Já agora, ao vivo...

>> sexta-feira, fevereiro 22, 2013


A fabulosa "Struggle for Pleasure", da banda sonora do Belly of an Architect, de Peter Greenaway.
Ando mesmo em ressonância com o Wim nestes dias, tenham paciência.

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Na sequência do post anterior...



Para quem não conhece esta cantiga, há uma surpresa lá pelo meio.
Acho isto fabuloso.
Evasão.

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Wim Mertens

>> quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Hoje deu-me para aqui:

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Mea culpa

>> sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Ontem li online este texto do Henrique Monteiro e divulguei-o no Facebook com o seguinte comentário:
"Não subscrevo o último parágrafo, mas no geral concordo com este texto. Acho que estamos a viver um tempo de muito populismo e de cada vez mais inveja. O que acho que não está aqui dito é que quanto mais desiguais são as sociedades, mais inflamados ficam esss populismos. Não basta criticá-los, é também necessário combater as suas causas."
O meu amigo Rui, respondeu com este outro comentário:
"O artigo insere-se numa linha de argumentação que parte de um pressuposto errado: aquele que defende que o sistema pode vir a ser atacado por populismos. Ora, o populismo está alapado ao sistema há 36 anos. Francisco Assis lamenta que sectores do PS adoptem um discurso "protofascista do ataque às elite" (que sectores? que discursos?) e considera este elemento caracterizador de uma tendência populista. Não o vejo porém a tirar a mesma conclusão a propósito do discurso constante de ataque aos pobres ("os malandros do RSI"), aos trabalhadores em greve ("os malandros que não querem trabalhar!") e ao comum dos mortais ("esses malandros que andaram a viver acima das suas possibilidades"). Discordo em absoluto quer do cronista, quer do "cronado"."

Mais tarde, ouvi duas notícias que me fizeram pensar melhor no assunto:
Uma, a propósito do pedido obrigatório de facturas, onde se mostrava que os deputados da Nação, quando vão ao bar do Parlamento também não pedem facturas (na generalidade). Ora, um deles dizia que não se justificava pedir a factura do café que acabara de beber porque tinha custado 35 cêntimos.
A outra notícia referia-se à greve da CP que abalou ontem o tráfego ferroviário. Um ferroviário, justamente, reclamava por terem reduzido ou removido os benefícios de transporte gratuito aos ferroviários e família, mantendo contudo esse benefício para as forças da ordem (compreensivel, quanto a mim) e para os deputados (!).

Estas duas notícias juntas fizeram-me pensar na tal questão das elites, de falava Henrique Monteiro no Expresso.
Dir-se-ia que há de facto um sentimento perigoso de afastamento e desrespeito pelas elites que compõem os órgãos do poder, eu acho isso perigoso quando desagua em desagrado pela democracia em si, quando se diz que "são todos iguais" ou "eu não voto para eleger essa corja", etc. Mas a verdade, aqui demonstrada pelas duas pequenas notícias que refiro, é que essas mesmas elites não se fazem respeitar. Alcandoraram-se nas torres do poder e sentem-se verdadeiramente acima dos restantes cidadãos. Por que raio de carga de água é que um deputado bebe café a 35 cêntimos na Assembleia? Estará porventura esse bar aberto ao público em geral? Podemos nós também ir lá beber café a 35 cêntimos? Quem é que paga a diferença para no mínimo os 50 cêntimos que se cobram no mais remoto dos cafés de província? Porque é que um deputado, que tem à partida um vencimento acima da média (coisa que eu não contesto), há-de em cima disso ter privilégios como café abaixo do preço de custo e comboios à borla? Como querem que as pessoas os respeitem se as tratam com tamanha sobranceria?

Afinal não concordo com o Henrique Monteiro. Ponto.

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Merry Valentine

>> quinta-feira, fevereiro 14, 2013

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