O Fotoben faz anos

>> sexta-feira, março 31, 2006

A foto de hoje do Fotoben é absolutamente fantástica. Trouxe-a para aqui, para poder ser vista integralmente, coisa que lá não se consegue, o que dificulta a perfeita percepção da imagem.
Esta foto vai directa para o Top Ten das 365 fotos publicadas até hoje.



Além disso, amanhã é o aniversário do site, pelo que há prémios prometidos. Não faltem.
Desde já aqui fica o PARABÉNS do Arrumário.
ZM

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Bonecos de bolso

>> quarta-feira, março 29, 2006

Vejam hoje uma visão diferente da Praia da Ursa, no imperdível Bonecos de Bolso.

ZM

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No rescaldo da colheita do calhau

>> terça-feira, março 28, 2006

Quando fui à Praia da Ursa apanhar a pedrita do Azenhas, aproveitei para ir trazendo também umas fotos, que essas, ao menos, não pesam.
Não tenho tido tempo para updates mais frequentes, mas aqui ficam essas fotos.
Esta praia é das mais belas que conheço. E das mais fotografadas também.



ZM

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Capa de revista (*)

>> terça-feira, março 21, 2006

O Cine-Teatro do Cartaxo é capa da importante revista holandesa A10. A imagem que aqui se mostra não é a capa definitiva, mas uma maqueta que me enviou o Fernando Guerra. Julgo que a fotografia é dele.

Obrigado Fernando.
ZM

(*) Nome de uma via de escalada, no Portinho da Arrábida, de grau 7c.

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Calhaus

>> segunda-feira, março 20, 2006

O Pedro do blog das Azenhas faz hoje 37 aninhos. Num post recente afirmou:
"No meu aniversário, se me quiserem oferecer alguma coisa, aviso que gosto de pedras.
Pedras do mar."
Ora, eu que não sou de meias medidas, decidi ir dar uma saltada à Praia da Ursa, perto do Cabo da Roca, e trazer-lhe uma "pedrita" na mochila.
Andei por lá um bocado para escolher um exemplar "de peso" e aproveitei para trazer também esta foto:

Finalmente escolhi uma pedra que me pareceu apropriada, coloquei-a na mochila e fiz-me ao caminho, de volta ao carro, onde me esperava a minha gravidíssima mulher.

Quando cheguei, afogueado, comentei a rir: "Trouxe uma pedra mais pesada do que a Madalena". Lembro-me bem do que custava andar com ela às costas pelas montanhas, no Verão passado, quando rondaria os 13 ou 14 quilos. Já em casa, pesei-me com e sem pedra e fiquei surpreendido com a minha forma física actual: o calhau pesa nada mais nada menos do que 26 quilos!

Deixei-o ontem à noite junto à porta do aniversariante, embora com algum receio do que aconteceria se, distraído, ele saísse de casa e tropeçasse na coisa. Afinal correu tudo bem e a prenda foi apreciada proporcionalmente ao peso. Só não sei o que ele vai fazer com aquilo, mas se alguém lhe quiser dar um calhau maior provavelmente terá que usar uma grua.

Dar é divertido, sobretudo quando envolve mais esforço que massa, como foi o caso.

Feliz aniversário, amigo e vizinho Azenhas.

ZM

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Cine Teatro Municipal do Cartaxo

>> sábado, março 18, 2006

Chegou finalmente o momento de conhecer ao vivo o Cine Teatro Municipal do Cartaxo, um projecto da dupla Cristina Veríssimo e Diogo Burnay (por acaso meu primo).

É um edifício entalado entre outros, mas que se destaca pela originalidade do alçado que dá para a rua. Depois de surpreendidos pela improvável fachada da entrada, ficamos igualmente boquiabertos com o desenho do foyer. A massa de betão das bancadas da sala principal forma o tecto deste magnífico espaço, que surge como que pendurado no vidro da fachada, sem que se perceba bem o que é que segura toda aquela massa.

Os jogos de luz são uma constante em todo o edifício.

