Furnas - S. Miguel - I

>> quinta-feira, dezembro 22, 2011

Uma curta visita às Furnas, em S. Miguel resultou na recolha destas fotos que aqui vos deixo.
Fora a última, são todas do parque do Hotel Terra Nostra.

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Este local é imperdível. Sente-se aqui o hálito do centro da terra. É uma experiência extraordinária. A água brota das nascentes a uma temperatura que permite fazer chá. Este é seguramente um dos locais mais extraordinários que já visitei.
Quando tiver tempo e pachorra coloco aqui umas fotos do centro de interpretação da lagoa das Furnas, dos Aires Mateus.

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Água d'Alto II

>> quarta-feira, dezembro 21, 2011

Aqui ficam mais algumas fotos do projecto que fui fotografar a S. Miguel. Para quem tenha interesse, existe um slideshow.

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Boas Festas

>> segunda-feira, dezembro 19, 2011

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Imagem registada nas Furnas, em S. Miguel, Açores, Portugal.
Desejos de um feliz Natal e um bom Ano Novo para todos os meus caríssimos leitores.
ZM

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Siza by FG

>> sexta-feira, dezembro 16, 2011



Siza sings | Film by Fernando Guerra from últimas reportagens



Eu não sou muito de endeusar as pessoas, mas há pessoas que estão acima de toda a suspeita.
O Álvaro Siza e o Fernando Guerra são dois talentos nacionais que nos deviam orgulhar a todos. Cada um na sua área, são do melhor que existe.
Este filme é um fait divers, mas ilustra bem o que é a genialidade.
Daqui lhes tiro o meu chapéu.
É nestes momentos que percebemos que, com €uro ou sem €uro, Portugal tem futuro.

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Água d'Alto - S. Miguel - Açores

>> quarta-feira, dezembro 14, 2011

Tive a sorte e oportunidade de fazer um trabalho fotográfico sobre um projecto apaixonante do gabinete N2X-arquitectos, de Ponta Delgada.
Foi um trabalho que me deu um grande prazer executar, porque o local é inspirador, o projecto está uma pérola e os autores são um casal com quem deu muito gosto conviver. Estivémos desde as 8 da manhã até às 7 da tarde de volta da sessão fotográfica e não dei por o tempo passar. Aqui fica uma pequena amostra do resultado. Quando houver mais material, apresentarei.

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Teardrops

>> sexta-feira, dezembro 09, 2011

Subitamente, parece que fiquei hiperblogactivo.
Aqui ficam duas versões da mesma cantiga, "Teardrop" dos Massive Attack.
A primeira é a original e a segunda a cover do Jose Gonzalez, que me tira do sério.
É rara uma versão de uma grande cantiga ser tão poderosa como o original. Neste caso, é-o.
Os outros dois casos de que me lembro são o Severance dos Dead Can Dance cantado pelos Bauhaus (ao vivo no Pavilhão Atlântico, de ir às lágrimas) e o Love Will Tear Us Apart, dos Joy Division, cantado pela Jarboe dos Swans, numa versão de colecção, capaz de derreter o interior de qualquer ser vivo minimamente sensível.
Aqui ficam, pois, as duas versões de Teardrop


Neste caso, by Massive Attack


Agora pelo Jose Gonzalez.

Bom fim-de-semana.

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Pure Imagination

Think Pink!



Sasha DiGiulian. "Pure Imagination" 5.14d (9a).



Esta pôs-me as mãos a suar :-)

