Mantenho o nome da série, embora apenas uma destas quatro fotos tenha sido efectivamente feita durante a hora do almoço.
As outras três, como se percebe, foram já muito ao final do dia.
Esta é uma zona verdadeiramente fotogénica.
Gosto muito da forma como este edifício se camuflou na paisagem urbana, sendo bastante diferente em função do ângulo de onde o observamos. É um espantoso projecto do Atelier Risco, do Manuel Salgado.
Uma das mais estranhas e psicadélicas cantigas dos Beatles, foi também tocada/cantada pelos Chameleons: Tomorrow Never Knows.
A extraordinária e poderosíssima versão dos Chameleons. Vai-me direitinha ao núcleo dos humores, agita-me, faz-me vibrar.
A curiosa versão original da cantiga, dos Beatles.
A letra faz-me hoje mais sentido do que nunca.
"Tomorrow Never Knows" Turn off your mind, relax and float down stream It is not dying, it is not dying Lay down all thoughts, surrender to the void It is shining, it is shining Yet you may see the meaning of within It is being, it is being Love is all and love is everyone It is knowing, it is knowing And ignorance and hate mourn the dead It is believing, it is believing But listen to the colour of your dreams It is not leaving, it is not leaving So play the game "Existence" to the end Of the beginning, of the beginning Of the beginning, of the beginning Of the beginning, of the beginning Of the beginning, of the beginning
Segundo o Público:
"O arquitecto Pancho Guedes morreu neste sábado, na África do Sul, acompanhado pela sua filha mais nova, Kitty. Tinha 90 anos. Nascera a 13 de Maio de 1925. A sua morte marca o fim de uma época. Sem Pancho, Portugal fica amputado de uma parte da sua cultura arquitectónica do século XX, precisamente a que é mais heterodoxa: desconcertante, propositadamente anti-racional, plástica e exuberante. O oposto da arquitectura portuguesa."
Só agora descobri que aquele estranho edifício que projectou para Lourenço Marques se chamava "O Leão que Ri".
A foto que hoje republico é de uma estatueta que se encontra junto à sua casa na Eugaria. Encanta-me a ironia, a brincadeira que suponho estar na origem dessa estatueta. O nome Leão que Ri não pode ser uma coincidência.
Deixo ainda a referência para o artigo do Rio das Maçãs, que contém muitas ligações interessantes para explorar.