Outro barrete

>> segunda-feira, janeiro 30, 2006

Este barrete, aqui apresentado pela modelo Madalena, de 3 anos e meio, é da Hilda Portela. Foi uma generosa oferta da Ana Ventura. Além de quentinho é muito divertido.

Já ficaram com duas boas sugestões para aquecerem os crânios neste gelado período que estamos vivendo.
Boa semana.
ZM

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Enfiar o barrete.

>> sexta-feira, janeiro 27, 2006


Querem comprar um gorro divertido para os vossos filhos, sobrinhos, vizinhos, conhecidos, irmãos, etc?
Visitem o blog da Ana Madragoa. Custam entre 13 e 16 Euros, mais 2.80 Euros de portes, se forem à cobrança.
Divertidos, não são?
Obrigado Zepa, pela dica.
ZM

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Moby again

>> quinta-feira, janeiro 26, 2006



Lembram-se de vos ter em tempos falado do Moby? Pois é, hoje descobri outro Moby: o cão do Daniel, da Barriga de um arquitecto.

É uma história comovente.








Agora é o Calimero que precisa de encontrar uma família de acolhimento. Eu confesso que já lá tenho em casa demasiadas patas para me poder dar ao luxo de acrescentar mais 3, mas desejo ao Calimero sorte no seu processo de adopção.

Vejam toda a história aqui.

Boa sorte Calimero! Manda um abraço ao Daniel.

ZM

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Miguel Branco

>> terça-feira, janeiro 24, 2006

No rescaldo da visita ao CAMJAP, de que falei há 2 posts, apresento (para os que não conheciam já) o pintor Miguel Branco.
Lá pelos idos de 1999 ou 2000 vi uma exposição deste pintor num edifício da Expo, junto do Oceanário. Já não me lembro qual era. Achei o trabalho muito interessante e atá adquiri o catálogo dessa exposição. Uma das coisas mais atraentes destas obras era a sua reduzida dimensão.


As paredes eram muito grandes, cheias de branco, pontuadas por estes quadrinhos minúsculos, que obrigavam o visitante a aproximar-se da obra até quase sujar o nariz com tinta.


As personagens são uma espécie de mini-humanóides, com ar de pose para o retrato.


Têm todos uma expressão vagamente infeliz, mas misteriosa. Dá mesmo vontade de os conhecer melhor.


Parecem duendes que combinaram uma sessão fotográfica na floresta.


Mas afinal, o que é que isso tudo tem a ver com o CAMJAP.
É que na visita que fizémos, fomos conduzidos pela Susana, já não sei a que propósito, aos 2 quadrinhos de Miguel Branco que fazem parte da colecção do Centro e que vos mostro aqui em baixo.




Nestes dois últimos quadrinhos, a personagem já é claramente humana, mas a sua dimensão é ainda mais reduzida, porque se perde mais no espaço do quadro. O tamanho real dos quadros não será muito maior do que o que aparece num ecrã de 17 polegadas. Devem ter cerca de 15 cm no lado maior.
Desta vez o homenzinho está numa praia, mas tudo parece um pouco frio e húmido. A mim causam-me algum arrepio. Continuo a encontrar neles uma aura de mistério, como se tivessem algo a dizer que eu não consigo compreender.
O homem que molha os pés, no penultimo quadro (talvez o mais impressionante e atraente de todos eles) olha-me com ar de desafio. Sinto uma vertigem que me impele a mergulhar na janelinha, penetrando no seu mundo liliputiano. Parece-me que o vejo correr pela beira da água, mirando-me por cima do ombro, como quem diz:
"Segue-me!". Tenho a certeza que teria muita coisa fantástica a revelar-me.

Se for caso disso, passem por lá e sigam-no.

