Dead Can Dance

>> terça-feira, janeiro 31, 2012

Já o disse aqui mais do que uma vez, esta era a banda que eu levaria para uma ilha deserta, se só pudesse levar uma.

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Uma tarde do estranho Inverno de 2012

>> terça-feira, janeiro 24, 2012

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N2X - arquitectura

Mais um projecto do gabinete [N2X]Arquitectos, fotografado em Ponta Delgada. Isto é a amostra, as restantes fotos vêm a caminho.


Aproveitámos a oportunidade para ir visitar um restaurante, ali perto, desenhado pela mesma dupla.

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Estranho Inverno

>> segunda-feira, janeiro 23, 2012

Duas imagens (outras virão) de um atípico Domingo de finais de Janeiro, neste estranhíssimo Inverno de 2012.

Aqui, uma vista da polémica biblioteca e arquivo de Angra do Heroísmo, que vai tomando forma. Um projecto de Inês Lobo.

Esta é uma vista dos ilhéus das Cabras, tomada a partir do Relvão. Um mar pouco comum para a data.

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Doces

>> domingo, janeiro 22, 2012

Três doces.

Bolo de Maçã com iogurte.

Mousse de Chocolate

Madalena fotografada pela mamã.

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Post número 1000 - A "antiga" ortografia

>> quarta-feira, janeiro 18, 2012

No meu milésimo post aqui na barraca, trago o eco de um artigo de Pedro Mexia, na última edição do Expresso, que fui roubar aqui.

"Antiga Ortografia


Fulano escreve “de acordo com a antiga ortografia”, diz o aviso que acompanha estas crónicas. Eu agradeço que o “Expresso” me permita a objecção de consciência face ao chamado Acordo Ortográfico, e percebo que indique quem segue ou não as novas regras, para evitar confusões; mas suspeito que esta fórmula foi inventada por alguém que pretende colar aos dissidentes o vocábulo “antiga”, como se nós escrevêssemos em galaico-português. Como se a língua que a maioria dos portugueses ainda usa se tornasse por simples decreto “antiga”: antiquada, decrépita, morta.
Eu não sou pela “antiga ortografia” por caturrice. Estou contra o “acordo” porque me parece uma decisão meramente política e económica, sem verdadeiro fundamento cultural. Os legisladores impuseram aos falantes uma “ortografia unificada”, que, dizem, garante a “expansão da língua” e o seu “prestígio internacional”. Mas a expansão da língua passa por uma política da língua, que Portugal, por exemplo, não tem tido, ocupados que estamos em fechar leitorados no estrangeiro, em aplicar uma abominável terminologia linguística nas escolas, em publicar um lamentável Dicionário da Academia, em expulsar Camilo dos currículos enquanto o substituímos por diálogos das novelas. Quanto ao prestígio internacional, lamento informar que foi o sucesso económico, e não a “língua de Camões”, que transformou o Brasil numa potência.
Não é este “acordo” que vai trazer expansão e prestígio ao português. Contenta uns “acadêmicos espertos e parlamentares obtusos”, como escreveu um colunista brasileiro, e alguns editores, que têm bom dinheiro a ganhar com esta negociata. Mas é difícil imaginar que alguém acredite que vem aí uma “unificação da língua” só porque se legislou uma “unificação da grafia”. Um brasileiro continuará a falar uma língua muitíssimo diferente do português de Portugal, diferente em termos de léxico, de sintaxe, de fonética. Um português, com um exemplar do Acordo debaixo do braço, bem pode perorar em Iraguaçu, que alguém lhe continuará a perguntar “oi?”, pois não percebeu metade. E isso não tem problema algum, a “lusofonia” não vale pela unidade mas pela diversidade, pelo facto de haver um português europeu, africano, americano e asiático. E ninguém é dono da língua: nem os brasileiros por serem mais, nem os portugueses por andarem cá há mais tempo, muito menos uns académicos pascácios que dicionarizaram “bué” e “guterrismo”.
É significativo que o próprio “acordo” reconheça o fracasso do projecto de “unificação a língua”. Dadas as flagrantes diferenças entre o português e o brasileiro, os sábios são obrigados a admitir a existência de duplas grafias, uma cá, outra lá [África, para estes iluministas, é paisagem]. Pior ainda, introduzem uma “grafia facultativa” que estabelece como termos lícitos tanto “electrónica” como “eletrónica”, “electrônica” ou “eletrónica”. O linguista António Emiliano deu-se ao trabalho de enumerar em livro os erros, contradições, imprecisões e dislates desta lei iníqua. Leiam-no. E não digam que ninguém avisou.
A minha recusa deste “acordo” não é casuísta nem temperamental. Não se trata apenas de não gostar de ver os espectadores transformados em bandarilheiros “espetadores”; de não perceber como é que os habitantes do “Egito” não são “egícios”; de ficar estupefacto com o “cor-de-rosa” com hífen e o “cor de laranja” sem hífen; de prever os imparáveis espalhanços de um “pára” do verbo “parar” que perde o acento e talvez o assento. É isso mas é mais que isso: eu discordo veementemente do critério fundamental do “acordo”: a primazia da fonética sobre a ortografia.
É verdade que todos falamos antes de sabermos ler e escrever, mas quando aprendemos essas competências sofisticadas interiorizamos uma língua diferente da falada, que nalguns casos nem tem exacta correspondência fonética mas que se liga a uma memória histórica e cultural. Quando aprendemos a ler, fixamos a forma gráfica das palavras, uma forma que memorizamos e que nos acompanha a vida toda, de modo que nunca mais lemos letra a letra, mas reconhecemos de imediato uma grafia aprendida há muito, “antiga”, sim, muito antiga. A ortografia não é uma transcrição fonética, nem podia ser, dadas as variantes do português falado. Ou nas pronúncias regionais. Como escreveu Emiliano, não vamos criar uma “ortografia do Alto Minho” só porque a pronúncia de Caminha é diferente da pronúncia de Cascais. Ou de Curitiba.
E não me digam que são pouquíssimas as palavras alteradas: procure quantas vezes neste jornal aparece ação, ator, atual, coleção, coletivo, diretor, fato, letivo, ótimo, e repare que são algumas das mais usadas. É por isso que o cavalo de Tróia das “consoantes mudas” deve ser denunciado. Em primeiro lugar porque não são mudas coisíssima nenhuma: abrem as vogais precedentes, e numa língua danada por fechar vogais. Depois, porque não são inúteis, ajudam a distinguir termos homógrafos e indicam a etimologia de palavras afins. Fazem sentido, ao contrário do “acordo”.
Dizem os acordistas que a nova ortografia “simplifica” e “facilita a aprendizagem”. Toda a gente sabe o que significa “facilitar a aprendizagem”, e os resultados que isso deu no ensino. E se a intenção é “simplificar”, que tal escrevermos todos em linguagem de telemóvel? Por mim, continuarei antigo.


