Viagem a Samso

>> sexta-feira, outubro 01, 2010

Esta semana estive na ilha de Samso, na Dinamarca.
Aqui ficam algumas fotos de um lugar maravilhoso.
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Nascer do Sol no porto de Ballen.

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Energi Akademi. Um edifício sustentável, desde o ponto de vista energético, passando pela ventilação, aproveitamento de água da chuva e conceito de construção Cradle2Cradle.

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Idem.

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Conjunto de painéis solares térmicos, que fazem parte de uma central de rede de calor (district heating) alimentada a fardos de palha. Aquecimento central distribuído por várias povoações, a partir de fontes totalmente renováveis.

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Nordby

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Ainda Nordby

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A ilha de Samso é exportadora de electricidade e apenas tem fontes renováveis, maioritariamente vento. Claro que isso só é possível porque na mainland estão térmicas que anulam a variabilidade do vento. Nos Açores, isso não seria possível, porque temos redes eléctricas isoladas em cada ilha.

A galeria completa aqui.

Poderia ainda desenvolver a sensação que tive quando entrei, manhã cedo, no terminal 2 do aeroporto, depois de ter estado vários dias na verdadeira Europa, mas acho que o país já está suficientemente deprimido e eu não iria acrescentar nada.

4 comments:

Helena Araújo 10/01/2010 4:02 da tarde  

Belas fotos!
A primeira não obrigou a madrugar, pois não? A vantagem dos países nórdicos é que no inverno o sol só se levanta a horas civilizadas...
E bela reportagem.

Mas outro dia vi uma reportagem preocupante sobre as redes de energia alternativa: como é que se leva essa energia, produzida por milhentas pequenas centrais, para as "auto-estradas" de energia?

Zé Maria 10/01/2010 4:05 da tarde  

Não percebo muito bem a questão. A energia das "Wind farms" é colocada na rede eléctrica como a das centrais térmicas ou das barragens. Uma das vantagens é que não tem que viajar em voltagens tão elevadas, com o que tem menos perdas nos transformadores.
Se quiser, pergunte por e-mail que eu esclareço o que puder.
ZM

Helena Araújo 10/16/2010 2:12 da tarde  

Desculpe só reagir agora.
Estava a falar de uma reportagem que vi sobre energias alternativas na Alemanha. Confesso que não entendo nada disso, e vendo ao preço a que comprei (em alemão, por exemplo: http://www.volksinitiativewindrad.de/index.php?option=com_content&view=article&id=44:bz-30109&catid=1:aktuelle-nachrichten&Itemid=50)
O problema, dizem alguns, é que a energia eólica é produzida em milhentos pequenos moinhos, no Norte ventoso e relativamente deserto, e é preciso levá-la para os consumidores no sul. Falam em construir 850 km de novas "auto-estradas" de energia, numa fase inicial, e de encher a paisagem não apenas de moinhos mas também de fios e postes de electricidade.

Zé Maria 10/16/2010 7:01 da tarde  

Não conheço esse caso concreto e a mim parece-me estranho que se utilize a electricidade eólica em pontos muito distantes daquele em que é produzida. Como já lhe disse, uma das vantagens destas fontes é estarem perto dos consumidores e por isso não precisarem de subir aos níveis de tensão que são necessários para transportar a electricidade através de longas distâncias.
De resto, este tipo de artigos, que arranjam sempre uma coisa qualquer para se queixarem das renováveis, fazem-me sempre alguns arrepios. Eu não percebo o que é que as pessoas querem. Centrais nucleares? É a única alternativa.
A outra é deixarmos de utilizar energia. Continuarmos a fazer electricidade em centrais térmicas é que não é sustentável.
Se vamos continuar a gastar energia como gastamos e não queremos centrais nucleares, não temos outro remédio senão aceitar o impacto que as diversas renováveis têm na paisagem, desde as linhas de transporte às ventoinhas e às barragens.
Não tem volta a dar.

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