Nas montanhas

>> sábado, abril 22, 2006

O Arrumário está de partida para as montanhas.

Durante as próximas duas semanas a redacção estará congelada.

No regresso darei notícias.

ZM

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Uma Pequena Flauta Mágica

>> quinta-feira, abril 20, 2006

Venham descobrir a Flauta Mágica na Gulbenkian!

Uma ópera para maravilhar toda a família!

Uma ópera para maravilhar as crianças!

Uma ópera para nos maravilhar!





No ano em que se comemora o nascimento de um dos mais grandiosos compositores de toda a história da música -Wolfgang Amadeus Mozart - o Descobrir a Música na Gulbenkian apresenta a ópera Uma Pequena Flauta Mágica , numa versão especialmente concebida para um público infantil, logo a partir dos 5 anos de idade.

A Flauta Mágica foi, desde sempre, uma ópera adorada pelo grande público, dos mais jovens aos mais idosos, sejam eles melómanos ou menos entendidos na matéria. A história de encantar, típica dos contos de fadas, o forte sentido humanista e a beleza expressiva e simplicidade incontornáveis da música, fazem desta ópera um instrumento eficaz na sensibilização das crianças e do público em geral à música erudita e ao universo da ópera em particular.

A versão que apresentamos é cantada em português, ou seja, podemos ouvir e saborear as associações das palavras e das músicas que tramam as intrigas e as surpresas da história. Não percam este espectáculo que promete ser uma experiência inesquecível: Venham Descobrir a Flauta Mágica na Gulbenkian!
(de 21 de Junho a 4 de Julho de 2006)

Serviço de Música
Projecto Educativo

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
http://www.musica.gulbenkian.pt
Av. Berna 45 1067-001 Lisboa
Tel. + 351 21 782 3246
Bilheteira: 21 782 3700
Fax. + 351 21 782 3041

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Aires Mateus de novo

>> terça-feira, abril 18, 2006

Descobri recentemente (na revista Arquitectura e Construção) que este prédio da Expo, que eu sempre achei interessante, foi desenhado pelo atelier Aires Mateus e Associados.

Esta é mais uma oportunidade para dizer que a arquitectura Aires Mateus me continua a fascinar, tanto quanto por vezes sinto que não a compreendo. Talvez seja essa a razão porque me apaixona.

Aqui fica uma maquete da casa de Alenquer, que fui ver ao vivo há pouco tempo. É um objecto arquitectónico surpreendente, onde não me imagino a morar, mas que continuo a achar fantástico. Pena estar hoje um pouco menos alvo do que na origem (tinta de má qualidade?) e com umas telas nos portões que lhe dão um ar abarracado. Aínda assim, um objecto apaixonante.
ZM

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O policia

>> sexta-feira, abril 14, 2006

Na Sexta-feira santa, uma vez que os museus nacionais estavam fechados pelo 16º ano consecutivo (desculpem os funcionários, mas já ninguém tem pachorra para esta luta, da qual já nem se deve saber as causas) fomos fazer uma visita ao Oceanário, para mostrar à pequena Madalena, agora com quase 4 anos, os seus tão amados peixes. Uma das suas saídas mais divertidas foi a de dizer:
- Ó mãe esta manta tapa os outros peixes quando eles estão a dromir?

As crianças com menos de 4 anos não pagam entrada, mas os pais também não deviam pagar, porque só temos meia-visita. As crianças acabam por se aborrecer de tanto peixe e temos sempre que abandonar o recinto sem conseguir ver o andar de baixo.