ZM

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La Double Vie de Veronique

>> segunda-feira, janeiro 23, 2006

Um comentário de Dora B. fez-me descobrir o seu fantástico blog.
Já está nos favoritos, aqui à esquerda.
Obrigado Dora.
ZM

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Um Dragão na Banheira

>> sexta-feira, janeiro 20, 2006

Como devem ter verificado, o Arrumário tem andado um bocado parado. O trabalho não me tem deixado respirar e o tempo restante tem sido ocupado por um outro projecto.
No Domingo, a convite da Susana, levámos a Madalena ao Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão para ver uma história em movimento: "Um Dragão na Banheira".

Fomos recebidos pela Margarida Botelho e pela Dora Batalim, que tinham mesmo uma banheira para levar as crianças a visitar o museu.

Curiosamente, esta banheira soltou-se dos canos e partiu, sobre rodas à descoberta de histórias perdidas entre belíssimas peças de arte moderna.

As janelas do museu são um fantástico cenário para a apresentação de algumas obras.

Junto a uma janela, já bem no fim do museu, ouvimos a história do dragão Jupo.

Nas paredes, as personagens das fotografias e dos quadros seguiam atentamente o desenrolar da história.

Aquele senhor, lá atrás, pendurado na parede, ficou oprimido com a conversa.

No jardim, a chuva caía copiosamente. O movimento da folhagem dava um ar dramático às aventuras do Jupo.


Aqui, está toda a gente debaixo do mar.

As crianças procuram, com ar de Sherlock Holmes, pistas para localizarem o Jupo, perdido pelo museu.

A chuva continua a regar o jardim.

Bem embrulhados em mantinhas coloridas, os miúdos procuram o Jupo nas grutas replectas de obras de arte.

Já no final da aventura, vemos a Madalena a divertir-se na escada de caracol.

Um grande Obrigado à Susana pelo convite.

Com ou sem crianças, com ou sem histórias, o CAMJAP merece uma visita cuidada. Voltarei a este assunto brevemente.

Bom fim-de-semana.

ZM

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Solução

>> sexta-feira, janeiro 13, 2006

Afinal houve muito boa gente que percebeu a lógica da coisa. De facto basta "ler" a swquência anterior:

1
Um 1 -> 11
Dois 1 -> 21
Um 2, um 1 -> 1211
Um 1, um 2, dois 1 -> 111221
Três 1, dois 2, um 1 -> 312211
13112221
1113213211
31131211131221
13211311123113112211
11131221133112132113212221
And so on, and so on, and so on.


Parece que a primeira a revelar a descoberta foi a Desconhecida. Tem duplo parabéns. Porque descobriu a sequência e porque fazia anos ontem (vinte e tal, mas não digo quanto é o tal). Obrigado aos participantes.

Bom fim-de-semana.

ZM

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Números

>> quinta-feira, janeiro 12, 2006

Hoje deixo-vos aqui uma sequência que não consegui resolver. Foi-me apresentada pela Luísa do Tintas & Trapos. O desafio é compreender a lógica e preencher a(s) próxima(s) linha(s).
Amanhã revelo o segredo.
Como diria o meu antigo chefe: "bon courage"!

1
11
21
1211
111221
312211
?


ZM

PS: Num comentário aqui abaixo, a Alma Minha andou perto, mas falhou um dígito. Ou não acertou na lógica, ou acertou mas fez mal o copy paste. A próxima linha será:
13112221. Qual será a seguinte?

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Aniversário

>> terça-feira, janeiro 10, 2006

O Arrumário faz hoje um ano.

A redacção agradece aos leitores a fidelidade demonstrada.