[ Pedro Mexia ]"

De hoje em diante, aparecerá ali ao lado uma nota que remete para este texto, uma vez que, no meu entender, resume em larga medida tudo o que me irrita na trapalhada do acordo que não tenciono respeitar.
ZM

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Kafka à Beira Mar

>> terça-feira, janeiro 17, 2012

"-Maricas,lésbicas, heterossexuais, feministas, porcos fascistas, comunistas, seguidores de Hare Krishna - esses não me preocupam. Cada um com a sua bandeira, é-me indiferente. Mas o que não suporto são pessoas ocas. A simples presença delas torna-se insuportável (...)
Mentes limitadas, desprovidas de imaginação, intolerância, teorias desfasadas da realidade, terminologia barata, ideias dogmáticas, sistemas rígidos, essas é que são as coisas que realmente me assustam. É isso que eu mais temo e mais detesto nesta vida. Claro que a questão de saber o que está certo e o que está errado é muito importante. Todos nós cometemos erros de julgamento que podem eventualmente ser corrigidos. Desde que tenhamos a coragem para reconhecer que errámos, as coisas podem compor-se. Agora, espíritos tacanhos e intolerantes, sem imaginação, sobrevivem e vingam. São uma causa perdida, e eu não quero vê-los aqui por perto."

Kafka à Beira Mar - Haruki Murakami (2002)

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Havia um homem que corria pelo orvalho dentro

>> domingo, janeiro 15, 2012



Havia um homem que corria pelo orvalho dentro.
O orvalho da muita manhã.
Corria de noite, como no meio da alegria,
pelo orvalho parado da noite.
Luzia no orvalho. Levava uma flecha
pelo orvalho dentro, como se estivesse a ser caçado
loucamente
por um caçador de que nada se sabia.
E era pelo orvalho dentro.
Brilhava.


Não havia animal que no seu pêlo brilhasse
assim na morte,
batendo nas ervas extasiadas por uma morte
tão bela.
Porque as ervas têm pálpebras abertas
sobre estas imagens tremendamente puras.


Pelo orvalho dentro.
De dia. De noite.
A sua cara batia nas candeias.
Batia nas coisas gerais da manhã.
Havia um homem que ia admiravelmente perseguido.
Tomava alegria no pensamento
do orvalho. Corria.


