Linda Martini

>> sexta-feira, agosto 29, 2008

Uma das melhores bandas Portuguesas de todos os tempos, provavelmente a melhor banda "viva" nacional, os Linda Martini são praticamente ignorados pelas rádios e quase totalmente desconhecidos do público.

Aqui fica o link para o seu MySpace. Passem por lá e oiçam a totalidade do último álbum online.

Para os poucos que os conhecem, estão a tornar-se uma banda de culto. É impossivel encontrar CD's à venda (para além deste último, disponível na editora Rastilho). Já deve haver exemplares do "Olhos de Mongol" à venda no mercado negro.

Não sei de onde saíram, nem onde foram buscar aquela energia que lhes sai das guitarras, mas apetece ouvi-los incessantemente até derreter os ouvidos. As cordas destas guitarras devem ser feitas com urânio enriquecido!

Se ouvirem falar de um concerto, avisem.

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Aniversário e festas

>> quinta-feira, agosto 28, 2008

Umas fotos perdidas, que fiz no dia de anos da Madalena.

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Nesta, gosto particularmente da tensão que congelei na imagem do momento de soprar a vela. Parece que a moça vai premir o detonador de um cartuxo de nitroglicerina. Até o pobre Lourenço, lá atrás, está com cara de quem vai assistir a uma explosão.

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Este é o fenomenal animador das noites do Twister Gigante, nas festas de Alcobaça. Pena a foto não ter som...

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A luz está um bocado manhosa, mas tudo à volta era neon. Não havia muito a fazer. Gosto da expressão e do bokeh, no fundo.

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Lisbon Photo Walk

>> segunda-feira, agosto 25, 2008

No Sábado passado, ao final do dia, fui participar no Lisbon Photo Walk.
O objectivo era simples: juntar grupos de até 50 fotógrafos, em inúmeras cidades de todo o mundo, para um passeio de 2 horas a fotografar. Todos os passeios aconteceram no mesmo período, apenas diferindo nos respectivos fusos horários. No final, cada participante publica no Flickr as suas melhores fotos e as melhores de todas serão premiadas com um livro sobre Adobe Lightroom 2.0
Às 18:30h, arrancaram da Praça do Comércio cerca de 40 fotógrafos, em direcção ao miradouro de Santa Luzia. Depois seguimos até à Graça, seguindo sempre a linha do eléctrico 28.
Aqui ficam algumas das imagens que fui fazendo:

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Chegados a este ponto do percurso, se repararem nesta foto, verão que encontrámos um eléctrico cuja ligação ao fio eléctrico tinha "descarrilado". A corda que permite colocá-la de volta no lugar estava embrulhada no fio, e já tinham atado à ponta da corda uma massa de malabarismo ou um taco de baseball para irem atirando sobre o fio até desatar o nó. Quando a turba de fotógrafos chegou ao local estavam várias pessoas a tentar resolver a situação. Uma funcionária da Carris (julgo que não era a "guarda-freio") tentou chegar à cobertura do eléctrico para desembrulhar a corda e eis que surge um Neozelandês, muito solícito, que lhe apoia as manápulas em cheio nas nalgas para a ajudar. A moça também não se atrapalhou, mas apesar de terem estado nesta pose tempo suficiente para ficarem registados para a posteridade em diversas máquinas fotográficas, tiveram que encontrar um plano B. Finalmente chega-se outro eléctrico junto do primeiro e o Neozelandês trepa para a cobertura e começa a desembrulhar a corda com a ajuda da tal massa ou taco. Já todos estavamos a prever neozelandês assado para o jantar. Finalmente consegue fazer chegar a corda ao solo, já totalmente liberta do fio eléctrico e desce sob grande ovação. Segundo contou por mail ao Benjamim (a quem pediu um endereço para pedir as fotos), era o seu primeiro dia em Lisboa. O homem ficou enfeitiçado logo nas primeiras horas a deambular naquela cidade. Foi muito emocionante ver Lisboa com olhar de turista, sobretudo depois desta "aventura".

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Finalmente chegámos ao miradouro da Senhora do Monte, já perto do pôr do Sol. Toda a gente foi montando os respectivos tripés (seriam provavelmente cerca de 20) ao longo da guarda do miradouro, tudo a apontar para o rio e para a cidade. Passado algum tempo, aparece um indivíduo a perguntar o que se ia passar. Fartámo-nos de rir e dissemos-lhe que não se ia passar nada mais do que o pôr do Sol e o cair da noite, pelos quais todos esperámos para ir fazendo umas fotos. É fácil perceber a preocupação do homem. Ver algumas dezenas de fotógrafos todos a apontar as máquinas para o mesmo lado, faz pensar que alguma coisa se vai ali passar de extraordinário.
Pareciamos um bando de paparazzi que tivesse tido conhecimento de que a Lili Caneças ia aterrar de pára-quedas na Praça da Figueira.

