Há uma crónica...

>> quarta-feira, agosto 31, 2005

Há uma crónica no caderno Actual do jornal Expresso que jamais perco. É escrita por Luís Fernando Veríssimo, um brasileiro com um humor fora de série.

Aqui ficam 2 pérolas soltas da última crónica:

“Meu nome é Neuplides. Pior é meu irmão, que nasceu no dia primeiro de Janeiro e meu pai foi olhar na folhinha que dia era aquele, pra ver que nome dava, e o nome dele ficou Circuncisão de Jesus. Mas em casa a gente chama de Cisão.”

“Manga com leite mata, água depois do café entroncha e cachaça com meolancia não mata mas o cristão fica uma semana piscando ligeiro e com o pé virado pra dentro. Um tio meu comeu uma rabada de porco com licor de graviola e quando acordou da sesta estava com a cueca pra fora das calças e só falava alemão.”

Não percam.

ZM

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Mental Wings

>> segunda-feira, agosto 29, 2005

Hoje vou apresentar um conjunto de técnicas para melhorar o rendimento desportivo na escalada em rocha.
A maioria dos meus caríssimos leitores já nem estarão a ler esta frase, porque acharam que não era nada com eles. Pois enganam-se. Não sabem o que perdem. Acontece que estas técnicas, como veremos adiante, são igualmente aplicáveis no dia a dia, incrementando em muito o rendimento da nossa vida.
A melhor maneira de melhorar a performance em quase tudo é melhorar a qualidade da atitude mental. Em termos de escalada, as seis seguintes regras, aplicadas no seu conjunto, poderão equivaler à retirada do peso de 5 quilos que levamos habitualmente às costas sem darmos conta. Daí o nome Mental Wings.




1 - Separa a tua auto-imagem da tua performance
Muitos escaladores ficam tão agarrados a uma imagem de sucesso que já não aguentam a pressão e começam a falhar muito mais que antes. Separar a auto-imagem da performance obtida permite escalar com mais prazer independentemente do resultado, o que implica normalmente a obtenção de melhores resultados.
2 - Rodeia-te de pessoas positivas.
Os teus pensamentos e acções vão influenciar os que te rodeiam e vice-versa. Isso, no meu caso, aplica-se nos 2 sentidos. Sei que quando escalo com gente positiva (como o meu grande amigo Carlitos) escalo mais, melhor e com mais prazer e sei que quando eu próprio estou mais positivo (sendo que estou com muita frequência negativo) ele também escala melhor. Aqui fica expresso o voto de conseguir cumprir mais vezes esta dupla regra.
3 - Alarga a tua zona de conforto
Se nos limitarmos a escalar as vias em que estamos à vontade a escalada é só prazer, mas não avançaremos mais no nível atingido. Para o fazermos é necessário empurrar os limites da zona de conforto, aceitando melhor o sofrimento mental e físico imprescincível à progressão. Isto significa, tentar o que anteriormente parecia impossível. Ficaremos com uma nova visão do que é possível.
4 - Avalia e gere proactivamente o teu risco
Sempre que conseguires prever o risco e preparar-te para ele, acabarás por minimizar o risco que corres.
5 - Fortalece a tua confiança
O teu grau de auto-confiança é principalmente baseado na tua auto-estima e nos pensamentos que tens minuto a minuto e dia a dia. Pensar nos insucessos e dizer para si próprio não consigo, baixa a confiança e é a semente do insucesso. Focares-te nos sucessos já obtidos, sentindo o prazer que isso deu, conduz a sentimentos de grande confiança. Visualizar ao longo do dia, todos os dias, os grandes sucessos do passado, escalando ou não, é a melhor forma de redesenhar e fortalecer a auto-confiança para obter sucessos em todos os futuros esforços.
6 - Sê alegre, independentemente das situações e dos resultados
No que diz respeito à escalada, a atitude é um trunfo que compensa qualquer falta de técnica ou de força. Mas não podemos esquecer a importância de ter gozo no que se faz. Em princípio, escalamos porque isso nos dá prazer, mas muitos acabam por só sentir prazer quando estão a ganhar. Um grande segredo para escalar cada vez melhor é fazê-lo de forma apaixonada, sem condições. Faz de cada dia de escalada um grande dia, independentemente dos resultados e, normalmente, conseguirás atingir os que pretendes.