O espectáculo que estava a decorrer era mesmo a limpeza do palco. As actrizes não ficaram muito satisfeitas com o registo destas imagens, mas acho que valeram a pena.

Fiquei cheio de vontade de lá voltar em hora de espectáculo de verdade.

As paredes são quase todas cobertas com estas ripas que as tornam leves e acolhedoras. Além disso, como já dizia o Obelix, tornam o espaço maior.

Dão um efeito óptico muito interessante.

Mais um jogo de luzes, partilhado entre a janela real e a caixa de luzes artificiais, junto à entrada da sala de cinema.

O bar do foyer, em mezanine sobre a entrada. Belíssimo.

Uma daquelas passagens aéreas que tanto me agradam.

A fachada da entrada, com o seu surpreendente "chapéu" de betão.



Juntamente com o teatro azul de Almada, da dupla Egas José Vieira e Manuel Graça Dias, formam uma parelha de equipamentos semelhantes que provam o que eu não me tenho cansado de dizer: a arquitectura portuguesa está bem e recomenda-se.

Se quiserem ver fotografias a sério, dêem uma saltada a http://www.ultimasreportagens.com/ do Fernando Guerra. Gosto de publicar a minha própria visão dos projectos, mas o Fernando é outra Guerra :-)

Este Cine Teatro já está a funcionar. Se for caso disso procurem a programação e passem por lá.

Outras informações em http://www.cm-cartaxo.pt/cartaxo/NoticiasEventos/Noticias/Reabilita%C3%A7%C3%A3o+do+Cine-teatro.htm

ZM

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Tight Rope

>> sexta-feira, março 17, 2006

Last night I dreamed I died and that my life had been rearranged into some kind of theme park.
And all my friends were walking up and down the boardwalk.
And my dead Grandmother was selling cotton candy out of a little shack.
And there was this big ferries wheel about a half mile out in the ocean, half in and half out of the water.
And all my old boyfriends were on it.
With their new girlfriends.
And the boys were waving and shouting and the girls were saying Eeek.
Then they disappeared under the surface of the water and when they came up again they were laughing and gasping for breath.

In this dream I'm on a tightrope and I'm tipping back and forth trying to keep my balance.
And below me are all my relatives and if I fall I'll crush them.
This long thin line.
This song line.
This shout.
The only thing that binds me to the turning world below and to all the people and noise and sounds and shouts.
This tightrope made of sound.
This long thin line made of my own blood.
Remember me is all I ask and if remembered be a task forget me.
Remember me is all I ask and if remembered be a task.
This long thin line.
This long thin line.
This long thin line.
This tightrope.
Remember me is all I ask and if remembered be a task forget me.
This long thin line.
This long thin ine.
This long thin line.
This tightrope made of sound.

Laurie Anderson - Tightrope (álbum Bright Red - Warner Bros. 1994)

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Duas correcções

No post sobre os edifícios que me agradam na zona de Alcântara, não referi o autor de dois projectos que me parecem muito interessantes: O condomínio da chaminé e o Hotel Ópera. Comentários posteriores de dois simpáticos leitores e amigos corrigiram essa falha:

Oi amigo.

O condomínio de que dizes não ter muita informação, foi projecto por um Senhor Frederico Valsassina...talvez já tenhas ouvido falar. Chama-se "Alcântara-Rio". http://www.fvarq.com
Zepa

(...) quanto ao Hotel Ópera... é de outro Master: Manuel Salgado

aquele abraço.
Miguel "Teco" Taborda

Ficámos assim a saber que o tal condomínio é do Frederico Valsassina, cujo trabalho gabei no mesmo post, e o Hotel é do Manuel Salgado, responsável, entre outras coisas, pelo planeamento urbano do Parque das Nações, co-autor do CCB, etc.

Confesso que foi com agrado que descobri que obras que me atraíram sem conhecer o seu autor, são afinal de arquitectos com provas dadas. É um pouco como se declarasse bom um vinho sem rótulo para descobrir depois que era Pera Manca ou Barca Velha. (Se calhar estou a exagerar um bocadinho, mas é só um exemplo) :-)

Obrigado aos meus dois amigos Zé Pedro e Miguel Taborda, sempre atentos aos meus disparates.