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Acabámos a comer um delicioso bitoque numa tasca ali da zona, pelo qual pagámos uns míseros 5€. Lisboa é (ainda) uma cidade que não tem preço nem comparação.

O slideshow com a totalidade das fotos que fiz está aqui.

O slideshow com todas as fotos apresentadas no final está aqui (se tiverem paciência para ver quase duas centenas de fotos).

Foi um evento muito engraçado e inspirador. Gostei de ver as fotos que os outros fizeram no mesmo local e à mesma hora que eu. Cada um teve uma visão particular e há no conjunto fotografias notáveis.

Se tiverem paciência, passem por lá.

ZM

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Talentos

>> quinta-feira, agosto 21, 2008



A Ana Ventura submeteu-se à lente do Benjamim. Conheço ambos e congratulo-me com a junção destes dois talentos fenomenais.
Parabéns aos dois.
Aguardamos pela reportagem (que sairá na Visão) e pelos All Star, brevemente, em pés de todo o mundo.
Mais informações em:
Papeis Por Todo o Lado/
Benjamim
DN online

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Duas fotos fresquinhas

>> quinta-feira, agosto 14, 2008

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Torre de vigia de prevenção de incêndios. Nafarros.

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Céu em chamas após o pôr do Sol. Nafarros.

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Anjos e Demónios

>> quarta-feira, agosto 13, 2008

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Óbidos

>> segunda-feira, agosto 11, 2008

Em período de férias, como seria de esperar, as entradas no blog vão sendo mais raras. Uma curta visita a Óbidos, que os leitores habituais já sabem que é lugar de romaria frequente do Arrumário, resultou neste conjunto de imagens que aqui se mostra.

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Aqui o slideshow de todas as imagens, no Flickr.

Boas férias aos que as estão gozando.

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Velhos são os trapos

>> domingo, agosto 03, 2008

Por diversas ordens de razões, estive um longo período sem escalar rocha.
Ultimamente o corpo anda-me a pedir para voltar a escalar.
Há uma memória dos movimentos, do tacto da rocha, do sabor do magnésio, do vento perfumado de mar ou de floresta, que nos fica colada à pele e que nos visita regularmente, nem que seja em sonhos. A atracção pela rocha, ao fim de mais de um quarto de século de prática, é algo com que provavelmente viverei o resto dos meus dias.
Numa das minhas recentes incursões a Sintra, numa tentativa de acordar as fibras musculares atrofiadas, fui surpreendido por um casal de "velhotes" no cimo do Penedo. Julguei que fossem turistas em busca do caminho para o castelo, como acontece frequentemente. A minha primeira impressão viria a revelar-se profundamente errada.
O "velhote" saca do guia de escalada de Portugal, da Jingo Wobbly e pede-me, num italiano macarrónico, que lhe indique no croquis onde estamos.
Procurava um sector com vias fáceis, para onde eu próprio pensava dirigir-me, pelo que acabámos por ir juntos até lá. Pelo caminho, disseram-me que tinham 63 anos(!) cada um e que estavam ali para escalar. Eram alemães, mas só arranhavam italiano e francês. Tentámos comunicar em francês, porque o meu italiano é francamente mau, mas o francês deles não era muito melhor.
Fiquei impressionado com a desenvoltura com que aqueles 2 "velhotes", sobretudo a senhora, progrediam pela falésia, melhor do que muitos "jovens" que por lá tenho visto.
A "velhota" escalava à frente da corda, embora nestas fotos, estivesse na única via que a vi fazer em "top rope" (a corda que lhe dá segurança vem de cima e não de baixo).
Eu andava por lá sozinho, e só nesta altura consegui fazer fotos. A luz está uma trampa, mas o documento é impressionante.
Fiquei pensar onde estavam naquele momento as mulheres portuguesas com a mesma idade. A comparação fez-me admirar esta mulher e desejar que eu próprio venha a ter esta coragem.

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Que sirva de exemplo aos que se deixam escorregar para a velhice por preguiça. Que nos sirva de exemplo a todos. Velhos são os trapos.

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