Está finalmente oficialmente online a Revista Electrónica das edições FG+SG (Fernando e Sérgio Guerra)
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Este projecto de Álvaro Siza (de que já tinha falado aqui) lembra-me um outro, a Igreja do Marco de Canaveses. Perdoem-me a heresia, mas para mim ambos são templos.
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O do Marco, religioso, ergue-se na vertical, tentando dialogar com os deuses e fazendo-nos sentir pequenos.
O de Campo Maior, um templo à alquimia do vinho, estende-se sobre a terra, largando raízes fundo no terreno, imitando a vinha que lhe dará a seiva. Apetece entrar para a penumbra do seu interior, respirar o cheiro da madeira e dos vapores da uva.
É um edifício magnífico, muito belo e diluído na paisagem alentejana de uma forma surpreendente.
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Álvaro Siza no seu melhor, desvendado pela incomparável objectiva de Fernando Guerra. A não perder.
ZM
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