Bom fim-de-semana, se o tempo o permitir.

ZM

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Mina de S. Domingos

>> terça-feira, março 14, 2006

Estava há uma série de tempo para ir visitar as ruínas da Mina de S. Domingos, alguns quilómetros a Sul de Serpa. Este Domingo fomos dar um passeio pelo Alentejo e acabámos por ir lá dar. É um local estranho, simultaneamente belo e assustador.

Esta "lagoa" aparentemente inofensiva contém água ácida, com uma cor nada apetecível para banhos.

Sinais de arqueologia industrial.


A mina encerrou há "apenas" 40 anos, em 1966, já eu era nascido!

Sente-se uma energia estranha. Por vezes pareceu-me ver uma multidão de formigas a caminhar por entre os pavilhões abandonados e a transportarem minério do fundo dos buracos.

Estas máquinas transportam-nos para a revolução industrial.


Ali ao fundo vemos a igreja. Parece impossível que este cenário esteja em plena margem esquerda do Guadiana, no meio do "deserto" alentejano.

Se for caso disso, um dia desses passem por lá.
Respirem fundo e sintam este mundo estranho de enxofre, ácido e ruínas.

ZM

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Naturanima na Peninha

>> sexta-feira, março 10, 2006

A empresa Naturanima tem agora programas de animação ambiental na Peninha, Sintra.
Aqui fica o folheto de divulgação:



Que tal uma volta de burro pelas imediações da Peninha?
Passem por lá.
Bom fim-de-semana.
ZM

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Prédios

>> segunda-feira, março 06, 2006

A zona de Alcântara tem um ambiente particular. Na semana antes do Carnaval estive a fazer uma formação nesta zona e diverti-me a fotografar alguns dos prédios da zona, dos mais antigos aos mais modernos.

Há muitos prédios como este em excelente estado. Têm sido recuperados nos últimos tempos. Uma das coisas que aprecio é o tamanho das janelas, coisa rara na arquitectura urbana de Lisboa.

Os prédios de gaveto estiveram na moda durante uma determinada época. Sempre me encantaram as varandas e janelas destas esquinas.

Aqui temos um prédio recente, com uma solução curiosa para as varandas. Têm umas portadas de correr que têm o efeito de um rectângulo de sombra portátil, para refrescar alguma zona por encomenda.

Mais um magnífico prédio de gaveto, com as tais varandas que sempre me intrigaram.

Num registo recente, temos este condomínio do qual não tenho muita informação, mas que tem (mais uma vez) uma caracteristica que me atrai: as janelas enormes.

Esta chaminé, como uma âncora num passado industrial, dá alguma graça ao conjunto.



Esta zona de Lisboa tem sido bastante enriquecida, em termos arquitectónicos, nos últimos tempos. Agrada-me igualmente a residência geriátrica da Junqueira (de Valssassina) e o Hotel Ópera, perfeitamente encaixado entre os pilares da ponte, mimetizando um dos seus contrafortes.

ZM

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Mais um Carnaval no frio.