Eric J. Horst, o autor destas regras, diz:
"Nos meus 25 anos de escalador, a maior conquista ocorreu quando eu percebi que quase todas as técnicas e estratégias mentais que aprendia com a escalada podiam ser aplicadas em outras áreas da minha vida. Acredito que o processo de escalar é uma metáfora da vida. Se transeferirmos as técnicas mentais da escalada para a vida, atingiremos igualmente nesta os nossos objectivos. Desejo-vos o melhor na rocha e na busca do vosso Everest pessoal."


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PS - Dedicado ao meu companheiro de escalada, que é a pessoa mais positiva que conheço. Obrigado pela imensa pachorra.
ZM

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Tor Lundvall - Last Night

>> quinta-feira, agosto 25, 2005

Acabo de tropeçar num CD fantástico, de um artista desconhecido e multifacetado, que tenho a honra de vos apresentar em primeira mão:
Tor Lundvall

O álbum que me encantou chama-se Last Light

Podem adquiri-lo online em www.equilibriummusic.com
(edição de 955 exemplares numerados)

Não digam que não vos disse nada.

Levantem o volume, encostem-se à janela, ao final da tarde e dancem como as árvores. Referências: Brian Eno, David Sylvian, mas mais fundo, talvez mais triste.



Não abram a porta a estranhos.

ZM

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Um apelo que me chegou por mail

>> quarta-feira, agosto 24, 2005

O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS para os doentes da unidade de transplantes que estão em isolamento. «São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento», explica ao PortugalDiário a enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.
A «falta de "stocks"» torna necessária a ajuda da população: «Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-os», acrescenta a enfermeira.
O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a «comédia». Numa altura menos feliz das suas vidas, «um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital». Rir é sempre um bom remédio.
As cassetes de vídeo ou DVD's antigos podem ser enviadas para:
Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
Rua Professor Lima Basto

1093 Lisboa Codex
Telefone: 21 726 67 85


enviado por Ana Ventura

ZM

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O Arrumário feito pelos leitores

Azenhas do Mar
O leitor Pedro Cabral, a quem deixo aqui o meu agradecimento, enviou-me esta imagem das Azenhas, da sua autoria.

Aqui fica um link para um site espanhol com relatos de passeios pedestres em Espanha e não só.
Esta referência foi também enviada pelo Pedro Cabral, que tem neste site um relato muito interessante de um passeio a pé entre a povoação do Pocinho e Barca D'Alva, na região do Douro transmontano.

Obrigado Pedro.

Já sabem, relativamente a Barca D'Alva, se for caso disso passem por lá.

ZM

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A feira de Alcobaça

>> segunda-feira, agosto 22, 2005

A feira de Alcobaça

As farturas são uma constante nestas feiras. Neste caso eram deliciosas. Recomendo vivamente as farturas Cartaxo. Eles, por seu lado, recomendam o óleo Fula e a farinha Branca de Neve para bolos. De resto, quem leia este blog há muito tempo, já sabia que os melhores cozinheiros recomendam a farinha Branca de Neve.

Aqui já não se trata das farturas Cartaxo, mas adorei o pormenor da pulseirinha e do cachucho.

As farturas quentinhas, antes de serem cortadas em pedaços.

Finalmente, aqui vemos os churros. Ficaram ou não com água na boca?

Esta tem história:
Quando nos dirigimos à Conservatória do Registo de Sintra para dar entrada com o processo do casamento (em 1999 ainda numa cave, em frente à estação da CP de Sintra), fomos recebidos pelo Conservador no seu gabinete. Era um gabinete digno de um romance do Lobo Antunes. Havia pilhas de papel até ao tecto (não é uma força de expressão), não se via a secretária e apenas havia uma cadeira além da que ele ocupava. Como bom cavalheiro, deixei a nubente sentar-se, ficando eu de pé. Acontece que, além das resmas de papel e de algumas santas, havia ainda espaço para uma pequena gaiola de plástico, cujo inquilino, também de plástico, cantava alegremente cada vez que havia movimento no gabinete. A agenda do conservador era de papel e estava totalmente escrita em todos os dias que tínhamos escolhido. Ao fim de alguma negociação e persistência, lá riscou ele os nossos nomes entre outras linhas, para marcar o dia em que se deslocaria a nossa casa, para nos casar. Percebemos então porque é que este conservador é conhecido por se atrasar em média duas horas em cada casamento. Ora, estando eu de pé ao longo deste demorado processo, fui tendo que mudar de posição. Cada vez que o fazia, era brindado com um alegre chilrear do passarito de plástico. Saí de lá cheio de cãibras por tentar estar imóvel tanto tempo.
As gaiolinhas que vemos nesta imagem são precisamente iguais à do Conservador. Nunca as tinha visto à venda.

