Pelos ares
>> terça-feira, agosto 29, 2006
O que segurará, na ponta da linha, esta atenta e concentrada controladora?
Adivinharam, é o seu novo papagaio de papel (actualmente é mais de nylon).
Lembro-me dos primeiros papagaios que fiz, há muitos anos, com finas canas cuidadosamente cortadas a meio, no sentido longitudinal, que faziam a estrutura para um losango de plástico ou papel transparente e que precisavam sempre de uma longa cauda para não andarem às voltas como um pássaro atingido numa asa.
Estes modelos modernos são mais fáceis de pilotar e de lançar. Basta um sopro constante e é só deixá-los ir. Já não é preciso correr pelos campos tentando que o bicho suba nos ares até se fixar nas camadas de ar mais altas e menos turbulentas.
Parece-me contudo que é o tipo de brinquedo que fascina mais os pais do que os garotos. Talvez por ter sentido a dificuldade de pilotar os velhos papagaios pesados de papel e cana, acho fascinante a simplicidade com que conseguimos elevar nos céus uma "máquina" tão bonita e colorida.
Não faltou a pergunta inevitável:
- E se eu fosse lá no papagaio?
Acho que é uma ideia que nos passa a todos pela cabeça.
O Arrumário está de férias, mas talvez vá dando notícias como esta de vez em quando.
ZM