Almoçageme - noite
>> sábado, dezembro 12, 2015
Mais material para o meu projecto "Almoçageme". A ver se passa daqui...
Lunchtime Photography VI
>> quinta-feira, novembro 26, 2015
Mantenho o nome da série, embora apenas uma destas quatro fotos tenha sido efectivamente feita durante a hora do almoço.
As outras três, como se percebe, foram já muito ao final do dia.
Esta é uma zona verdadeiramente fotogénica.
Gosto muito da forma como este edifício se camuflou na paisagem urbana, sendo bastante diferente em função do ângulo de onde o observamos. É um espantoso projecto do Atelier Risco, do Manuel Salgado.
Tomorrow Never Knows
>> quarta-feira, novembro 18, 2015
Uma das mais estranhas e psicadélicas cantigas dos Beatles, foi também tocada/cantada pelos Chameleons: Tomorrow Never Knows.
A extraordinária e poderosíssima versão dos Chameleons. Vai-me direitinha ao núcleo dos humores, agita-me, faz-me vibrar.
A curiosa versão original da cantiga, dos Beatles.
A letra faz-me hoje mais sentido do que nunca.
"Tomorrow Never Knows"
Turn off your mind, relax and float down stream
It is not dying, it is not dying
Lay down all thoughts, surrender to the void
It is shining, it is shining
Yet you may see the meaning of within
It is being, it is being
Love is all and love is everyone
It is knowing, it is knowing
And ignorance and hate mourn the dead
It is believing, it is believing
But listen to the colour of your dreams
It is not leaving, it is not leaving
So play the game "Existence" to the end
Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning
Of the beginning, of the beginning
O Leão que Ri
>> segunda-feira, novembro 09, 2015
Segundo o Público:
"O arquitecto Pancho Guedes morreu neste sábado, na África do Sul, acompanhado pela sua filha mais nova, Kitty. Tinha 90 anos. Nascera a 13 de Maio de 1925. A sua morte marca o fim de uma época. Sem Pancho, Portugal fica amputado de uma parte da sua cultura arquitectónica do século XX, precisamente a que é mais heterodoxa: desconcertante, propositadamente anti-racional, plástica e exuberante. O oposto da arquitectura portuguesa."
Só agora descobri que aquele estranho edifício que projectou para Lourenço Marques se chamava "O Leão que Ri".
A foto que hoje republico é de uma estatueta que se encontra junto à sua casa na Eugaria. Encanta-me a ironia, a brincadeira que suponho estar na origem dessa estatueta. O nome Leão que Ri não pode ser uma coincidência.
Deixo ainda a referência para o artigo do Rio das Maçãs, que contém muitas ligações interessantes para explorar.
A emergência criativa
>> sexta-feira, outubro 30, 2015
Há 20 anos atrás (mais coisa, menos coisa) li um romance de que gostei muito: "O Inverno em Lisboa" de Antonio Muñoz Molina. Há pouco tempo tropecei num outro romance do mesmo autor - "Como la Sombra que se va" - na língua original, e comprei-o para o ler. Este último fala do percurso que o assassino de Martin Luther King terá feito em Lisboa, em 1968, quando andava fugido. E também fala do autor de um romance chamado "O Inverno em Lisboa", que terá vindo a Lisboa em meados dos anos 80 para se documentar para a escrita desse livro.
Por essa razão, acabei por interromper a leitura do novo livro e mergulhei de novo no outro.
Está a ser uma experiência narrativa absolutamente apaixonante. A pessoa que eu sou hoje ao ler o livro que li há quase duas décadas não é a mesma. Delicio-me a cada página com as diferentes leituras que faço, demonstração evidente de como a mundividência nos vai transformando. Visito partes de mim que sei que não procuro visitar, que estão na sombra, limpo-lhes o pó. Tem sido um exercício agitado de análises e balanços.
A dois dias de virar meio século, começo finalmente a perder cautelas e a revelar-me mais completo. Como diria a minha avó: "já não perco casamento".
Trago-vos hoje este pedaço d'O Inverno em Lisboa:
Olhando para o quadro que ilustra esta conversa toda, diz o autor:
"Biralbo disse-me que olhar para aquele quadro era como ouvir uma música muito próxima do silêncio, como ser possuído lentamente pela melancolia da felicidade. Compreendeu de repente que era assim que ele devia tocar piano, como aquele homem tinha pintado: com gratidão e pudor, com sabedoria e inocência, como se soubesse tudo e tudo ignorasse, com a delicadeza e o medo que temos quando nos atrevemos pela primeira vez a uma carícia, uma palavra necessária. As cores, diluídas na água ou na distância, desenhavam no espaço branco uma montanha violeta, um campo de leves manchas verdes que pareciam árvores ou sombras de árvores, na penumbra de uma tarde de Verão, um caminho perdendo-se até às colinas, uma casa baixa e sozinha com uma janela esboçada, uma avenida com árvores que quase a ocultavam, como se alguém tivesse escolhido viver ali para se esconder, para olhar sozinho o cimo da montanha violeta."