Esta banca também me despertou uma atenção especial. Fez-me lembrar a minha avó, que já se foi embora há uns anos. Na terra onde passava férias com ela, quando era miúdo, a Marmeleira do Pacheco, havia sempre ratoeiras destas por todo o lado. Levei cada entalão nos dedos até perceber como a coisa funcionava! Lembro-me, como se fosse ontem, do cheiro das arcas de cereais e das adegas onde encontravamos estes instrumentos de caçar roedores. Há memórias que não se explicam.
Além disso, também as máquinas de picar carne, com manivela, me fazem lembrar a minha avó. Em nossa casa também havia uma máquina destas, mas desde que lá entrou a 1 2 3 da Moulinex, ela foi votada ao abandono. Já a avó, embora lhe tenham oferecido a mesma Moulinex, nunca reformou a picadeira de manivela. Talvez por isso o empadão e os croquetes soubessem tão bem. A Moulinex herdei-a eu!

Como uma visita a uma feirinha de província pode disparar tantas historinhas...

Se andarem lá por perto, passem por lá, que vale a pena.

ZM

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Nenhum Olhar

>> sábado, agosto 20, 2005

Ontem vi, finalmente, em DVD, o Million Dollar Baby. Já me tinham soprado que o filme não era propriamente doce, mas não esperava que deixasse no final um tão fundo sentimento de absoluta tristeza. Já o genérico ía no final, ainda eu chorava copiosamente. Fiquei com uma sensação de absoluta falta de esperança, sem qualquer sinal de redenção ou de compensação. Só me lembro de uma outra obra me transmitir sentimento semelhante: o livro Nenhum Olhar do José Luís Peixoto.
Não vou falar mais do filme, porque haverá quem o não tenha visto aínda, mas para quem, como eu, já passou por essa prova, vejam lá se estes excertos do Nenhum Olhar não vos lembram o Million Dollar Baby, como se tivessem sido escritos para ele:
Penso: talvez o sofrimento seja lançado às multidões em punhados e talvez o grosso caia em cima de uns e pouco ou nada em cima de outros. Ainda que o peso do meu peito seja custoso, qual é o peso de um abismo? ainda que me sinta um cego a crescer sem olhos para um percipício, tenho de me levantar desta cama. Tenho de levantar estes braços que não são meus, tenho de levantar estas pernas que não são minhas, mas de um rochedo(...). Mesmo que seja para sofrer, sofrer, tenho que ir de encontro àquilo que serei, por ter sido isto e não poder fugir, não poder fugir de me tornar alguma coisa(...).
O munco acabou e nem o tempo prosseguiu. A morte não existia no meio de todas as coisas mortas. Não existiam os cadáveres. Tinha morrido a memória da morte. As crianças morreram e isso, que era a única coisa pela qual valia a pena chorar, não era lamentado por ninguém, porque já não havia dor, já não havia lágrimas, já não havia olhos ou peito para chorar.
O mundo acabou. E não ficou nada. Nem certezas. Nem sombras. Nem as cinzas. Nem os gestos. Nem as palavras. Nem o amor. Nem o lume. Nem o céu. Nem os caminhos. Nem o passado. Nem as ideias. Nem o fumo. O mundo acabou. E não ficou nada. Nenhum sorriso. Nenhum pensamento. Nenhuma esperança. Nenhum consolo. Nenhum olhar.


Quando vejo filmes assim questiono-me se faz sentido sofrer assim, por interposta pessoa. Deitou-me um bocado abaixo, mas acho que ficou guardado no departamento dos filmes inesquecíveis. Somos uns bichos mesmo estranhos.