Ouvi dizer que os mortos respiram com luzes transformadas.
Que têm os olhos cegos como sangue.
Este corria, assombrado.
Os mortos devem ser puros.
Ouvi dizer que respiram.
Correm pelo orvalho dentro, e depois
estendem-se. Ajudam os vivos.
São doces equivalências, luzes, ideias puras.
Vejo que a morte é como romper uma palavra e passar


— a morte é passar, como rompendo uma palavra,
através da porta,
para uma nova palavra. E vejo
o mesmo ritmo geral. Como morte e ressurreição
através das portas de outros corpos.
Como uma qualidade ardente de uma coisa para
outra coisa, como os dedos passam fogo
à criação inteira, e o pensamento
pára e escurece


— como no meio do orvalho o amor é total.
Havia um homem que ficou deitado
com uma flecha na fantasia.
A sua água era antiga. Estava
tão morto que vivia unicamente.
Dentro dele batiam as portas, e ele corria
pelas portas dentro, de dia, de noite.
Passava para todos os corpos.
Como em alegria, batia nos olhos das ervas
que fixam estas coisas puras.
Renascia.


Herberto Helder, in "A faca não corta o fogo" assírio & alvim, 2008

Vídeo de Cinepovero2009, poema daqui.

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Surf e Schubert

>> sexta-feira, janeiro 13, 2012



"Praticas surf?
- Nunca experimentei - faço-lhe saber.
- Se alguma vez tiveres oportunidade, pede ao meu irmão que te ensine. Ele é muito bom - afirma Oshima. - Caso o venhas a conhecer, vais ver que é muito diferente de mim. É alto, queimado do sol, calado, não muito sociável. É adepto da cerveja. E não saberia distinguir Schubert de Wagner. Mas damo-nos lindamente."

Haruki Murakami - Kafka à beira-mar.

(acho que estou apaixonado por este livro)

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Educação, mais uma vez...

O tema da educação escolar continua a interessar-me. Embora não conheça ainda os detalhes das alterações propostas por Nuno Crato, concordo na generalidade com o que diz Daniel Oliveira neste post.
Aliás, encontro na sua visão da educação muitos pontos de contacto com o que partilhei neste outro post, há tempos.
O mínimo que se pode dizer deste governo é que têm alguma coerência na questão da emigração. Se um diz mata, o outro diz esfola. Se o Secretário da Juventude aconselha os jovens a partir e o Primeiro manda os professores para África, o da Educação empurra as famílias para qualquer outro país onde a educação seja levada a sério.
Está na altura de intensificar o envio de postais.

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Livros

>> quinta-feira, janeiro 12, 2012

Principalmente por curiosidade, mais do que à procura de encontrar um grande livro, acabei há pouco de ler o Último Segredo, do José Rodrigues dos Santos.

Tal como previa, é um livro muito fraquinho, com uma história ligeira, muitas vezes previsível, com personagens coladas com cuspo, onde apenas destaco o trabalho de investigação sobre o qual se monta o romance. A ler na praia, quando não houver mesmo mais nada para fazer.

Acabado aquele, peguei no Kafka à Beira-Mar, do Haruki Murakami, o primeiro livro que leio deste autor. Estou talvez a 20% da leitura, mas já me sinto preenchido.

No final, se for caso disso, voltarei a falar deste livro tão inebriante.

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UTSM - Portalegre

>> quarta-feira, janeiro 11, 2012

Já estou inscrito para o Ultra Trail Serra de São Mamede, que são 100km de seguida, no dia 19 de Maio deste ano.
Agora é treinar...

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Reformas e vencimentos

>> terça-feira, janeiro 10, 2012

Tendo como ponto de partida esta notícia do Expresso online, há alguns aspectos que me merecem reflexão:
1 - Penso que não há nenhuma justificação para se manterem em Portugal reformas e pensões de valores astronómicos, sobretudo quando se enfrenta a possibilidade de um colapso na segurança social e, particularmente, num momento em que tantos reformados e pensionistas viram o seu magro rendimento ser encolhido por questões orçamentais.
2 - Considerando que o objectivo das reformas e pensões é permitir às pessoas uma vida decente após terem deixado a vida profissional activa, e considerando que quem aufere reformas de milhares de euros seguramente auferiu durante o período de descontos um rendimento igualmente elevado, tendo tido oportunidade para amealhar mais do que quem aufere um salário mínimo, não há nenhuma justificação para alguém receber no actual contexto da nossa economia uma reforma de 5.000€ ou mais.
3 - Assim, na falta de outras razões para ter vergonha de andar na rua de cara destapada, o sr. Catroga devia ter vergonha de auferir 9.600€ de pensão, porque não precisa para nada dessa "ajuda", paga pelos actuais contribuintes, que estão no geral em muito pior situação do que ele.
4 - Como se isso não bastasse, irá acumular a "ajuda" com um ordenado de 45.000€ por mês, coisa que eu considero um escândalo que devia dar direito aos velhos que não têm dinheiro para a farmácia de lhe cuspir nas ventas, acaso tivessem a sorte de se cruzarem com ele entre o Jaguar e a mansão.
5 - Portugal nunca será um país onde as pessoas se sintam verdadeiramente bem enquanto uma pessoa, seja qual for a sua profissão, ganhar num mês mais do que ganham 94 pessoas que aufiram o salário mínimo nacional (475€).
6 - É revoltante. Tenho dito.

