei um local cheio de andorinhas. De repente aqueles guinchos dispararam esta memória. De repente tive uma imensa nostalgia daquela janela da minha infância. De repente lembrei-me do piar agudo e brincalhão das andorinhas por sobre uma buganvília que transpirava cor. De repente lembrei-me do azul do céu à tardinha, quando nos juntávamos à janela (e éramos muitos) a brincar ao "onde é que está".

O meu amigo Eric sabia do que falava quando fez aquela previsão.

Sei que hão-de passar por aqui os únicos que entenderão em toda a profundidade o que acabo de descrever: os meus irmãos.

Hoje é a eles que dedico estas linhas.

ZM

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Duque D'Ávila

>> quinta-feira, maio 19, 2005

Desde que comecei a trabalhar já passei por Alfragide, S. Domingos de Rana, Tires, e agora estou em Oeiras. Fui forçado a entrar na cidade de Lisboa diariamente apenas em dois períodos da minha vida: durante o tempo da faculdade e durante os 4 anos que trabalhei no Saldanha. Nestes períodos rapidamente me cansei da entropia da cidade, do ar irrespirável, do ruído, de uma certa agressividade que se instala em quem passa todos os dias naquela confusão. No entanto, como actualmente vivo e trabalho fora da cidade, quando a visito, faço-o com outros olhos. Ando mais apaixonado, de nariz no ar, como um saloio que lá chegasse pela primeira vez. Dou comigo a sorrir, encantado com as pessoas, com os diálogos que vou apanhando na rua e nos cafés. A cidade tem demasiada informação e quem lá vive diariamente começa a considerar tudo aquilo ruido (sonoro e visual) e filtra apenas o que parece importante. Quem, como eu, visita a cidade apenas de vez em quando está mais alerta, prestando atenção a tudo.
Ultimamente vou lá duas ou três vezes por semana, ao final do dia. É a hora da partida para a maioria, mas eu entro calmamente, com uma alegria de namorado a caminho do encontro. Além disso vou de mota, pelo que nunca tenho o stress do trânsito e do estacionamento. Os Jacarandás estão quase a florir. Afinal Lisboa é uma bela cidade.



Esta imagem que aqui apresento foi tirada da casa de banho do local onde estou a tirar o curso. É uma daquelas imagens que só vê quem se embrenha na cidade. Foi caçada de forma algo furtiva, com receio que me encontrassem debruçado numa janela de casa de banho pública. O facto é que a vista desta casa de banho para as traseiras do prédio é belíssima. Faz-me lembrar as traseiras da casa da minha avó, em Campo de Ourique. Passava horas à janela, a VER…

ZM

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Naturanima

>> quarta-feira, maio 18, 2005

A Naturanima é uma empresa que se dedica à educação e animação ambiental. Tem sede em Gouveia e está atrabalhar muito com escolas e outros grupos. Na minha opinião o site não está grande coisa, mas o trabalho desenvolvido merece bem o destaque.



Se precisarem dos seus serviços, passem por aqui.

ZM

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Lembram-se do Raúl Lino

>> terça-feira, maio 17, 2005

Lembram-se do post em que falei do Raul Lino? Pois aqui fica uma foto que fiz ontem do tal palacete que também foi desenhado por ele. Às vezes penso no impacto que este edifício teve no cenário da vila e de como por vezes nos arrepiamos tanto com construções que, décadas mais tarde, se revelam notáveis.
O palacete do Raúl Lino é o das 2 torres que vemos à esquerda.

Hoje julgo que não seria permitida a construção de um edifício com esta volumetria nesta área, no entanto é uma obra notável. Chama-se Casa dos Penedos e foi construída em 1922. Tem o alçado Norte aproximadamente simétrico, apenas quebrado pelo corpo do salão de baile, à esquerda. Se puderem, comprem o livro da Editorial Blau, para poderem apreciar a sumptuosidade do interior. Está à venda no museu do brinquedo, na vila de Sintra.

Passem por lá, com olhos de ver.

ZM

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A Blogosfera é uma epidemia

>> segunda-feira, maio 16, 2005

Este fim de semana saíu-me pela culatra. Tinha tido inúmeras solicitações, desde um encontro de escaladores para inaugurar uma nova falésia para os lados da Arrábida até ao lançamento dos livros do Andersen, um dos quais com ilustrações da Ana Ventura, passando pelo passeio anunciado pelo Azenhas. Se não fosse tudo isso, ainda tinha previsto ir a umas aulas de um curso em regime de Walk In, que ando a fazer. Era mais um daqueles fins de semana claramente em overbooking.
Acontece que recebi um convite irrecusável da minha mulher para a acompanhar a Copenhaga levando a Madalena, pelo que pus tudo o mais de parte e marquei este na agenda.
Finalmente, já no aeroporto, apercebi-me de que não tinha o BI comigo! Fiquei sozinho com a criança e sem motivação para qualquer outro programa.
Acabámos por ir simplesmente à praia, que foi a única forma de compensar a Madalena por não ter ido no avião com a mãe.