Quem viu este filme? Quem leu o Nenhum Olhar? Será que vos acertou em cheio na caixinha dos humores?

Um resto de bom fim-de-semana, se for caso disso.

ZM

PS: Tough ain't enough.

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Monserrate de visita

>> sexta-feira, agosto 19, 2005

Um dia destes, fui visitar os jardins do palácio de Monserrate, a um tiro de pedra da minha casa. O interior do palácio já está aberto a visitas, mas têm que se marcar com antecedência.
O actual edifício foi encomendado por Francis Cook, em 1858, ao arquitecto inglês James Knowles Jr e construído entre 1860 e 1863. Foi erguido sobre um outro edifício, construído em 1791 por Gerard Devisme.

Seguindo o percurso normal de visita ao jardim, passa-se pela cascata (agora totalmente seca) e vai-se descendo até à bela ruína da capela, que está completamente abraçada por vegetação.
Onde é que está o Wally?
Onde é que está o Wally?
Continuando pelo jardim, vai-se subindo na direcção do palácio propriamente dito. Actualmente o jardim está tão seco que nem parece o mesmo, mas mesmo assim há muita vegetação verdinha.

Subindo o imenso plano de relva chegamos ao fantástico edifício do palácio, agora recuperado e aberto a visitas.

Não podemos deixar de reparar nos azulejos de aspecto mudéjar.

Figura que habita a fonte na entrada do palácio.


Se pretenderem saber toda a história, sigam o link.

Espero ter-vos aguçado o apetite.
Se puderem, aproveitem o fim-de-semana e passem por lá.

ZM

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Isto hoje está animado

>> quinta-feira, agosto 18, 2005

Aqui fica um desenho de um vizinho de 4 anos, que representa a Madalena.

Dir-se-ia um pouco carrancuda, mas acho que foi o despiste de um sorriso. Adoro os desenhos deste garoto.
ZM

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Mais Raúl Lino

Obrigado à JazzWoman, que nos deixou um comentário com uma referência à outra exposição sobre Raúl Lino, em Lisboa:
Fui à inauguração e posso assegurar que é uma exposição muito interessante. Já agora aproveito para divulgar que está patente uma outra exposição em Lisboa "Raul Lino Cem Anos Depois" no átrio do Ministério das Finanças na Praça do Comércio até dia 29 de Agosto. Vou tentar deixar aqui o link:
http://www.sgmf.pt/Cultures/pt/SGMF/Internet/Agenda/

Obrigado.
ZM

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Capela de S. Mamede - Janas


A Capela de S. Mamede, em Janas, tem uma curiosa planta circular e data do século XVI. Tem no seu centro um pódio que terá sido um altar romano dedicado à deusa da caça, Diana.
O actual padroeiro, S. Mamede, é o protector dos animais.
É um edifício fantástico, que vale bem uma visita.
ZM

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Passagem de modelos?


Quem serão estas duas moçoilas que se passeiam em passo certo na povoação de Benasque?
Uma delas é a famosíssima Ana Ventura, a outra é a do meu coração. Qual é qual?
Isto anda um bocado silly season, mas em Agosto é assim mesmo.
ZM

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A Bombeira

>> terça-feira, agosto 16, 2005

A festa de S. Mamede, em Janas, estava divertidíssima (e aínda dura). Para a Madalena, uma festa popular sem carrosséis não deveria ser digna desse nome. Também lhe agradam os carrinhos de choque, que só descobriu este ano na festa das Azenhas, por falta de alternativa.
Neste caso, inspirou-se nas recentes imagens dos noticiários lusos e saltou para o carro dos bombeiros. Espero que não venham processar-me por ela ser menor. O fogo por ali era só a brincar.

