Algumas imagens das férias

>> quarta-feira, setembro 26, 2007


Nascer do dia junto à "Maré das Porcas". S. Rafael - Algarve


Pescador sobre o túnel de acesso à "Maré das Porcas". S. Rafael - Algarve


Pescador de partida (fugindo do fotógrafo?). S. Rafael - Algarve


Self Portrait on a Swiming Pool - I


Self Portrait on a Swiming Pool - II

Brevemente voltaremos com uma selecção das fotos dos putos, que a redacção tem sentido que têm muita correspondência nos leitores.

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Vidro em excesso...

>> terça-feira, setembro 18, 2007

Manuel Vicente, o novo bastonário da ordem dos arquitectos, terá dito algo semelhante a:

“Não quero é estar dentro de casa como se estivesse lá fora, como se o meu ideal de habitar fosse uma grande gaiola de vidro.”

“Tenho uns amigos que moram para os lados do Restelo; chega-se, pára-se o carro e vê-se o que se vê do Alto do Restelo. Depois entra-se em casa e quando se sobe as escadas tem-se outra vez o Alto do Restelo todo dentro da casa: na sala, na cozinha, na casa de banho, no quarto. Lembro-me que a primeira vez que lá fui, a primeira coisa que fiz, (mas espontaneamente, não foi para ser original), foi sentar-me de costas para a janela! Agora imagine-se que a casa tinha umas janelas quaisquer, do século XVIII, estreitinhas, com os tais panos a esvoaçar: depois de ter subido as escadas, ia às janelas para ver como se via o Restelo daquela casa! Porque, então, já seria uma vista do Restelo escolhida, seleccionada, orquestrada...”

Estas declarações foram publicadas no fórum de arquitectura e até podem não ser reais, mas o que interessa é o conteúdo.

Confesso que, no panorama actual da arquitectura moderna Portuguesa, cada vez me identifico mais com esta ideia.

A polémica das paredes de vidro de Mies Van Der Rohe aconteceu há cerca de 60 anos, mas talvez ainda não tenha cá chegado.

Há inúmeros exemplos de projectos recentes, de arquitectos portugueses, que utilizam paredes inteiras de vidro.

As paredes de uma casa servem para manter o calor lá dentro e a chuva fora, mas deixando sair a humidade. Os vãos servem para quatro funções: deixar entrar luz do dia, permitir que o sol aqueça determinadas áreas, arejar a casa (quando abertas) e trazer para dentro a vista do exterior. Paredes inteiras em vidro cumprem mal a função de paredes (uma vez que não acumulam calor, têm demasiado ganho solar durante o dia e demasiada perda térmica durante a noite) e também mal a função de vãos ou janelas. Em muitos projectos estas paredes têm dimensões tão exageradas que nem se podem abrir e dificilmente um ocupante desses espaços evitará grandes cortinas e ar condicionado.

É muito agradável ter vista para o exterior e ter muita luz natural, mas gigantescos panos de vidro no lugar das paredes tornam a casa simultaneamente demasiado nua e demasiado fechada. Nua porque os seus habitantes não têm como se defender de luz e vista não desejados e fechada porque não permitem arejamento nem "respiração".

Eu sou adepto de grandes vãos e vistas para o exterior, mas uma janela só existe se houver uma parede. A vista só existe se for enquadrada. Por vezes, como refere Siza, precisamos de penumbra e recolhimento.

Aqui ficam 2 exemplos de projectos recentes de arquitectos portugueses, no tão acarinhado Bom Sucesso. Alcino Soutinho e Álvaro Leite Siza Vieira, respectivamente.





PS: o Arrumário está de férias (como eventualmente se tem notado). Votaremos com entradas mais regulares a partir de 1 de Outubro.

ZM

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Aracan (de novo)

>> terça-feira, setembro 04, 2007

Estas são umas fotos que fiz em filme a preto e branco do veleiro Aracan. A versão digitalizada está um bocado escura, mas foi o que se arranjou.











Um dia desses volto a fazer umas fotos deste magnífico veleiro, que tem a minha idade, mas directamente em digital, para aparecerem como deve ser.

ZM

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3 versões da ermida

Há dias, o Pedro Cabral publicou um desenho amoroso de uma pequena ermida que existe no lugar da Boca da Mata, entre Gigarós e Penedo, na encosta Norte da serra de Sintra.



Como achei o desenho realmente bem feito, decidi trazer aqui 2 outras interpretações do mesmo tema, mas como não sei desenhar fotografei:


Primeiro vem a versão a preto e branco, que está mais próxima do desenho.


Finalmente a versão mais "real", a cores, num magnífico fim de tarde.

Já o disse outras vezes por aqui, mas este é um dos locais da serra que mais aprecio e onde me sinto mais em casa. Tem uma atmosfera indescritível, uma vista para Norte de cortar a respiração e uma tranquilidade que me devia fazer estar calado.

Que versão escolhem?

Um grande obrigado ao Pedro. Desculpa o abuso.

ZM

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Pena

>> segunda-feira, setembro 03, 2007

No Sábado passado fomos ao Parque da Pena. Fomos sem mapa e, como conhecemos bem o terreno, fizemos uma ligeira batota...



Se quiserem um mapa completo, juntem este ao que se distribui.

A Pena é (ainda) um lugar que vale bem a pena.

ZM

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