>> quinta-feira, março 02, 2006

Como já vem sendo tradição, este Carnaval voltei ao circo de Gredos. As previsões meteorológicas não eram muito optimistas, mas decidimos ir refrescar as ideias mesmo assim.
O refúgio onde ficaríamos dista habitualmente cerca de duas horas e meia do local onde se deixam os carros. Desta vez, devido à intensa queda de neve, ao final de algumas horas de dura caminhada acabámos por concluir (acertadamente) que não tínhamos condições para chegar ao tão ansiado refúgio. Assim, regressámos ao ponto de partida e fomos procurar local para dormir. O esforço da longa marcha a subir sobre um espesso manto de neve tinha-me deixado tão fatigado que dormi o verdadeiro sono dos justos.
No dia seguinte (Domingo) alugámos raquetes de neve e voltámos a iniciar a caminhada em direcção ao refúgio de Elola, em pleno circo de Gredos. Senti-me um verdadeiro esquimó ao caminhar pela primeira vez sobre a neve fofa com o auxílio das raquetes. É bem mais fácil e divertido do que pensava.
Encontrámos alguns grupos de pessoas que desciam devido ao mau tempo, como tínhamos feito no dia anterior. Quem não tinha raquetes, mais cedo ou mais tarde dava a volta para trás. Já perto da parte mais alta do percurso, tentámos em vão recolher dados de um PDA emprestado para utilizar num GPS de um grupo de Pamplona. A tarefa revelou-se impossível de realizar e o vento gelado quase nos transformou em estátuas de gelo. O tal grupo de Pamplona deu a volta e nós decidimos arriscar a travessia, entre muita neve, muito vento e muita bruma.
Quase fizemos uma festa quando avistámos a placa que nos indicava o final da travessia dos Barrerones, a zona mais exposta do percurso. Faltava-nos ainda uma grande parte do caminho, com algum risco de nos perdermos, mas os nossos experientes guias levaram-nos a bom porto e foi com grande emoção que finalmente atingimos o refúgio. Julgo que teremos sido os únicos a fazê-lo naquele dia.
No dia seguinte, acordámos sob um espesso manto de nevoeiro, que se foi dissipando às primeiras horas, dando lugar a um dos mais belos dias que vivi numa montanha. Havia neve por todo o lado, mas finalmente o céu estava azul, sem um único farrapinho de nuvem.

Estávamos à porta do refúgio a celebrar o bom tempo quando vemos um vulto a deslocar-se na nossa direcção. Tratava-se de um conhecido do guarda do refúgio, que tinha sido surpreendido pelo temporal do dia anterior e que, apesar de conhecer bem o local, se tinha perdido, acabando por dormir ao relento, sozinho e sem qualquer fonte de luz!
Parecia um sobrevivente de um massacre. Chegou ao refúgio com a expressão de um afogado resgatado das ondas.
Nessa altura já estávamos sozinhos no refúgio, depois de um outro grupo que lá se encontrava ter decidido regressar, provavelmente com receio de mais temporal.
Pela nossa parte, fomos para uma pequena cascata gelada dar uso às ferramentas de escalada no gelo. Escalei pela primeira vez na vida uma cascata à frente da corda, a proteger-me com parafusos de gelo. Fiquei viciado, mas deu para ver que estou muito verdinho nesta actividade. Aqui, ao contrário do que acontece na rocha, não convém muito cair. As protecções colocadas no gelo são um bocado temperamentais e as ferramentas que temos nas mão e nos pés não são muito compatíveis com a dinâmica da queda.
Mais tarde tentaria uma outra cascata, já mais a sério, e pela segunda vez num curto espaço de tempo, fui forçado a voltar humildemente para trás por falta de coragem para avançar.

Escalar sobre gelo é uma actividade perigosa, mas muito, muito viciante.
Poderão achar estranho, mas uma sucessão de coincidências fez com que nenhum de nós os seis levasse uma máquina fotográfica para o refúgio, pelo que apenas disponho destas três singelas fotos, tiradas muito longe dali, que dão um aspecto da quantidade de neve que por lá havia.
No dia seguinte, regressámos ao carro pelo caminho mais longo, para gozarmos a paisagem e o bom tempo. Fizemos um percurso algo mais cansativo, mas valeu bem pela vista que pudemos apreciar das montanhas em redor.
Às vezes sinto-me um bocado como se fosse um madrileno viciado em surf. Regresso das montanhas e já só penso na próxima vez que puder voltar.
Já dizia o Variações: "só estou bem aonde não estou".
Enquanto almoçávamos, mesmo antes de regressarmos a casa, a televisão transmitia um especial sobre o Carnaval no Brasil. Nós tinhamos estado nos antípodas desta forma de viver o Carnaval. Desde a temperatura à euforia tudo estava no pólo oposto. Senti-me um ermita largado numa pista de dança de uma discoteca nova-iorquina.
Não consigo deixar de preferir a nobreza das montanhas ao hedonismo destes Carnavais, mas isso são cá coisas minhas.

ZM

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