ZM

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Um ovário perdido

>> sexta-feira, agosto 12, 2005

Um dia destes recebi em casa a visita da directora da escola da minha filha, que por acaso é minha vizinha e uma grande Amiga (sobre esta escola fantástica tenho-me impedido de falar, mas qualquer dia salta-me a mola e conto-vos tudo).
Estivémos à conversa até às duas da manhã, o que para um saloio como eu, que habitualmente se deita antes das 11, foi uma verdadeira raridade e revela bem o quanto esta pessoa é interessante.
No meio da conversa, a propósito da análise dos desenhos das crianças, visto que ela percebe muito de pedagogia e de arte, mostrei-lhe um desenho que tinha feito para a M. Entre muitas coisas acertadas a meu respeito disse que eu tinha um lado feminino muito desenvolvido.
No dia seguinte, encontro no Mindshelves, uma referência ao teste cujo resultado apresento aqui:




My Brain is 66.67% Female, 33.33% Male

Your brain leans female
You think with your heart, not your head
Sweet and considerate, you are a giver
But you're tough enough not to let anyone take advantage of you!



Já tenho tentado sentir algures na zona ventral um ováriozito perdido. Por enquanto, sem resultados.

Entretanto já me inscrevi num curso de arranjos florais, para os lados de Sintra, na Odete Florista. Depois disso, talvez me dedique ao ponto cruz. Eventualmente, se me sentir muito atacado, começarei a seguir a novela da SIC que dá antes do noticiário.

Fiquem bem minhas amigas.

ZM

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Não percam...

Não percam a novela dos bilhetes para o concerto do Mc Cartney mais os outros 3 no inspiradíssimo Contra Indicado.

Está de chorar a rir.

ZM

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Coisas difíceis


Foto by zm
Nikon Coolpix 4300
1/295 - F4.9 - Channel mixer - crop - USM



"Não é por as coisas serem difíceis que não as tentamos,
...é por não as tentarmos que elas são difíceis!"


Esta é uma frase de um anónimo, que deveria ser o meu lema na escalada (embora nem sempre me sinta capaz de o seguir). Lembrei-me disto por causa do post de ontem da desconhecida.

Beijinhos para ela.

Apliquem-se.

ZM

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Dente da Llardaneta

>> quinta-feira, agosto 11, 2005


Foto by zm
Nikon F80 - Nikkor 50mm 1.4 - Polarizador circular - Fuji Velvia 50
Digitalizado com Minolta Dual Scan II
Passagem a P/B com channel mixer do Photoshop
Crop e USM.


O Dente da Llardaneta é uma formação rochosa que se encontra no topo da "Canal Honda", na subida para o Posets, o segundo cume mais alto dos Pirinéus.
ZM

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Está aí alguém?

Ler o que outros escrevem nos seus web logs faz-me por vezes sentir como se escutasse atrás de uma porta. A verdade é que os autores fazem broadcast do que escrevem, mas se eu não disser que ouvi, é como se escutasse sem que eles dessem conta. Colocar comentários é uma forma de pigarrear, dando conta ao emissor da nossa presença. Como quem diz "cuidado com o que dizes, que há mais gente a ouvir".

Até há poucos dias não fazia qualquer tipo de estatística sobre o número de visitantes que tenho e continuo a não saber quem são nem porque cá vêm, mas confesso que gostava de saber que aí estão.

Está aí alguém?

ZM

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Dia D

>> quarta-feira, agosto 10, 2005


Foto by zm
Parque dos Poetas - 10/08/2005
Nikon Coolpix 5400 - 1/500 - F6.7 - RAW

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Copenhaga II


Em Copenhaga tem sido feita ao longo dos últimos anos uma intensa campanha para convencer as pessoas a andar de bicicleta. Claro que a topografia da cidade é em si um convite ao ciclismo, mas a campanha fez reduzir muito o número de automóveis a circular. Quando lá estive li num jornal que cada "copenhense" faz em média 2.7 km de bicicleta por dia. Isso vê-se nas ruas, como demonstra a imagem acima, e tem poupado ao estado dinamarquês largas fortunas em vários aspectos. Um deles é a redução da quantidade de doenças cardiovasculares. Talvez esta seja também uma das razões porque a cidade de Copenhaga é tão agradável de visitar, é que tem muito menos poluição e ruído do que qualquer outra capital que eu conheça.

A animação de rua é também uma constante. Neste local (a esquina do Matas) os espectáculos sucedem-se uns aos outros. Os performers fazem fila para montar o estaminé e começarem a actuar. Já chegaram ao ponto de pedir 20 coroas a cada pessoa, o que equivale a cerca de 500 paus (2.5 Euros). A maioria dos espectadores pagam mesmo o "bilhete". Isto tornou-se um modo de vida para muitos saltimbancos. Neste caso, este era holandês e tinha muita qualidade e piada.

