Lunchtime Photography VIII

>> quarta-feira, janeiro 27, 2016



Lisboa é uma beleza.

Lunchtime photography VII

>> sábado, janeiro 23, 2016




Há dias fui conhecer o restaurante vegetariano Tau. Gostei tanto que já lá voltei outra vez. No regresso ao trabalho parei no Cais do Sodré para bater umas chapas.

Visita ao Oceanário de LX.

>> sexta-feira, janeiro 22, 2016

Fotografar no Oceanário é bastante complicado, mas lá fiz um par de fotos de jeito em 20 ou 30 que tirei.










Matias. Update.

>> sexta-feira, janeiro 08, 2016

Lisboa. Feira Popular de Alcântara. Inverno.





Flores na casa de banho

>> sábado, janeiro 02, 2016

Segundo dia do ano.
O Simão pediu para ir fazer cocó, desculpem começar assim, mas ele nunca vai à casa de banho sozinho e a história decorre daí. Entretanto, sentado na borda da banheira, eu lia o Afonso Cruz.

“...queremos o conforto da banalidade, daquilo que conhecemos, sentarmo-nos num restaurante e pedir sempre o mesmo bitoque, olhar para a corrupção quotidiana como quem olha uma montra de pronto-a-vestir, fazer sempre as mesmas maldades, dobrar as camisolas da mesma maneira, votar nos mesmos criminosos, saber que as meias estão na gaveta certa, ignorar a miséria e ter a certeza absoluta de que os chapéus não serão jamais pousados em cima da cama.”

“...viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, aquilo que não fazemos todos os dias.”

Entretanto, o Simão acabou a sua função metabólica. Fui-lhe lavando o traseiro enquanto comentava que também gostaria de evacuar assim: sentava-me na retrete e o resto alguém faria por mim, acabando sempre com a peidola lavadinha.
O Simão disse: “Não, porque tu és pai”, e eu: “Sou pai, mas também sou filho”. Pausa breve. “És filho, mas é de um pai que é avô, tu já sabes”.
É assim a ordem das coisas, se somos filhos de um pai que já é avô, já sabemos o que temos que saber, já ninguém cuida de nós.
Adoro a filosofia dos putos, mesmo na casa de banho.
Sobretudo com as palavras do “Flores” a ecoarem-me nas ideias, talvez perfumando aquele lugar àquela hora da manhã.

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