Angra a Preto e Branco

>> quinta-feira, outubro 06, 2011

Esta foi elaborada durante uma conversa académica sobre Preto e Branco a partir de um original a cores. Como gosto muito dela, aqui fica.
Ao fundo vemos como está a ficar o polémico projecto da Inês Lobo, a futura Biblioteca de Angra do Heroísmo.

5 comments:

Unknown 10/06/2011 9:54 da tarde  

Realmente, no meio de tanto património mundial, aparece ali um conjunto de vigas da era moderna :S. Enfim...

Em relação à fotografia, resulta bastante bem. Dá um ar mais antigo e nostálgico à linda Angra.

Abraço

Anónimo,  10/06/2011 9:59 da tarde  

Não sou de piadas privadas, mas neste caso não resisto: Não estarão os verdes a puxar para o escuro? :-)
Abraço
- m

(Vou continuar a treinar.)

Zé Maria 10/06/2011 10:04 da tarde  

Luís, pessoalmente acho que Angra suporta muita coisa moderna antes de desequilibrar a sua estética seiscentista.
Aquilo que poderei vir a criticar no projecto de Inês Lobo não é de forma nenhuma o seu modernismo. As vigas não ficarão à vista, de resto.
Eu pago para ver. Não acho que por ser moderno vá ali ficar mal.
Espero ainda vir a fazer uma profunda reportagem fotográfica a este edifício que demonstre que a Inês Lobo não se enganou tanto quanto os seus detractores locais pretendem fazer crer.

Miguel de Sousa Azevedo 10/12/2011 12:09 da tarde  

Caro Zé Maria, os ditos detractores lamentam apenas que a sumptuosidade e a beleza do edifício fiquem - como se diz por cá - "encavadas" no aglomerado, sem ar ou ângulo que lhes valha, e manchadas pelo atrofio claro que é localizar um serviço público - e para uso público, atente-se... - num local sem acessos, estacionamento, enfim lógica de pensamento e sebtido prático. Não são detractores, são pessoas tristes com isso. Um abraço. PS-A foto, como tantas, está excelente ;)

Zé Maria 10/12/2011 1:23 da tarde  

Miguel,
Certamente conheces melhor do que eu o resultado final deste projecto da biblioteca. Pessoalmente, tanto quanto consegui apurar até agora, não lhe encontro fortes razões para considerar que a cidade perderá com ele. Não sei até que ponto não estão previstos estacionamentos no subsolo. Não estão? Há estacionamento perto, na zona do liceu, no parque gratuito junto ao tribunal e no outro que é pago, nas traseiras do tribunal. Para quem venha de fora da cidade, penso que serão boas opções. Para quem mora na cidade, é excelente ter este edifício no seu centro.
O Centro Cultural não tem melhor estacionamento do que vai ter este. O Teatro Angrense tão pouco.
O edifício parece-me pretender exactamente ocupar um vazio no meio do edificado, enterrando-se de forma a não chocar demasiado (é uma interpretação pessoal), daí a leveza do vidro fosco num nível visível, em contraste com o embasamento de betão ao nível do solo. Estou curioso por ver os espaços que se abrirão à cidade quando a obra estiver completa.
Ainda acho que o resultado final poderá ser muito positivo. Veremos.

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