ZM

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Uma casa de sonho

A sala de jantarNa Sexta-feira passada, pelas sete da tarde, com alguma apreensão, puxava uma corda que faz tocar o sino na fachada nascente da Casa do Cipreste, em Sintra. Tive a imensa honra de ser convidado para jantar pelo actual proprietário da casa, Martinho Pimentel, bisneto do genial arquitecto Raúl Lino. A razão da estranheza era o facto de apenas nos "conhecermos" por e-mail. O convite prendia-se com os textos publicados neste blog sobre o autor do projecto e sobre a casa.
O sino ecoou na tranquilidade daquela rua de S. Pedro, surpreendendo-nos com a amplitude da sua reverberação. Era o toque de entrada numa noite que hoje me parece ter-se passado noutra dimensão.
Martinho foi um anfitrião dedicado, muito simpático, que nos conduziu pelo serão como se fosse aquela a sua profissão. A enorme casa estava confortavelmente aquecida, como se esperasse nobres para o jantar. Começamos por nos sentar um pouco na belíssima sala de estar, muito confortável, onde junto à lareira quebramos o gelo.
Martinho mora sozinho na Casa do Cipreste, mas dir-se-ia que havia um séquito de empregados, com sapatos de lã, que invisíveis iam tomando conta de tudo, para que nada falhasse na produção de um serão cinematográfico.
Quando a conversa já estava mais solta fomos conhecer a cozinha onde Martinho prepararia o jantar. Enquanto o arroz cozinhava demos uma volta por toda a casa. O que já conhecia da Casa do Cipreste – e não era pouco – revelou-se nada. Esta é seguramente a mais integrada no terreno de todas as casas que conheço de Raul Lino. Todo o desenho é de uma harmonia espantosa. A casa enrosca-se em torno dos restos de uma antiga pedreira, num abraço orgânico, que cria uma simbiose perfeita com o terreno. Não nos foi possível apreciá-la com a luz do dia (talvez noutra ocasião), mas os recortes de noite que pudemos vislumbrar pelas janelas demonstram que o arquitecto sabia onde as queria colocar. Eu, que sou um apreciador de grandes áreas vidradas, entendi pela primeira vez a importância dos enquadramentos da paisagem por janelas criteriosamente colocadas. A distribuição é labiríntica, mas surpreendentemente funcional e harmoniosa. Os espaços ligam-se por inúmeras portas, degraus e escadarias, que fazem a casa parecer um organismo vivo, cheio de ar, como se respirasse. Os pequenos espaços e recantos fazem sentir que há mais gente por ali. Posso estar enganado, mas acho que percebo porque é que Martinho tem tanto gosto em receber. Toda a atmosfera convida à presença de pessoas. Talvez a Casa do Cipreste tenha por vezes alguma fome de gente.
Fomos percorrendo as diversas divisões, apreciando as fotografias da noite pelos óculos das janelas. Cada uma, uma obra de arte.
Finalmente, já completamente engolidos por um edifício com 90 anos de vida, regressámos à cozinha. A pedido da pequena Madalena, que não gosta do escuro, Martinho “acendeu” as luzes da sala de jantar. Porquê as aspas? Porque a sala não tem luz eléctrica. Num pormenor de requintado bom gosto, a luz eléctrica foi proibida de entrar na sala onde se come. De resto, as velas (18 se não me engano) fornecem uma iluminação doce, que eu ignorava. Um outro pormenor desta sala é o seu comportamento acústico. Há locais precisos em que quando falamos sentimos um outro eu a falar-nos ao ouvido. Somos totalmente surpreendidos com o som da nossa voz atrás da cabeça. É uma sala concebida para se conversar, mas uma pessoa de cada vez e baixinho. Mais uma vez, a vista para o Paço Real da Vila é monumental, passe o pleonasmo.
Martinho transpira uma tranquilidade contagiante. Jantar por ali é um exercício de relaxamento. O jantar apareceu feito, entre conversa e visita guiada, sem que déssemos por isso, sem stress, como se uma talentosa cozinheira que não conseguíamos ver tivesse calmamente dado conta do recado.
Até a sobremesa, umas deliciosas maçãs assadas, temperadas com vinho do Porto e passas, apareceu feita no final do repasto, sem que percebêssemos qualquer agitação.
Depois voltámos à sala de estar, onde o lume, cuidado pelo mordomo que não vimos, ardia vigorosamente, tornando a atmosfera muito agradável.
Esta sala que fica no andar de entrada da casa, o mais alto, é na fachada poente um baluarte sobre a paisagem, um convite à contemplação, protegido pela altura a que se encontra. É um salão enorme, cujo chão de tábuas corridas tem as mais longas tábuas de soalho que vi na vida. As tábuas percorrem todo o comprimento da sala, sem qualquer costura pelo meio (talvez 10 metros, as mais longas). Também neste compartimento houve um cuidado especial no seu comportamento acústico. Aqui não há ecos, parecendo, quando falamos, que a sala é mais pequena do que é de facto.
Até aqui não falei dos azulejos, um material muito utilizado na arquitectura Raul Lino. A Casa do Cipreste não é excepção, tendo muitas zonas decoradas com azulejos que lhe dão uma atmosfera realmente assinada. Muitos objectos desta casa têm o já célebre símbolo do Cipreste, de azulejos a cortinados, passando por candeeiros e panos do pó.
Ainda tivemos tempo de dar uma curta vista de olhos a uma parte do jardim. Todo este percurso pela parte de baixo da casa é uma viagem labiríntica, que nos faz percorrer em corredores e escadas caminhos que estariam desenhados nos rochedos.
É espantoso como foi possível projectar esta casa antes de ter ferramentas informáticas de ajuda ao desenho.
Um elemento com uma presença muito forte é a água. O átrio central, que liga os quartos, a entrada, as duas salas, e uma das escadas para o andar de baixo, tem uma pequena fonte, onde pinga sem cessar um fio de água. O canto desta fonte espalha-se por todo o espaço e faz verdadeiramente sentir que a casa vive. Também no jardim a água se faz notar, num lago que reflecte a fachada poente da casa, fazendo-a parecer maior, vista daí.
Quando finalmente abandonámos a casa, fiquei com a estranha sensação de ter estado noutra dimensão. Uma casa com 90 anos tem necessariamente uma vibração e uma energia especiais, adquiridas ao longo de várias gerações de habitantes. Esta particularmente tem vários factores que amplificam essas energias: continua propriedade de descendentes do arquitecto que a concebeu para si próprio; encontra-se num dos mais magníficos locais do mundo, em termos monumentais e paisagísticos; e tem um desenho prodigioso que a faz parecer mais um elemento vivo, aninhado sobre os penedos e a vegetação luxuriante da serra.