Madalena na Adraga

Entretanto, na blogosfera muita coisa se passava:


  1. O blog das Azenhas lançou uma ideia, que eu vou mesmo aceitar, que é a de fazermos um Sintra Blog Web Ring. Parece que já somos bastantes os bloguistas desta zona, pelo que pode ter algum interesse juntar tudo num grupo só. Fica prometido que na próxima alteração do perfil do Arrumário (que já anda em obras) vai aparecer esse grupo nos links.

  2. O Barriga de um arquitecto, que está numa divisão acima do Arrumário, fez-lhe referência e acrescentou-o à lista dos recomendados mais recentes. Não posso deixar de confessar que isso me enche de vaidade tanto quanto temo não conseguir merecer o nível da referência. Assim mesmo, um grande obrigado.

  3. Além do Arrumário, no mesmo post, é também recomendado o Dias Maiores, que é um blog que sinto um pouco como "filho" do Arrumário. Para além de ter nascido por influência de vários dos meus blogs favoritos, entre os quais este mesmo, ultrapassou já largamente a qualidade daqueles, pelo que também me envaideço com esta referência.

  4. Finalmente, o outro acontecimento notável foi o nascimento de mais um blog, contagiado também pela leitura do Arrumário. Trata-se do Druantia, feito por um amigo, que pelos vistos andava com aquilo tudo atravessado na garganta. Bendita blogosfera que tens trazido para os nossos monitores tanta coisa bem feita que andava perdida pelos baús. Na Sexta-feira passada, o João perguntou-me o que era um blog e como podia ter um. Se lá forem hoje, vão dizer que o homem anda nisto há anos. Pelo menos na fotografia dá para ver que anda há muitos.

  5. Resta-me fazer aqui eco de uma troca de comentários que pode ter passado em claro no Fotoben:

    Eu perguntei:

    Tens uma bolsa de fotos feitas ao longo de muito tempo ou vais mesmo fazendo fotos todos os dias? Já agora gostava de ir sabendo alguns detalhes técnicos da foto. Se nos quiseres brindar também com essa informação ficava-te muito grato.
    De qualquer forma, muito obrigado pelas belíssimas fotos que tens publicado de locais que todos conhecemos.
    ZM

    E o Benjamim respondeu que:

    a foto que faço hoje vai para o blog no dia seguinte sem batotices, o que realmente já vi que não é fácil, inicialmente só queria 1 foto por semana mas o JN em jeito de desafio lá me disse que isso qualquer um faz,e assim lá estou eu a tentar pôr uma foto todos os dias. Quanto aos detalhes técnicos estou a pensar pois tenho recebido alguns mail´s a pedir o mesmo que tu.
    Um abraço e até amanhã
    Benjamim


Tal como já tinha dito antes, acho a qualidade destas fotos notável só por si, mas se tivermos em consideração que é feita REALMENTE uma foto cada dia, isso é formidável. O desafio agora é conseguir manter este nível elevado. Cá nos manteremos de olhos bem abertos, ansiosos por cada nova foto.

A blogosfera é uma doença.

Não se curem.

ZM

PS: Só mais uma nota que me parece importante. Os pais do Arrumário são principalmente o blog das Azenhas e o Montanhacima. Foram a minha inspiração inicial. Obrigado.

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Sobreiros

>> sexta-feira, maio 13, 2005

Esta foi-me enviada pelo Rui Matos:

-Preciso de abater 2.000 sobreiros...
-Já falaste com o teu banco?
-Não, falei com o teu...


Bom fim de semana.

ZM

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O Convento do Carmo

Um comentário, que eu desde já agradeço com toda a convicção, colocado no post sobre Gigarós, veio abrir caminho a uma investigação que eu não sabia por onde desenvolver. É que o tal convento chama-se Convento do Carmo.

Convento do Carmo - Gigarós - Colares

Já procurei um pouco e, embora não garanta a veracidade destas afirmações, li que foi começado a construir em 1450, terminado por Frei Baltazar Limpo em 1528 e foi transformado em convento Eremítico da Província em 1617. Será que o Frei Baltazar Limpo tem alguma relação com os Limpos do Mucifal? E com outras pessoas da família Limpo, que habitam na zona?

Como é que este edifício fantástico é tão desconhecido e está tão abandonado?

Aqui fica o comentário deixado por um Anonimous, a quem eu tiro desde já o meu chapéu, em sinal de agradecimento:
"Chama-se convento do Carmo e a igreja é maior que a de Colares."

Obrigado pela informação.

ZM

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Para os lados de Sintra...

>> quarta-feira, maio 11, 2005

Acabo de descobrir mais um blog, cujo conteúdo me interessa particularmente, já que se dedica a divulgar factos e curiosidades da minha terra adoptiva: Sintra.

Chama-se Para os lados de Sintra...