No regresso desta visita, decidimos passar pela Vila Velha de Sintra, para comprar pão para o almoço. Os acessos ao centro histórico estavam caóticos, devido ao estacionamento anárquico de carros (sobretudo espanhóis) por todo o lado. Ao fim de algumas manobras para fugir aos acessos mais condicionados, deixei a minha mulher (grávida de 7 meses) junto à padaria e parei o carro um pouco adiante, mais ou menos em frente ao Café Paris. Não havia mais carros ali encostados, o largo estava desimpedido e eu nem desliguei o motor do carro.
Passados uns minutos fui abordado pelo policia de serviço, dizendo que eu não podia estar ali parado. Até aqui tudo mais ou menos habitual.
Expliquei-lhe que estava apenas à espera da minha mulher, que tinha ido comprar pão. Ele disse que eu tinha que prosseguir. Eu subi um pouco o tom e disse que estava à espera da minha mulher, que estava grávida de 7 meses e tinha ido comprar pão. Ele disse que eu devia ter pedido para parar ali. Assim, como não tinha pedido previamente tinha que seguir. Eu sabia que se seguisse só voltaria a conseguir parar o carro na Ribeira e que teria que subir o Arraçário a pé, com uma criança de menos de 4 anos ou abandoná-la no carro para vir recolher uma pobre mãe, grávida que nem um comboio.
Voltei a dizer, já um bocado enervado, que morava ali já em baixo, estava à espera da minha mulher, grávida de 7 meses, que tinha ido comprar pão, e que além disso tinha uma criança no carro que não podia abandonar.
Ele disse que eu tinha que prosseguir porque não tinha pedido previa e encarecidamente ao magnânimo agente da autoridade para encostar a viatura se faz favor (esta parte já sou eu a exagerar, mas era o que o homem queria que eu tivesse feito). Eu ainda perguntei porque razão ele me ia multar, qual era o motivo. Ele disse que não me ia multar, estava era a dar-me uma ordem. Eu disse o que já todos perceberam, que não havia nenhuma razão para ele me mandar seguir excepto o facto de estar a ser teimoso.
Ele mandou-me seguir…
Então, quando já só me apetecia passar à violência, lembrei-me que gosto mais de dormir na minha cama, na companhia da tal mulher muito grávida, do que num catre de esquadra de subúrbio, na companhia de um qualquer meliante barbudo, com mau hálito e com apetites sexuais desviantes. Meti a primeira e preparei-me para iniciar a marcha.
Só que entretanto a Madalena desata a chorar, assustada com a altercação. Claro que isso me fez saltar definitivamente a tampa. Parei o carro, saí do meu lugar, tirei a criança do carro e tentei acalmá-la. Afastei-me uns metros do carro, do polícia e da altercação até conseguir que a Madalena recuperasse a tranquilidade. Entretanto já a minha mulher voltava ao carro, arrastando a sua volumosa barriga. Sentei a Madalena no carro, sentei-me ao volante e disse ao senhor agente: “Obrigado e boa Páscoa”. Pareceu-me ter visto no seu rosto uma expressão envergonhada quando me respondeu: “igualmente”.

A única marca negativa que trouxe desta história é que a Madalena não conseguiu esquecer a discussão. Veio até casa a pedir-nos entre lágrimas que lhe prometêssemos que não voltávamos a comprar pão naquele “chuper mercado”. Muitas horas depois do ocorrido e após inúmeros pedidos de que não voltássemos a estacionar ali o carro, que fossemos sempre comprar pão a outro lado, etc, estávamos a arrumar a mesa do jantar e ela teve como tarefa trazer o pão de volta para a cozinha. Percebemos o quanto o episódio lhe continuava às voltas na cabeça quando ela disse, com os olhos a brilhar, enquanto nos mostrava os restos do pão do jantar:
“Amanhã não vamos precisar de comprar pão, pois não?”

Boa Páscoa para todos, incluindo o senhor agente, se faz favor.

ZM

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Hestnes Ferreira II

>> terça-feira, abril 11, 2006

Fui finalmente espreitar a exposição sobre a obra de Hestnes Ferreira, no ISCTE. Não se pode dizer que a exposição em si esteja magnífica. É, no entanto, uma boa oportunidade para apreciar este edifício tão especial, bem como outros projectos, alguns bastante interessantes, como a escola secundária Gomes Ferreira, em Benfica, cuja maquete aqui se apresenta.


Pena a exposição estar tão fraquinha e desarrumada.
Mesmo assim, vale a visita.
ZM

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Chipperfield strikes again

>> segunda-feira, abril 10, 2006

Ainda a propósito do Chipperfield, de quem falei no último post, embora tenha procurado lá por casa, não consegui encontrar a revista em que vi a casa de Corrubedo pela primeira vez. Mas aconteceu uma coincidência espantosa. Desde que vi o projecto do Manuel Graça Dias para a segunda fase do empreendimento Bom Sucesso que estava com curiosidade para ver o resto. Fui lá dar mais uma espreitadela e bingo!, dou com a cara do Sr. David Chipperfield lá no meio.
Aqui fica o aspecto da casa Chipperfield do Bom Sucesso, em Óbidos.