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Os distantes Açores

>> quinta-feira, dezembro 08, 2011

Aqui nos Açores é frequente ouvir os locais designarem os continentais por “portugueses” (eu estou incluído nessa categoria). Se pode parecer bizarra essa designação, com o tempo vai-se percebendo que os Açorianos não se sentem inteiramente Portugueses (agora sem aspas).
Há diversas razões que concorrem para fortalecer esse sentimento. Os “portugueses”, na generalidade, sabem muito pouco sobre os Açores e sobre o que é viver neste arquipélago. Aqui ficam algumas notas breves:
• Em primeiro lugar, grande parte dos “portugueses” não sabe bem quais são as ilhas dos Açores, nem em que grupo de encontram. Muitos não sabem sequer quantas são. Há muita gente que julga que Ponta Delgada ou a Horta são ilhas, outros não fazem a menor ideia de onde raio fica a Graciosa ou as Flores. Penso que há mais gente a ter dúvidas destas do que baralhado com a localização da Bragança ou de Beja.
• Outra coisa que muito pouca gente saberá é que este arquipélago, que tem 9 ilhas (já ficam a saber esta), tem apenas 3 hospitais. Sim, 3 hospitais. Só há hospital público na ilha Terceira, no Faial e em S. Miguel. Penso que S. Miguel tem ainda um hospital privado, mas públicos só há estes 3.
• Mesmo para os residentes, as passagens de avião para Lisboa custam frequentemente mais de 200€ por pessoa. É verdade que há umas passagens a 80€, mas só se apanham com 1 ano de antecedência. Tentem avaliar quanto custa a uma família como a minha (5 pessoas) deslocar-se uma vez por ano a Lisboa. Com esse número presente, equacionem a distância económica que separa estas ilhas do continente. Comparem esse número com o que gasta uma família de Vila Real a ir à capital do reino visitar uns parentes.
• Ao contrário do que muita gente pensa, os Açores não são um grupo de ilhas à vista umas das outras, que permita a ligação entre elas com carreiras tipo cacilheiro. Durante o Inverno, altura em que não há linhas regulares de barco, para passar da Terceira, onde moro, para a ilha mais próxima terei que despender na casa dos 150€, ida e volta de avião. Se juntar a família, vejam lá o que isso dá. Dava para ir de carro de Lisboa a Madrid, passar o fim de semana num hostal e entrar em diversos museus. Provavelmente ainda sobrava o suficiente para comer um “Chuletón” na Puerta del Sol.
• Entre as ilhas mais distantes do arquipélago – Santa Maria e Corvo – distam mais de 600km, que é justamente a distância de Lisboa a Madrid por estrada. Como imaginam, mesmo na altura do ano em que há barcos, não é possível ter ligações entre as ilhas que permita ir e voltar quando se queira. Nem sequer no grupo central, que tem 5 ilhas relativamente próximas (Terceira, S. Jorge, Pico, Faial e Graciosa), é possível ir passar o fim de semana à ilha do lado, a partir da Terceira ou da Graciosa.
• Os dois pontos que acabo de descrever implicam que na verdade os Açores são 9 ilhas muito isoladas, com apenas algumas excepções naquelas que são mesmo mais próximas entre si.
• As redes eléctricas das ilhas são todas redes isoladas. A electricidade de origem renovável de uma ilha, só pode ser utilizada nessa ilha. Mesmo assim, o arquipélago no seu todo usa já 28% de electricidade de origem renovável.
• O jornal Expresso, no qual sou viciado há décadas, chega cá no Sábado ao final da tarde ou, se a coisa correr mal, no Domingo. Embora o preço de capa seja igual ao do resto do país, todos os anexos são pagos. Os cadernos normais do Expresso estão incluídos no preço de capa, evidentemente, mas sempre que é oferecido algum anexo, seja um caderno extra, sejam DVDs, são pagos à parte por quem os pretenda. Curiosamente, no caso das colecções, o primeiro número é sempre gratuito, os restantes são pagos, mesmo que toda a colecção seja oferecida pelo jornal. Suponho que isto se passe em todos os outros jornais e publicações.
• É frequente irmos ao Continente – coisa que só existe em 3 das ilhas, se não me engano, e no caso da Terceira apenas desde que as marcas Modelo e Continente se fundiram – e não encontrarmos determinado produto comum, como por exemplo fraldas do tamanho x ou iogurtes simples da marca Continente. Neste momento o Simão anda a gastar umas fraldas do número abaixo das que devia porque simplesmente não havia o número dele no supermercado.
• Finalmente, uma coisa muito curiosa é que, dada a frequente inclemência do clima, toda a gente sabe onde encontrar informação detalhada sobre o tempo que vai fazer. Vive-se quase numa atmosfera Alpina, com mudanças de clima bruscas e violentas, mas com toda a gente a conhecer bem os prognósticos. Alguns cafés têm expostas impressões do prognóstico para os próximos dias, como nos Alpes. Aqui, uma velhota info-excluída pode perfeitamente saber como utilizar o Wind Guru ou os sites da Universidade para saber se há-de estender a roupa agora ou mais logo.

