Love Will Tear Us Apart
>> quarta-feira, agosto 26, 2009
Na sequência da sugestão do Rui, aqui fica aquela que é para mim a mais impressionante versão do tema "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division, aqui cantado pela Jarboe, dos Swans.
ZM
Arrumário era o nome que a pequena Madalena dava aos armários. Este blog é o arrumário electrónico das nossas experiências, emoções e ideias.
Na sequência da sugestão do Rui, aqui fica aquela que é para mim a mais impressionante versão do tema "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division, aqui cantado pela Jarboe, dos Swans.
ZM
Videoclip "Money" © 2005 from ÖLGA on Vimeo.
Directamente via Benjamim, aqui fica uma pista a "imbestigar":
http://www.surfwisefilm.com/
PS: Anacelto, viste esta? (private joke)
ZM
Finalmente, acabei a pós graduação (mestrado executivo, como agora lhe chamam). Ainda estou só na fase da descompressão ou mesmo depressão. Agora que enviei ao professor o último trabalho, e no dia em que recebi a pior nota de todo o curso (um 14, de resto), sinto-me assim um bocado órfão. Enfim, agora há que continuar a pegar nos livros, não vá o cérebro definhar.
Entretanto, sem qualquer relação com o que acabo de expor, fiz recentemente duas incursões à Serra de Sintra, inspirado em diversas mensagens de e-mail que tenho trocado recentemente com o Rui Vasco, do Fluir de Espumas.
O Rui tem uma visão particular da serra e dos seus encantos e recantos. Para quem, como eu, se apaixonou há muito por esta serra, tanto que não descansei enquanto não me tornei seu habitante, é fantástico percorrer este território mágico guiado por alguém que parece saber desvendar grande parte dos seus mistérios.
Estas primeiras duas fotos são de um passeio a um dos montes especiais de Sintra, neste caso o Rodel, onde já tinha ido uma vez com a minha mulher. Na altura tínhamos ficado ambos enfeitiçados por este lugar, mas nunca mais lá tinha voltado. Entretanto, decidi regressar um dia desses, desta vez sozinho, e encontrei lá no alto o colar que se vê na imagem. É um troféu, para quem subir o monte. Recomendo que o deixem no mesmo local.
Lá do alto, a vista para Norte e para o lado da Pena são de tirar a respiração. No alto daquela elevação (passe o pleonasmo), senti-me quase pássaro, embora com asas de chumbo. Não fosse a âncora da racionalidade, penso que teria perdido totalmente o peso e teria descolado em voo planado, elevado nos ares pelo sopro intenso do Atlântico que se fez sentir subitamente, como se trouxesse uma mensagem. Todos sabemos que há um magnetismo nesta serra que ultrapassa o que a razão compreende, mas nem todos tiveram já o privilégio de sentirem o seu hálito perfumado. Neste dia, desci para Monserrate sem tocar com os pés no chão.
Entretanto, combinei com o Rui uma passeio no Parque da Pena e arredores.Deixo aqui algumas das fotos que fiz durante o percurso e não deixo mais porque parte do que visitámos tem que se mostrar pela mão, não deve ser divulgado neste canal. Digo-vos apenas que tive o privilégio de visitar vários dos locais mais intensamente mágicos desta Serra. Para quem, como eu, julgava já saber muito sobre Sintra, eis que me sinto um verdadeiro ignorante e parece que estou a começar tudo de novo.
Esta foto foi tirada da Cruz Alta, num daqueles momentos invulgares em que Sintra parece uma ilha num oceano de nuvens.
Esta é a nova Cruz Alta, depois da outra ter sido destruída por um raio, há muitos anos.
Vista para poente, a partir da Cruz Alta.
Idem
Alto do Chá, no Parque da Pena. Um dos pontos que ninguém conhece (nem eu, que julgava que conhecia o parque) e que é absolutamente encantador.
Um lago que eu também não conhecia e cujo nome não me ocorre.
Se pensam que conhecem a Serra, desenganem-se. Por mim, descobri um mundo novo.
ZM
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