Não sei o que será dela no futuro. Até por isso, sou hoje uma pessoa muito mais rica porque tive a oportunidade de ouro de passar um serão com o bisneto de um arquitecto que muito admiro, naquela que me parece ter sido a sua melhor obra de todas: a que criou para si próprio num local que parecia impossível.
Só quando entrámos no carro é que percebi o quanto me estava a sentir “em casa”.
Às vezes penso que sonhei.

Obrigado Martinho.

ZM

PS: Fotos retiradas do livro Raúl Lino, da Editorial Blau

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A queda

>> sexta-feira, janeiro 06, 2006

Para quem não tinha a ideia do que é uma queda em escalada desportiva, aqui fica um registo, muito bem caçado pelo Carlos Pereira, de um grande voo de Miguel Loureiro, no Dente do Leão, junto a Sesimbra. Felizmente a aterragem correu bem e tudo não passou de mais uma forte injecção de adrenalina.


ZM

PS: isto tem andado um bocado morto porque o trabalho não me tem deixado respirar. A redacção pede desculpa pelo incómodo.

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A família

>> terça-feira, janeiro 03, 2006


Esta é a família da Madalena. Ela, o pai, a mãe e o mano (que ainda está na barriga).
Os desenhos das crianças sempre me comoveram, mas os desta autora em particular têm um valor especial.

ZM

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A melhor anedota de Loiras de todos os tempos.

>> segunda-feira, janeiro 02, 2006

No Contra-Indicado

Divirtam-se!

Bom ano de 2006.

ZM

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