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Parabéns a você....

Já lá vão 6 anos. Não vou dizer que parece que foi ontem, porque não parece.
Vendo bem, desfolhando os quase 1000 posts desta meia-dúzia de anos, percebo que temos vivido.

Um abraço particular aos leitores que me acompanham desde o início.
ZM

PS: eu ainda estava no ano anterior, na verdade o Arrumário faz 7 anos e não 6.

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A Felicidade (versão infantil)

O Lourenço é uma criança especial (não são todas?), não é preciso muito para o fazer feliz. Desde que esteja perto da mãe, qualquer pequena aventura o preenche na totalidade. Neste caso, as emoções que as fotografias ilustram foram vividas na Vila Natal, um evento que acontece todos os anos em Óbidos e ao qual fizemos questão de não faltar este ano.

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O carrossel e um cavalo que movia a cabeça quando se lhe puxavam as rédeas.

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Quando se fala de espadas, piratas, batalhas, lutar contra "os maus", o coração do Lourenço dispara. Neste caso, curiosamente, no final de uma encenação em que os piratas pretendia roubar as prendas ao Pai Natal, tendo sido vencidos pelos bons, o seu interesse foi justamente para os maus, mais carismáticos. Junto deste malvado pirata, com a espada nas mãos, o nosso Lourenço estava nas nuvens.

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Bolo Inglês

>> segunda-feira, janeiro 09, 2012


Mais uma produçao Colher de Mãe. Dizem que estava excelente. Eu não o consegui trincar.

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Janeiro na Terceira

>> domingo, janeiro 08, 2012

Enquanto muitos batem o dente, o Inverno Terceirence de 2012 equivocou-se com o Verão.
Aqui fica a prova.
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Reparem bem na cena do segundo plano :-)

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Simão Voador.

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Simão modelo de passarele.

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Animação Invernal.

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Esta vai para o anúncio da Kodak.

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S. Pedro de Moel

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Primeiro post do ano 2012 - Furnas again.

>> quinta-feira, janeiro 05, 2012

Aqui fica, finalmente, o primeiro post de 2012. As fotos já são do ano passado, de quando estive em S. Miguel, onde entre outras coisas visitei a Lagoa das Furnas na companhia dos arquitectos Pedro e Isabel Furtado.

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Aqui vemos uma das inúmeras fontes de água ferrosa que se encontram na vila das Furnas. A água parece água tónica, é impossível de beber.

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Um curioso mago esculpido a partir do tronco de uma árvore. Um dia desses começam a crescer-lhe ramos no chapéu. Zona da Lagoa das Furnas.

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Centro de interpretação da Lagoa das Furnas, uma intervenção dos arquitectos Aires Mateus, que está um bocado mal tratada em alguns edifícios.

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Uma casa particular com os pés dentro da lagoa. Parece que se aluga para férias e outros eventos.

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O edifício principal da intervenção. A figura feminina é a arquitecta Isabel, um dos cicerones da visita.

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O mesmo edifício.

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Não fosse o céu estar sem graça nenhuma e tinha aqui uma grande foto.

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Idem.

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Aspecto do interior do edifício.

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Uma casa de apoio, curiosamente sem uma única "janela". Terá vãos que não se destinguem de portas, mas estavam totalmente encerrados. Um edifício à Aires Mateus. Tenho pena de não ter podido apreciar (ou detestar) o seu interior.

Embora tardios, aqui ficam os meus votos de um bom 2012. Curiosamente, ao contrário do que é meu hábito, sinto-me relativamente optimista, sobretudo no contexto de previsões sombrias com que este ano tem sido brindado. É um ano par, é o ano do Dragão (não, não falo do do Porto). Veremos daqui a um ano se tenho ou não razão.

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