Diário da Quarentena - Dia 37
>> sábado, abril 18, 2020
Cá em casa já vamos com 37 dias de confinamento. Felizmente, vivemos numa zona em que é possível ir apanhando algum ar sem colidirmos com outras pessoas. Para quem esteja na cidade a coisa será certamente mais complicada. Há pouco vi imagens do que se está a passar nos paredões da marginal onde é possível "passear" e fiquei impressionado. Claramente, as pessoas já não estão a aguentar mais. Será preciso ter alguma compreensão a partir de agora, e confiar na responsabilidade de cada um. Receio que a costela de polícia que há nalguns Portugueses vá começar a entrar em conflito com a necessidade de alguma liberdade dos restantes. As coisas poderão ficar pesadas se não tivermos uma dose especial de empatia daqui para a frente.
Hoje fui correr de manhã, por um caminho que tenho feito com frequência onde não encontro vivalma, felizmente.
Isto é no carreiro que leva da minha aldeia à estrada de alcatrão que leva ao cruzamento do Cabo da Roca (eu atravesso essa estrada, mas não corro nela mais do que 150m).
Aqui estou no estradão que me leva até ao cruzamento do Cabo da Roca. É um local que tem sido desmatado nos últimos tempos, mas ao Sábado não se vê aqui ninguém. Tem imensos carvalhos, sobreiros, castanheiros, azinheiras. É um pedaço de floresta muito agradável.
Na Azóia propriamente dita.
Igualmente.
Aqui já estou de volta a Almoçageme, na estrada de terra que liga a Ulgueira com a estrada da Adraga.
Esta é a Xica. É uma cadela simpática a quem saíu a sorte grande. Nunca terá tido tanto mimo na sua vida, garantidamente. Numa família com 6 pessoas, há sempre um colo disponível, sempre alguém que lhe dá festas ou comida.
Hoje fomos fazer mais umas compras ao Aldi. Pelo menos nesse supermercado não nos chateiam se entrarmos os dois ao mesmo tempo. Fica a dica: o Aldi é mais "couple friendly" do que o Lidl.
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