Apenas uma imagem que me despertou a atenção.

Para quem gosta de ter um Café à Porta! O nome é este tal e qual, como podem ver. Terá sido um português com sentido de humor?

Se puderem, passem por lá. Eu sei que é longe, mas vale a pena. Só um aviso: a vida em Copenhaga é estupidamente cara para os nossos padrões de vida. Um café custa entre 2.5 e 3 Euros. Jantar pode calmamente custar mais de 6 contos por pessoa.

ZM

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O candeeiro que não é Mies Van Der Rohe

>> terça-feira, agosto 09, 2005


Quando se viaja com uma criança, os atractivos não são bem os mesmos que temos quando estamos só "crescidos". Neste caso, por causa de um parque infantil, acabei por descobrir a igreja de St. Nicolaj, que se vê em fundo.
Hoje, n'A Barriga de um Arquitecto, é abordada a questão de a Sé de Évora ser agora um templo de entrada paga. No caso da igreja de St. Nicolaj, isso já é de facto assim. Esta igreja é actualmente um centro de arte moderna.
Não muito longe dali, há uma igreja que está transformada em restaurante. Talvez Copenhaga tenha igrejas a mais... ou fieis a menos.

Para não termos que deixar a M no bengaleiro, decidimos não visitar as exposições patentes nesta igreja, embora tenha ficado com esse objectivo para uma próxima visita a esta cidade, mas não deixei de reparar nos candeeiros.

É que estes candeeiros têm uma longa história, que encontrei por acaso quando procurava informações sobre Mies Van Der Rohe. Há quem pense que estes candeeiros foram desenhados pelo próprio Mies, para a casa Tugendhat, de que um dia destes falarei. No entanto, isso é desmentido em:
http://www.arquitectura.com.ar/notas/casa_tugendhat/index_en.htm onde é contada toda a história destes candeeiros e a sua relação com a casa Tugendhat. O modelo que encontrei na igreja é a Charlottenborg Lamp. Supostamente não seria visível a fonte da luz, apenas a luz reflectida no vidro.
De resto, neste artigo, diz-se que "The architect designed himself everything but the lamps, which are made by Poulsen, a Danish lighting company". Ora, esta igreja é precisamente Danish, pelo que a história até faz sentido.
Desenhado ou não por Mies Van Der Rohe, adoro este candeeiro.

Por hoje ficamos assim, que já têm muito com que se entreter se quiserem investigar um pouco mais.

ZM

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Copenhaga

>> segunda-feira, agosto 08, 2005




O fim de semana foi passado em Copenhaga. Ao contrário do que se passava por cá, lá as temperaturas estavam baixas e chovia que Deus a dava. Por hoje deixo apenas estes 2 registos. Amanhã há mais.

Boa semana.

ZM

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Tojeira

>> quinta-feira, agosto 04, 2005



Ontem à noite, no lugar da Tojeira, já se previa o estio que faria hoje.
Estava uma daquelas noites quentes em que os matos transpiram um odor doce, convidando ao passeio.
Foi isso que fizémos.
Tenho aínda nos ouvidos o terrincar dos sapatos sobre a gravilha e o ladrar dos cães. Parece que sinto aínda o cheiro silvestre de Agosto. Que belo final de dia...

Viver no campo não tem preço.

Para os que vivem na cidade, não abram a porta a estranhos :-)

ZM

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Planarity

>> terça-feira, agosto 02, 2005


Este jogo é fabuloso. Como podem ver, já passei 6 níveis. Cada vez que se entra, começa tudo de novo. É bom para quem gosta de arrumar. Como o blog se chama Arrumário, pensei que seria apropriado.

Vão passando por cá.

ZM

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Raúl Lino em exposição

>> segunda-feira, agosto 01, 2005


Foto by zm
Um simpático comentário, colocado no Arrumário por um anónimo, alerta para a exposição sobre Raúl Lino, patente no Palácio Nacional de Sintra.
Podem ver todos os detalhes em
http://www.cm-sintra.pt/NoticiaDisplay.aspx?ID=3672

Agradeço o comentário e o link.

Se puderem, passem por lá.

ZM

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