Saúdo esta descoberta com uma foto do edifício da CMS, que tinha em stock há algum tempo:

Edifício da Câmara Municipal de Sintra, fotografado por ZM

Encontrei este blog porque o seu mentor colocou um comentário no Arrumário. Mais uma vez (me) pergunto: Mas como é que me encontram?

Aproveito para me alongar nesta discussão, transcrevendo um comentário do Daniel (da Barriga de um arquitecto) num post recente:

"Os blogues não são um canal para a mediatização; são apenas o nosso monólogo interno que o resto do mundo pode ouvir; uma subscrição para o fio da consciência de cada um. (...)É um lugar na plateia para os filmes projectados na mente de cada um. E é isso que torna os blogues-em-livro pouco consequentes. Perdem a natureza bi-direccional, o retorno dos conteúdos, a rede. Quando deixam de acontecer, deixam de ser. A blogosfera precisa do “online”, como o corpo humano precisa de sangue, para viver."

É por isso que, apesar de ter o Arrumário na web, ainda hoje me espanto quando descubro um novo leitor. Não faço ideia quantos são, temo que sejam mais do que mereço. Essa responsabilidade por vezes pesa, mas é ao mesmo tempo inebriante.

Obrigado por me lerem.

PS: Susana, já viste de que livro fala a barriga de um arquitecto?

ZM

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Mostraventura II

>> segunda-feira, maio 09, 2005

A nossa presença no primeiro Mostraventura foi um sucesso. Só no Domingo passaram-nos pelas mãos dezenas, senão centenas, de miúdos e graúdos que quiseram experimentar escalar num muro artificial.



Alguns destes miúdos destacaram-se em 2 aspectos. Por um lado, pelo forte potencial demonstrado. É surpreendente ver crianças a escalar com tanta facilidade, quando vemos outras com a mesma idade e tamanho que quase não tiram os pés do chão (ou os rabos dos sofás, que aínda é pior). Por outro lado, a enorme motivação com que passaram horas a subir e descer naquela pequena paredita. Alguns terão escalado a parede perto de 20 vezes numa tarde.



Sobrou-me a sensação de que, podendo dedicar-me mais a essa causa, conseguiria fabricar com aquela massa grandes campeões de escalada desportiva.



Talvez tenha sido a semente de um projecto futuro dedicado aos pequenos Homens (com H grande para incluír as Mulheres).

Uma nota especial ao pequeno Francisco, que aparece nesta última foto, que foi incansável e só parou de escalar quando a actividade fechou. Com esta motivação, só poderia dar campeão.



Conclusão: nem só de futebol vive o homem. Se nas escolas investissemos um pouco mais noutros desportos, teríamos seguramente mais e melhores resultados em competições interancionais.

ZM

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Praia Grande

>> sábado, maio 07, 2005

Este Sábado, tal como previamente anunciado, lá estive no Mostraventura, na Praia Grande.
Esta praia é uma das mais bonitas que conheço, sobretudo fora de época.
Fiz esta imagem, um bocado a fugir para o conceptual, mas acho-a divertida.

Muro de escalada na praia

O Pedro foi-me lá visitar. Obrigado.

Se aínda forem a tempo, passem por lá.

Bom fim de semana.

ZM

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Visitas

>> quinta-feira, maio 05, 2005

A Primavera da blogosfera trouxe um nascimento e uma outra descoberta, que me deram muita alegria.

O nascimento foi o do blog Dias Maiores, que tem um aspecto fresquinho, um conteúdo interessante e fotos que me fazem corar de inveja:

Só não gosto da linha azul em torno das imagens, mas isso é mau feitio meu.

A descoberta foi o FotoBen. É um fotoblog, que pretende publicar uma foto cada dia. O que é surpreendente é que são fotos com muita qualidade. Vale bem uma breve visita diária.

Um denominador comum destes 2 blogs é o facto de fazerem referência ao Arrumário. No primeiro caso, isso deve-se a conhecimento (e grande simpatia) pessoal. No segundo, não faço ideia de onde é que o Benjamim conhece o Arrumário, mas achei divertidíssimo encontrar essa referência nos favoritos do FotoBen.

Obrigado por existirem. Vão passando por cá.

ZM


PS: Mais um beijinho especial à Papeis Por Todo o Lado, que foi quem me trouxe a referência do Dias Maiores. Obrigado.

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MostrAventura

>> segunda-feira, maio 02, 2005

O Grupo de Montanha e Escalada de Sintra - GMES - vai participar no primeiro MostrAventura de Sintra.



Trata-se de uma mostra de desportos de aventura e de ar livre que inclui Pedestrianismo, Escalada/Boulder, Voo livre, Surf, Orientação, Kayak Surf, Btt e Slide. O GMES será responsável pela escalada e boulder. A praia é belíssima e poderão experimentar algumas das actividades. Passem por lá, que eu lá estarei.

Para mais pormenores: http://www.cm-sintra.pt/NoticiaDisplay.aspx?ID=3476

ZM

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Wall Street

Mais uma foto do mercado de Lagos. É aínda a ressaca do fim de semana no Algarve.



Boa semana.

ZM

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