Isto pode parecer uma quantidade de banalidades, mas penso que pode ajudar os “portugueses” a saber o quanto custa manter estes calhaus povoados. Por vezes questiono-me se a República (como diria o Alberto João) se dá conta da mais valia dessa ocupação. Agora que se fala tanto na economia do mar, talvez fosse positivo reflectir-se um pouco sobre o sacrifício que fazem os Açorianos para se manterem por cá.

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Pole Dance

>> quarta-feira, dezembro 07, 2011


Ainda estou aqui a pensar o que dizer deste filme que partilho, via Daniela Teixeira.
É uma performance notável e para já isso basta.
Bom feriado, se for caso disso.

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Dead Can Dance na estrada

>> terça-feira, dezembro 06, 2011


Os Dead Can Dance estão de novo a mexer. Veremos o que sai dali.

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A mota e o carro do Mota Soares

>> segunda-feira, dezembro 05, 2011

Há sensivelmente um par de anos, quando participei na meia-maratona de Lisboa que viria a estabelecer o meu record pessoal nesta distância, como etapa de treino para a maratona de Nova Iorque, conheci pessoalmente o actual ministro Pedro Mota Soares. Bom, não posso dizer que conheci, mas sim que contactei pessoalmente.
Eu costumo inscrever-me nas provas pelo clube do Stress, e costumava treinar e competir com um amigo e vizinho, na altura deputado do PS, que foi quem levou o Mota Soares para esse mesmo clube. Nessa ocasião o Mota Soares ficou de levar para o local do encontro, no Parque das Nações, o meu dorsal e o desse meu amigo e companheiro de corridas. Lembro-me que chegou com um atraso considerável, fazendo-se transportar na sua famosa lambreta. "Olá, bom dia, passa para cá o dorsal, tive gosto".
Fomos de autocarro até à partida, e o pouco que conversei com o sujeito deixou-me uma boa impressão, embora eu não partilhe a sua área política.
Quando li nas notícias que o ministro Mota Soares tinha ido para a tomada de posse de lambreta lembrei-me do dia em que travei com ele contacto pessoal e de como já então ele utilizava esse meio de transporte. Claro que essa atitude tem alguma coisa de irreverência, de tomada de posição, mas achei isso muito positivo e pareceu-me encaixar na ideia com que fiquei de que era uma pessoa com poucas peneiras. Pessoalmente, esse gesto, que evidentemente tem significado, pareceu-me sincero. Não o interpretei como demagógico, como fizeram alguns opinion makers. A verdade, que eu posso confirmar, é que muito antes de o homem ser ministro, já se fazia transportar naquele veículo de duas rodas.
Quando agora vejo a reacção à questão do carro dispendioso, fico surpreendido e acho que essa crítica é mesmo injusta, considerando a personagem em causa.
Durante bastantes anos desloquei-me igualmente de mota para o trabalho, mas no dia em que a empresa em que estava me ofereceu viatura de serviço coloquei a mota à venda e passei a deslocar-me de carro. Parece-me uma escolha evidente. Entre um carro pago por alguém e uma mota paga por mim, não hesito.
Já a questão do preço do veículo, numa altura em que há gente cujos rendimentos não permitem sequer sobreviver sem passar fome, é evidente que é um exagero, mas isso não é objectivamente culpa deste membro do governo.
O ataque que se tem feito à escolha do veículo em causa parece-me manifestamente demagógico e populista.
Esta é uma matéria que merece uma profunda reflexão. Na minha opinião os membros do governo, que obviamente não deverão andar de lambreta, excepto se essa for a sua escolha pessoal, deverão utilizar veículos ao nível da dignidade das suas funções. Não me chocaria que andassem todos de VW Golf, por exemplo. Não me parece imprescindível que ande toda a gente de Audi A7 a gasolina.
Este pode ser um episódio interessante para despoletar esta discussão, mas o ataque concreto ao ministro Mota Soares com o pretexto da sua troca de viatura de uma singela lambreta para um Audi A7, é injusto e motivado, como habitualmente, pela inveja e maledicência.
Não chegaremos a lado nenhum enquanto os argumentos com que defendemos as nossas posições forem baseados neste tipo de sentimentos.
Fora isso, parece-me salutar que um membro do governo se dirija à tomada de posse numa lambreta e a essa atitude eu continuo a tirar o meu chapéu, confirmando a boa impressão com que fiquei deste político desde o dia em que o conheci. Tomara que faça escola e que empurre outros políticos a sacudirem a poeira dos seus fatinhos e deixarem-se de formalismos bacocos.

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