Confesso que o Bom Sucesso me parece uma espécie de Real Madrid. Tem as melhores estrelas nacionais, e agora também internacionais, mas julgo que não será capaz de ganhar o campeonato.
Gosto muito de alguns projectos, mas esperava muito mais de outros, que me parece que deram apenas o nome, sem qualquer esforço para fazer casas "com rasgo".
Destaco pela positiva a formidável Inês Lobo, provavelmente uma das arquitectas mais interessantes que temos hoje em Portugal, o Gonçalo Byrne, a dupla Manuel Graça Dias e Egas José Vieira e algumas das casas de Souto Moura e de João Luís Carrilho da Graça.
Uma das coisas que me pergunto é porque é que tantos projectos apresentam casas de banho sem janela, em casas com áreas verdadeiramente generosas. Será que sou a única pessoa que gosta de fazer a barba com a luz do dia e secar a toalha com o ar da rua?
Voltando ao Chipperfield, acho este projecto francamente mediano, sobretudo quando comparado com o que apresentei no post anterior. A orientação da casa parece-me completamente feita ao acaso, havendo muito mais vãos virados a Norte do que a Sul. Além disso, pelos vistos, também ele se rendeu às casas de banho bunker.
É provável que volte a falar do Bom Sucesso. Para o bom e para o mau é de facto um projecto espantoso pelo que reúne de nomes sonantes da praça e pela quantidade infinita de projectos "com qualidade" reunidos numa mesma área.
Boa semana.
ZM

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Uma casa quase perfeita

>> quarta-feira, abril 05, 2006

Uma das mais belas e bem desenhadas casas que alguma vez vi.


Encontrei-a em tempos numa revista e nunca mais a tinha visto, até que tropecei por acaso no blog http://historiasdecasas.blogspot.com/ e dei com ela de novo.
O arquitecto chama-se David Chipperfield e podem ver mais informações sobre ele e os seus projectos no site: http://www.davidchipperfield.co.uk/
O que é que me agrada nesta casa?
Foi construída de costas para a rua e de frente para o mar e a baía, a Sul.
É em banda e tem 4 andares, o que permite poupar energia no aquecimento. Além disso, como já assumi aqui várias vezes, gosto de escadas e de rampas.
O andar da entrada tem sala e cozinha tudo junto, outra coisa que gosto muito. Toda a parede Sul deste andar é em vidro. Só lhe faltam mesmo estores exteriores, para poder sombrear o imenso vão. Perfeito seria um bloco de parede trombe em parte desta área de vidro.
Todas as casas de banho têm janela.
No andar do nível do mar há 3 quartos, todos eles com acesso à praia através de uma elegante rampa.
O andar acima da entrada tem mais 2 quartos, que usam a mesma casa de banho, que assim serve como casa de banho de suite e do outro quarto em simultâneo. É uma solução que sempre pensei que seria interessante e raramente é utilizada.
Neste andar há um terraço encaixado no volume da casa, portanto sombreado pelo andar superior, para o qual dão ambos os quartos. É um toque Aires Mateus, embora neste caso os quartos também tenham janelas para Sul, e não apenas para o terraço. Eu também teria posto aqui umas paredes trombe para aquecer estes quartos.
Finalmente, no último andar há um escritório, com um magnífico terraço, com vista sobre a baia, onde trabalhar deve ser um intenso prazer.
Se excluirmos aspectos de aproveitamento solar, que não foram utilizados e relativamente aos quais eu tenho uma profunda pancada, esta é a casa perfeita para o local onde foi colocada.
É um daqueles projectos que me inflamam a paixão pela arquitectura.
ZM

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Primavera chegou a Sintra

>> terça-feira, abril 04, 2006

No Sábado passado a Primavera chegou finalmente ao meu bairro. Havia gente fora das tocas, máquinas de cortar relva em grande agitação, cheiro a relva cortada, trinchas a tratar madeiras cansadas da invernia, e cheiro a peixe grelhado para o almoço.
Estes 2 robalinhos passaram pelas brasas.
Veja as diferenças.


ZM

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