No capítulo seguinte remata:
"Como algumas vezes o amor e quase sempre a música, aquela pintura fazia compreender a possibilidade moral de uma estranha e inflexível justiça, de uma ordem quase sempre secreta que modulava o acaso e tornava habitável o mundo e não era deste mundo. Algo sagrado e hermético e ao mesmo tempo quotidiano e diluído no ar, como a música de Billy Swann quando tocava o seu trompete num tom tão baixo que o seu som se perdia no silêncio, como a luz ocre, rosada e cinzenta dos fins de tarde em Lisboa: a sensação não de decifrar o sentido da música ou as manchas de cor ou o mistério imóvel da luz, mas de ser entendido e aceite por eles."
É uma das mais belas descrições que tenho lido da emergência criativa, daquilo que nos faz divinos, da paixão com que podemos olhar para o mundo.
Bateu.
Projecto Almoçageme (em desenvolvimento)
>> quinta-feira, outubro 15, 2015
Eu não devia andar a partilhar estas fotos, mas ando tão apaixonado por elas que não resisto a ir largando alguma coisa.
Farão parte de um projecto para o qual terei que saír da minha zona de conforto. A parte fácil é esta que vou mostrando, a difícil está ainda por alcançar. Está a ser um dragão com quem me custa dançar. Veremos se tenho "tomates" para ir à luta.
Almoçageme. Setembro. 2015.
>> terça-feira, setembro 29, 2015
Lourenço (estudo para um projecto que anda na calha)
>> terça-feira, setembro 22, 2015
Anda um projecto a fermentar-me na cabeça (ou no coração, ou lá onde seja que os projectos germinam). Esta foto do Lourenço é um estudo para retratos com pouca luz. Neste caso, com uma 50mm, com abertura 2, ISO 3200 e ruído tratado no Lightroom. Parece-me que a coisa tem pés para andar. Veremos...
A propósito de um post do Rio das Maçãs...
Há dias, o Rio das Maçãs publicou um post sobre a casa do Pancho Guedes, na Eugaria. Fiquei na dúvida se as fotos eram actuais, porque a ideia que tinha da casa era de que estava com a pintura em muito mau estado. Passei por lá hoje e fui espreitar. Afinal as fotos eram mesmo de agora, a casa foi repintada. Está um luxo.
Entretanto, num outro post que já não sei onde vi, no Facebook, falavam do Leão das Escadinhas do Leão. Eu não o conhecia, nunca o tinha visto. Aproveitei a visita e fui espreitá-lo. É lindo.
Lunchtime Photography IV
>> terça-feira, setembro 15, 2015
Alcântara Terra
Um céu num casco. "O que está em cima é igual ao que está em baixo"
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Fotos soltas desde o nascimento do Matias
>> quarta-feira, agosto 26, 2015
Primeira foto dos 4 manos, poucas horas após o Matias ter dado entrada neste mundo.
Primeiro passeio dos homens da família, para deixar o pobre Matias sossegar um bocado ao pé das gajas.
Ainda o mesmo passeio. Onde terá sido?
Um outro passeio, noutro dia, neste caso aqui ao pé de casa, a um terreno que designamos por "o da comunidade". É para quando saír o Euromilhões.
Mais uma outra volta a pé aqui na zona, desta vez com o Matias já connosco (não está documentado).
O Simão no seu estado natural. Caminhando tranquilamente pelo mato sem gastar solas de sapatos.
Lunchtime Photography I
>> terça-feira, agosto 11, 2015
Pictures I have taken during my lunch time (whenever I don't run, which is rare) around my workplace.
All done with Nikon D40, with Nikon lens without auto-focus (not on this camera).
Back to the basics.
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Douglas Dare - Lungful
>> quarta-feira, julho 22, 2015
Take in a breath
and treasure the light
don`t let them see you move
you've got nothing to prove
Hold out your arms
and place them in mine
don`t let me feel you shake
in fear they find mistake
Silence this song
with bugles that play
you need to hear the call
they wishing you to fall
don't let them see you fail
I will not let you fail
I will not let you fail
I will not let
You fail.
Fraga de S. Simão - Portugal
>> segunda-feira, julho 06, 2015
Fraga de S. Simão - Portugal. Junho de 2015.